A polícia investiga a possibilidade de suicídio. O óbito ocorreu um dia após ela ter sido alvo de mandado de busca e apreensão na nova etapa da Operação Sem Desconto, que apura supostas fraudes que teriam causado prejuízo superior a R$ 6 bilhões a aposentados e pensionistas do INSS. O laudo necroscópico ainda não foi concluído e não foi localizada carta de despedida. Íris era proprietária de uma consultoria e está sob investigação pela proximidade com o presidente da Conafer, Carlos Roberto Ferreira Lopes, cuja prisão foi decretada, mas ele não foi encontrado.
Pessoas próximas relataram que Íris manteve relacionamento com Carlos Lopes e que, após isso, seu padrão de vida teria mudado, com ostentação e mudança para uma mansão no Jardim Botânico, em Brasília, antes de ela retornar a Minas. A empresa de Íris, aberta no final do ano passado, registrava capital social de R$ 200 mil, e o e-mail de contato divulgado era ligado à própria Conafer. Em suas redes sociais, ela mostrava a rotina na fazenda e se identificava como indígena Maxakali, de Machacalis.
A Conafer é um dos principais alvos da investigação da Polícia Federal. Documentos apontam aumento de 16.000% nos descontos em folha promovidos pela entidade, que passaram de R$ 350 mil em 2019 para R$ 202 milhões em 2023. Se você enfrenta momentos difíceis ou conhece alguém em sofrimento emocional, procure ajuda profissional. O CVV atende gratuitamente pelo número 188, 24 horas por dia.

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