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sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

A DU TO RA



LATERAIS E ADUTORAS
Uma tubulação em irrigação pode, conforme a finalidade, ser designada como
adutora, ramal ou lateral. A adutora é aque
la tubulação que vai da bomba até a área a ser
irrigada. Normalmente é a tubulação de maior diâmetro. Os ramais são aquelas tubulações
que conduzem água para os diferentes setore
s a serem irrigados. E a lateral é aquela
tubulação onde estão conectados os emissores, sejam eles aspersores, gotejadores ou
microaspersores. Como pode ser deduzido, uma lateral possui vazão variável. No primeiro
trecho é conduzida a vazão que atende a todos os emissores. No segundo trecho, após o
primeiro emissor, é conduzida a vazão total menos a vazão do primeiro emissor. No último
trecho é conduzida a vazão do último emissor apenas.
MATERIAIS EMPREGADOS EM TUBULAÇÕES
1.
PVC (cloreto de polivinila)
Os tubos de PVC são bastante práticos po
is são leves e seu custo é relativamente
baixo. Existem tubos com diferentes espessuras com finalidade de tolerarem maior
pressão. As classes de pressão são designadas em geral como PN40, PN60, PN80,
PN100, PN125... o que significa que toleram até 40mca, 60mca, 80mca.....
O diâmetro externo dos tubos PN40, PN60... é o mesmo. A espessura é,
obviamente, diferente. O diâmetro interno é portanto variável. Dessa maneira, as
conexões (joelho, luva, tê...) servem a todos os tubos de um mesmo diâmetro
nominal, porém de classes de pressão diferentes.
Alguns tubos PVC são fabricados com dimensões especiais, para substituírem
tubulações de ferro fundido ou
para utilizar as conexões
de ferro fundido existentes
no mercado e com alta resistência. Esses tubos recebem a designação defofo
(diâmetro equivalente ao ferro fundido). O quadro a seguir apresenta as dimensões
comerciais mais comuns no mercado brasileiro.
DN (mm) DE (mm) DI (mm) PN60 DI (mm) PN80 DI (mm) PN125
100 118 112,6 118,8 108,4
150 170 162,2 161,2 156,4
200 222 212,0 210,4 204,2
250 274 261,6 259,8 252,0
300 326 311,2 309,0 299,8
DN: diâmetro nominal, DE: diâmetro externo, DI: diâmetro interno
Além dos tubos defofo, existem tubos irrigação muito usados na irrigação localizada
com classe de pressão PN40 (40 mca) com os seguintes diâmetros em milímetros (DN/DI):
(35/35,7), (50/48,1), (75/72,5), (100/97,6). Embora a tabela acima apresente diâmetros de
até 300mm, já existe no mercado brasileiro a partir de 2003, tubos com diâmetro de 400 e
500mm.2.
polietileno - Os tubos de polietileno são muito utilizados na irrigação por gotejamento,principalmente nas laterais. As seguint
es dimensões em milímetros são comuns
(DN/DI): (12/10,5), (16/13,8), (17/14,8),
(20/18,2). Os tubos de polietileno também
têm classe de pressão como PN25, PN40, etc.
Também são utilizados como microtubos
para abastecer microaspersores com diâmetro externo de 6mm e diâmetro interno de
4mm. Também são utilizados como tubos de comando para conduzir água dos
solenóides até as válvulas hidráulicas.
Em geral têm diâmet
ro externo de 8mm e
interno de 5mm.
3.
Aço zincado (AZ)
São tubos de aço revestidos com uma ca
mada de zinco para proteção contra
ferrugem. São muito utilizados em adutoras que trabalham sob classe de pressão
elevada, quando o PVC não é recomendável. Os tubos AZ também são utilizados
em conjuntos pivô central. Os diâmetros mais comuns são de 6, 8, 10, 12 e 14
polegadas (150, 200, 250, 300 e 350mm). A foto apresentada na seção Tipos de
Juntas/flange ilustra um tubo de aço zincado.
4.
Ferro galvanizado
São tubos de ferro revestidos com uma camada de zinco. Na
irrigação são empregados apenas em conexões como ilustra a
figura ao lado:
5.
Ferro fundido (fofo)
São tubos de ferro fabricados em fundição. O ferro derretido
é colocado em fôrmas para produção dos tubos. São muito pesados e seu uso em
irrigação é bastante raro. Apenas as conexões são bastante empregadas para
conectar os tubos PVC linha defofo.
TIPOS DE JUNTAS
1.
Engate rápido

2.Junta soldável
Esta junta consiste basicamente em lixar a ponta e a bolsa a serem coladas. A cola é
na verdade uma pasta que funde (derrete) o PVC, unindo as partes. Para que a cola
possa aderir bem, recomenda-se lixar as partes a serem soldadas. Existe ainda umasolução limpadora que permite melhorar ainda mais as condições para solda pois remove as impurezas 3..Junta elásticaEsta junta é bastante interessante pois permite que um tubo possa se deslocar dentro do tubo subseqüente. Este fato permite a expansão e contração de redes adutorasconferindo maior flexibilidade.Este tipo de junta também é interessante quando trata-se de tubos de grande diâmetro que quando unidos por cola costumam se soltar.Flange A junta tipo flangeada é a união dos tubos com parafuso e porca. Entre os flanges
coloca-se um anel de encosto (borracha). É preciso cuidado ao escolher os flanges das conexões pois existem duas normas comuns no mercado (ANSI e DIN). Anorma DIN é mais empregada no Brasil e na Europa enquanto a norma ANSI é bastante utilizada nos Estados Unidos 5.Rosca Esta junta consiste em rosquear os tubos no interior da luva (conexão que une ostubos). Os tubos e conexões unidos por junta tipo rosca são raros pois requer muito tempo para sua execução. Para evitar vazamentos, recomenda-se enrolar a rosca com uma fita de material teflon, mais comumente conhecida como fita veda rosca.Cerca de 10 voltas são suficientes para uma boa vedação.DIMENSIONAMENTO DE ADUTORASO critério básico para dimensionar uma adutora é o da velocidade máxima, que não deve ultrapassar 2 m/s, equivalente a 7200 m/h.Este limite é estabelecido para evitar:Sobrepressão elevada quando há interrupção do fluxo (golpe de Aríete)Vibrações na tubulação que reduzem a vida útilPerda de pressão excessiva já que a mesma é diretamente proporcional à velocidade da água Costuma-se também estabelecer um limite mínimo de velocidade para evitar a deposição de partículas que possam estar presentes na água. Em geral, 0,5 m/s é suficiente.Como a seção transversal dos tubos é circular, o diâmetro interno mínimo pode ser obtido através da expressão:I (mm)  0,42 * Q0,5 Onde Q é a vazão em litros por hora. Por exemplo, podemos calcular o diâmetro interno de uma tubulação para transportar 20 m3/h, ou seja 20000 l/h: DI (mm) > 0,42 * 20000 0,5 DI > 59,4 mm Seria preciso verificar, obviamente, qual o tubo omercial que pode fornecer o
diâmetro calculado acima. Além de calcular o diâmetro interno de uma tubulação, também temos que avaliar asperdas de pressão que ocorrem ao longo dessa tubulação, com objetivo determinar qual deve ser a pressão na entrada para que seja possível entregar noal da adutora a vazão correta, na pressão certa.com base na equação de Hazen
Williams (válida para diâmetros superiores
a 75mm e fluxo turbulento = Número de
Reynolds > 50000). Essas condições são facilmente obtidas quando se estabelece a
velocidade limite de 2 m/s.
Hf = 3163 * L * (Q/C)
1,852
/ D
4,87
Onde hf é a perda de carga em metros de coluna de água (mca), L é o comprimento
da tubulação em metros (m), Q é a vazão em litros por hora (l/h) e D é o diâmetro
interno da tubulação em milímetros (mm)
. C representa o coeficiente de Hazen
Williams, que descreve matematicament
e a rugosidade do tubo. Para tubos
plásticos seu valor é de 140 a 145 enquanto para tubos de aço zincado seu valor é de
135 a 137.
Exemplo: Calcular a perda de carga de uma adutora de PVC com 300 mm de
diâmetro interno, que transporta 480 mil litros por hora num comprimento de 1000
metros.
Hf = 3163 * 1000 * (480000/145)
1,852
/ 300
4,87
Hf = 9,02 mca.
É importante ressaltar que a pressão na entrada de uma adutora deve ser tal que possa
superar a pressão requerida no final, a perda de
carga ao longo da mesma, e o desnível entre
a entrada e a saída. Por exemplo, se a adutora acima fosse acionar um aspersor canhão que
requer 50 mca para seu funcionamento, localizado numa posição 15 metros acima,
Pentrada = pressão de operação + perda de carga + desnível
Pentrada = 50 + 9,02 + 15 Pentrada = 74,02 mca.
DIMENSIONAMENTO DE LATERAIS
O critério de dimensionamento de uma lateral é tal que a perda de carga ao longo da
lateral não deve ultrapassar 55% da perda ad
missível no setor sendo irrigado. A perda
admissível no setor deve ser de no máximo 20% da pressão de operação dos emissores
instalados na lateral. Este critério implica, para laterais na horizontal, que a perda de carga
deva ser inferior a 11% da pressão de operação do emissor. Este critério é bastante
empregado em países como Estados Unidos, Espanha e Israel. No Brasil, alguns técnicos
ainda insistem em utilizar como critério que a
perda de carga ao longo
da lateral não deva
superar 20% da pressão de operação, o que nos parece uma perda excessiva.
O limite de 20% da pressão de operação
no setor é bastante interessante porque
garante, para emissores cuja vazão é diretamente proporcional à raiz quadrada da pressão,
um limite de 10% aproximadamente de variação na vazão. Isto nos leva a refletir que o
critério é na verdade não permitir que a vazão, dentro de um mesmo setor sendo irrigado,
não varie mais que 10% da vazão média. Assim, a quantidade de água aplicada a todas as
plantas será bastante similar, assim como
a quantidade de adubos aplicados caso haja
fertirrigação.
Por isso, para dimensionar uma lateral esta
beleça antes a perda de carga tolerável.
Para calcular a perda de carga, aplica-se muito a equação Universal (Darcy Weisbach)
Hf = f (L/D) (V
2
/2g)
Para fluxo em laterais, do tipo laminar, Blasiu
s sugere que o fator de perda de carga (f) seja
calculado como:
f = 0,32 / Nr
0,25
onde Nr = V D /
ν
onde n é a viscosidade da água (0,000001 m2/s para 20 graus de temperatura).
Combinando as equações acima obtém-se numa forma mais simples:
hf (mca) = 0,47 * L * Q
1,75
/ D
4,75
onde L é o comprimento (m), Q é a vazão em li
tros por hora (l/h) e D é o diâmetro interno
em milímetros (mm). Esta equação é válida para temperatura da água de 20 graus. Para
temperatura de 25 graus a perda de carga seria 2,8% menor.
Cabe ressaltar que a vazão ao longo de laterais é variável já que em intervalos regulares
existem emissores liberando água. Assim, a vazão máxima ocorre no início da lateral e a
vazão do último trecho é apenas a vazão do último emissor. Como a vazão é variável, a
equação de perda de carga acima poderia superestimar a perda de carga. Para isto aplica-se
um fator de correção (F) designado como fator de múltiplas saídas. Este fator pode ser
calculado como:
F = 1 / (m + 1) + 1 / (2 * N) + (m – 1)
0,5
/ (6 * N
2
)
Onde N é o número de saídas (número de emissores) e m é o expoente da vazão na equação
de perda de carga. Caso seja empregada a equação de Hazen Williams, m = 1,852. Caso
seja empregada a equação acima m = 1,75.
Por exemplo, dimensionar uma lateral para abastecer 10 aspersores de 700 l/h cada,
espaçados entre si de 12 metros e operando com pressão média de 20 mca. A lateral teria
então 120 metros de comprimento e vazão total de 7000 l/h.
Neste caso, adotando 11% da pressão de operação como perda tolerável, temos:
Hf < 0,11 * 20 ou seja menor que 2,2 mca.
O fator de múltiplas saídas seria:
F = 1 / (1,75 + 1) + 1 / (2 * 10) + (1,75 – 1)
0,5
/ (6 * 10
2
)
F = 0,415
Experimentando tubulação DN35 PN40 (DI = 35,7)
Hf = 0,47 * 120 * 7000
1,75
/ 35,7
4,75
Hf = 12,73 mca
Aplicando-se o valor de F, Hf = 12,73 * 0,415, ou seja: Hf = 5,28 mca (muito acima de 2,2
mca que é o permitido)
Experimentando tubulação DN50 PN40 (DI = 48,1)
Hf = 0,47 * 120 * 7000
1,75
/ 48,1
4,75
Hf = 3,09 mca
Aplicando-se o valor de F, Hf = 3,09 * 0,415, ou seja: Hf = 1,28 mca (abaixo de 2,2)
Portanto, escolheríamos tubulação DN50 para esta lateral. 
V.1. Definição É o conjunto de encanamentos, peças especiais e obras de arte destinados a promover o transporte da água em um sistema de abastecimento entre
  • captação e reservatório de distribuição;
  • captação e ETA;
  • captação a rede de distribuição;
  • ETA e reservatório;
  • ETA e rede;
  • reservatório à rede;
  • reservatório a reservatório.
V.2. Classificação
  • de acordo com a energia de movimentação do líquido: gravidade, recalque e mista;
  • de acordo com o modo de escoamento do líquido: livre, forçada e mista;
  • de acordo com a natureza da água: bruta e tratada (Figura V.1).
Figura V.1 - Esquema da terceira adutora de Campina Grande
V.3. Vazão de dimensionamento
  • adução contínua sem reservatório  Q = K1. K2. q . P / 86 400 (l/s);
  • adução contínua com reservatório  Q = K1 . q . P / 86 400 (l/s).
  • adução descontínua com reservatório  Q = K1 . q . P / n . 3 600 (l/s) para "n" horas de funcionamento diariamente.
V.4. Dimensionamento hidráulico para escoamento livre (líquido escoando com superfície livre a pressão atmosférica local - canais a céu aberto, galerias, etc) Chezy: ,
Manning: C = R 1/6. n-1
Velocidade: V = R 2/3 . J 1/2 . n-1,
com limites em função da qualidade do líquido e do material de revestimento das paredes do conduto, por exemplo mínimas de 0,45 m/s para água bruta e de 0,15 m/s para água limpa (tratada). Para outros limites consultar Tabelas 14.4 e 14.5 do Manual de Hidráulica de Azevedo Netto, 7a edição.
V.5.  Dimensionamento hidráulico para escoamento forçado 
Com o líquido escoando a pressão diferente da atmosférica externa ao conduto, por exemplo nos recalques, sucções, sifões, trechos com ponto final mais alto etc, recomenda-se trabalhar com velocidades entre 0,60m/s e 0,90m/s. Quando a pressão interna for maior, velocidades superiores a 1m/s em geral requerem justificativas técnicas, especialmente com rigoroso cálculo do golpe de aríete e seus dispositivos de amortecimento.
- Linha piezométrica
a) Fórmula de Darcy (apresentação americana)
J = f. [V2/(2g.D)] = [8f /(g.p2)] . (Q2/D5 )
onde "f" é determindo pela expressão semi-empírica de C. F. Colebrook, divulgada em 1938,

onde K é a rugosidade equivalente (TABELA III.1), ou seja, tamanho das asperezas, e K/D é a rugosidade relativa, grandeza esta de grande significado para se analisar a confiabilidade de uma expressão para cálculo das perdas. Esta equação também é conheccida como Equação Universal de Perdas de Carga.
b) Opicionalmente, em predimensionamentos,  Hazen-Williams (aplicada tradicionalmente para diâmetros de 50mm a  3500mm)
J = 10,643.C-1,85. D-4,87. Q 1,85
com os valores de "C" devidamente estimados (TABELA III.3).
- Predimensionamento para recalque
  • para adução contínua: D = 1,2 . Q1/2 (fórmula de Bresse )
  • para adução descontínua: D = 1,3 . (X/24)1/4. Q 1/2, X menor que 24 horas (fórmula de Forchheimer ).
Notas
- Jaques Antoine Charles Bresse (1822-1883), nascido em Vienne, Isère, professor de Matemática em Paris.
- Philipp Forchheimer (1852-1933), natural de Vienna, Áustria, professor de Hidráulica em Aachen e Graz. - Potência
P =  g . Q . H para Q em m3/s ou P =  Q . H / 75 para Q em L/s e P em CV.

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Linhas adutoras e órgãos acessórios
8 LINHAS ADUTORAS E ÓRGÃOS ACESSÓRIOS
8.1 Generalidades
Adutoras – destinam-se a conduzir água entre unidades que precedem a rede distribuidora.
Não possuem derivações para distribuição, porém pode haver ramificações (subadutoras).
Traçado das adutoras – deve-se levar em consideração a topografia, as características do solo e as facilidades de acesso.
Evitar regiões acidentadas – encarece a construção e gera pressões elevadas nos pontos baixos.
8.2 Classificação das adutoras
8.2.1 Quanto à natureza da água transportada a) adutoras de água bruta b) adutoras de água tratada
8.2.2 Quanto à energia para a movimentação da água 8.2.2.1 Adutoras por gravidade a) em conduto forçado
Figura 8.1 b) em conduto livre ou aqueduto
Figura 8.2 c) combinação de conduto forçado e livre
Figura 8.3
8.2.2.2 Adutoras por recalque a) único recalque
Linhas adutoras e órgãos acessórios
Figura 8.4 b) recalque múltiplo
Figura 8.5 8.2.2 Adutoras mistas
Figura 8.6
8.3 Dimensionamento hidráulico das adutoras por gravidade 8.3.1 Valores intervenientes
Há necessidade do conhecimento prévio dos seguintes elementos:
a) Vazão de adução(Q) ® calculada em função da população e quota per-capta b) Comprimento (L) e desnível - dados físicos c) Material do conduto (coeficiente C de Hazen-Williams ou k da fórmula universal)
Geralmente, essas duas fórmula são utilizadas para o dimensionamento das adutoras.
Linhas adutoras e órgãos acessórios
Exercício-exemplo 8.1: Uma adutora interligando 2 reservatórios distanciados entre si de 4820 m, deverá veicular uma vazão média de 150 l/s. Os níveis médios de água nesses reservatórios correspondem às cotas altimétricas de 237,45 m e 215,73 m, respectivamente.
Determinar: a) o diâmetro dessa adutora admitindo ser a mesma de cimento-amianto (C=140); b) a vazão efetiva que pode aduzir e a velocidade correspondente. Solução:
DH = 237,45 – 215,73 = 21,72 m m/m L
Q D0,367 m
Adota-se diâmetro comercial imediatamente superior, ou seja, D = 0,40 m. Vazão efetiva:
Q V \ V = 1,50 m/s
8.3.2 Aspectos a serem considerados
- As perdas localizadas são desprezadas (muito pequenas quando comparadas com as perdas distribuídas);
- A linha piezométrica (L.P.) deve ficar acima da tubulação (para evitar pressão negativa);
- Quando houver possibilidade de ocorrer pressões dinâmicas ou estáticas excessivas, dividir a adutora em trechos à intercalar reservatórios à quebra de pressão.
Figura 8.7 – Adutora de gravidade com caixas de quebra de pressão.
Linhas adutoras e órgãos acessórios
a) b)
Figura 8.8 – a) Pressão dinâmica de serviço; b) Pressão estática com registro na extremidade de jusante.
8.4 Dimensionamento hidráulico das adutoras por recalque 8.4.1 Valores intervenientes
Os seguintes elementos devem ser conhecidos: a) Vazão (Q); b) Comprimento (L); c) Desnível a ser vencido (Hg); d) Material do conduto.
Determinar o diâmetro D do concreto e a potência P da bomba.
Figura 8.9 – Adutora por recalque. Há infinidade de pares de valores de D e P.
8.4.2 Solução de casos práticos
Condição de mínimo custo à Fórmula de Bresser: QKD= (K @ 1,2).
Perda de carga distribuída (DH) à Fórmula de Hazen-Williams. Hm = Hg + DH
Linhas adutoras e órgãos acessórios
Exercício-exemplo 8.2: Determinar o diâmetro de uma adutora de recalque com uma extensão de 2.200 m destinada a conduzir a vazão de 45 l/s, vencendo um desnível geométrico de 51 m.
Tubulação de ferro fundido: C = 100; hB = 0,62 Solução:
m/m DC
DH = J x L = 0,0059 x 2.200 = 12,98 m Hm = 51,0 + 12,98 = 63,98 m mHQ P h g61,92 CV
8.5 Peças especiais e órgãos acessórios


Numa adutora por gravidade, em conduto forçado, aparecem as seguintes peças especiais: - válvulas ou registros de parada;

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álvulas ou registros de descarga;
- válvulas redutoras de pressão;
- ventosas.
Nas adutoras por recalque, há de considerar ainda:
- válvulas de retenção; - válvulas aliviadoras de pressão.
Figura 8.10 – Válvulas em linhas adutoras.
Linhas adutoras e órgãos acessórios
Válvulas ou registros de parada à destinam-se a interromper o fluxo de água. Uma delas é geralmente colocada à montante, no início da adutora. Outras são colocadas ao longo da linha, distribuídas em pontos convenientes para permitir o isolamento e esgotamento de trechos por ocasião de reparos.
Figura 8.1 – Registro de gaveta oval com flanges e cabeçote.
Figura 8.12 – Válvulas de gaveta (vista interna). Figura 8.13 – Válvula borboleta.
Figura 8.14 – Válvula borboleta (vista interna).
Linhas adutoras e órgãos acessórios
Figura 8.15 – Válvula de globo.
Válvulas de descarga à são colocadas nos pontos baixos das adutoras, em derivação à linha, para permitir a saída da água sempre que for necessário.
Válvulas redutoras de pressão à são dispositivos intercalados na rede para permitir uma diminuição permanente na linha, a partir do ponto de colocação. Desempenham função semelhante às caixas de quebra de pressão.
Figura 8.16 – Influência da válvula redutora de pressão na posição da Linha Piezométrica.
Ventosas à são dispositivos colocados nos pontos elevados de tubulações e destinam-se a permitir a expulsão do ar durante o enchimento da linha ou do ar que normalmente se acumula nesse ponto.
Por outro lado, as ventosas deixam penetrar o ar na tubulação quando ela está sendo descarregada. Sem isso, a adutora passaria a apresentar pressões internas negativas.
Válvulas de retenção à são instalados no início das adutoras por recalque, quase sempre no trecho da saída de cada bomba. Destinam-se a impedir o retorno brusco da água contra as bombas na sua paralisação ou falta de energia elétrica.
Figura 8.17 – Válvula de retenção tipo portinhola.
Linhas adutoras e órgãos acessórios
Linhas adutoras e órgãos acessórios
Válvulas aliviadoras de pressão ou válvulas anti-golpe à são dispositivos que permitem reduzir a pressão interna das tubulações quando estas sofrem a ação do golpe de aríete.
São instaladas geralmente no início das adutoras por recalque, de grande diâmetro, nas quais as válvulas de retenção sofrem solicitações maiores e poderão não suportar os esforços resultantes da sobrelevação de pressão.
Figura 8.19 – Válvula aliviadora de pressão.
8.6 Obras complementares
Principais obras que complementam as linhas adutoras:
a) ancoragens à são dispositivos constituídos por blocos de concreto e tirantes colocados junto a curvas, tês, extremidades ou outras peças, para suportar o componente de esforços não equilibrados oriundos da pressão interna;
Figura 8.20 – Ancoragem.
b) caixas intermediárias à são estruturas, semelhante a pequenos reservatórios, intercaladas em linhas de gravidade para permitir quea água entre em contato com a atmosfera. Utilizam-se para quebrar a pressão em adutoras de grande desnível ou para evitar que a linha piezométrica intercepte o perfila da tubulação;
Linhas adutoras e órgãos acessórios
Figura 8.21 – Adutora com caixa intermediária para ajuste da Linha Piezométrica em relação à tubulação.
c) “stand-pipes” à também denominados chaminés de equilíbrio, são estruturas intercaladas geralmente no trecho de transição entre uma adutora de recalque e uma adutora de gravidade. Tanto a entrada como saída ficam na parte inferior, podendo o nível de água oscilar no interior da estrutura com as flutuações nas vazões de bombeamento ou de escoamento no trecho de gravidade;
Figura 8.2 – “Stand-pipe” entre linhas de recalque e linhas de gravidade.
d) pontes, pontilhões, pilares e berços à são estruturas destinadas a suportar trechos de tubulações que, por razões de segurança ou outros motivos, não devem ser apoiadas diretamente no terreno.
Pontes e pontilhões são empregados na travessia de rios, fundos de vale ou terrenos alagadiços e os túneis. Os pilares e berços destinam-se a receber diretamente a carga da tubulação, tendo cada tubo uma ou duas peças de suporte.
e) túneis à os próprios túneis funcionam como condutos de água. As paredes são revestidas com espessa camada de concreto, suficientemente lisa, para melhorar as condições de escoamento.
8.7 Materiais utilizados em adutoras
Os materiais utilizados na fabricação de adutoras são: ferro fundido, aço, concreto e cimento amianto. A aplicabilidade de cada tipo deverá ser estudada criteriosamente em cada caso, levando-se em conta as condições de funcionamento hidráulico da adutora, a
Linhas adutoras e órgãos acessórios pressão interna e a durabilidade do material, face às características do solo, às cargas externas e à natureza da água transportada.
Nas adutoras em conduto forçado por gravidade utilizam-se os tubos de ferro fundido, de aço, de cimento-amianto e de concreto simples ou armado. Já nas adutoras de recalque, devido à maior ocorrência de golpe de aríete, têm sido preferidos os tubos de ferro fundido ou de aço.
a) Tubos de ferro fundido à apresenta alta resistência às pressões positivas e negativas, às cargas externas e aos choques verificados durante o transporte e assentamento. Apresenta longa durabilidade, apesar do fenômeno de envelhecimento que se traduz na formação de incrustações na parede interna, quando a água transportada apresenta baixo pH. Isto aumenta a rugosidade, que resulta em diminuição gradativa da vazão de escoamento. Diâmetros comerciais: 50 a 1200 m.
b) Tubos de aço à utilizados em adutoras sujeitas a elevadas pressões internas ou que se destinam a veicular grandes vazões. As principais desvantagens atribuídas aos tubos de aço são a menor resistência tanto a corrosão como as cargas externas e às pressões internas negativas. Diâmetros comerciais: 100 a 2.0 m.
c) Tubos de concreto à há dois tipos de tubos de concreto: simples e armado. Os tubos de concreto simples são destinam-se a adutoras em conduto livre, ou quando em conduto forçado, para baixas pressões de serviço. Os tubos de concreto armado podem ser construídos para resistir a pressões bem elevadas. A estrutura da parede conta com armadura de aço simples ou protendido e, às vezes, ainda com uma camisa de aço. Diâmetros comerciais: 300 a 3.0 m.
As condições de escoamento são boas graças à pequena rugosidade das paredes. Uma das desvantagens é o peso exagerado que dificulta o manuseio em todas as fases. Outra desvantagem é a dificuldade de reparação e substituição de peças.
d) Tubos de cimento-amianto à podem ser utilizados em adutoras por gravidade. Oferece alta resistência à pressão interna, podendo atingir uma pressão norma de serviço de até 150 metros de coluna de água. Tem paredes lisas para assegurar excelentes condições de escoamento. A principal objeção que se faz no seu uso referese ao ataque que pode sofrer de águas e solos agressivos.
e) Outros: PVC e Poliéster com fibra de vidro.
8.8 Exemplo de cálculo em adutoras 8.8.1 Ancoragem
O objetivo do bloco de ancoragem é transferir a reação do escoamento para o solo. O bloco deverá ter uma área tal que a resultante do esforço dividida por essa área seja menor que a tensão admissível do solo, ou matematicamente:
(8.1)
onde: R – resultante do esforço devido ao escoamento; A – área do bloco;
-------------------------------------------------
Linhas adutoras e órgãos acessórios t – tensão admissível do solo. Esforços nas curvas:
ApR(8.2)
Exemplo: Q = 340 l/sCurva 90°
D = 600 mp = 60 m.c.a. = 6 x 104 kgf/m2
90 sen
R\ R = 23.92 kgf ou R = 23,9 tf
Para calcular a ancoragem, aplica-se o coeficiente de segurança de 1,5 \ R = 23,9 x 1,5 = 36,0 tf
Dimensionamento do bloco de ancoragem:
R deve ser absorvida pela área L x H. Deve-se conhecer a taxa de compressão do solo e adotar a metade deste valor
Adota-se t = 25 tf/m2
Por exemplo: t = 50 tf/m2
R = 36 tf ; t = 25 tf/m2 Adotando H = 1,0 m
×HL R Þ R = t.L.H
36 = 25 x L x 1,0 Þ L = 1,45 m
8.8.2 Pressão em ponto qualquer da adutora a) Adução por gravidade
Linhas adutoras e órgãos acessórios
Pressão em A: pA = HA – zA HA = H1 – J x LA onde
Exemplo: H1 = 32 m ; H2 = 20 m ; L = 1.0 m ; LA = 250 m ; zA = 23 m
HA = H1 – J x LA = 32,0 – 0,012 x 250 \ HA = 29,0 m pA = HA - zA = 29,0 – 23,0 \ pA = 6,0 m b) Adução por recalque
Pressão em B: pB = HB – zB HB = (Hm + z1) – J x LB
onde
L HzHL
Exemplo: Hm = 20,0 m ; z1 = 5,0 m ; H2 = 20,9 m ; L = 1.0 m ; LB = 500 m ; zB = 10,0 m


HB = (Hm + z1) – J x LB = (20,0 + 5,0) – 0,0041 x 500 \ HB = 2,95 m PB = HB – zB = 29,0 – 10,0 \ pB = 12,95 m

EU TE ABASTEÇO, TU ME ABASTECES, ELE ABSTECE, NÓS ABASTECEREMOS

Rede de abastecimento de água


Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
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Uma rede de abastecimento de água é um sistema projetado com componentes hidrológicos e hidráulicos incluindo:
  1. a bacia ou área geográfica para coleta de água;
  2. um reservatório de água não tratada (acima ou debaixo da terra) tais como um lago, um rio ou lençol freático de um aquífero subterrâneo;
  3. um meio de transportar a água da fonte para o tratamento, tal como canalização subterrânea, aquedutos e/ou túneis, geralmente denominada de adutora;
  4. purificação de água;
  5. transmissão do tratamento, por canos para armazenamento de água tratada e
  6. distribuição através de canos do reservatório até o consumidor (casas, indústrias, etc)
O produto entregue ao consumidor é a água potável.

Tratamento da Água

Virtualmente todos os grandes sistemas grandes precisam tratar a água; um fato que é regulado globalmente, pelos Estado e agências federais, como o Organização Mundial de Saúde (OMS) ou o Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos. A purificação de água normalmente acontece próximo ao ponto finais de entrega a fim de reduzir custos de bombeando e as chances de contaminação da água após o tratamento.
Tratamento superficial da água geralmente consiste tradicional de três passos: clarificação, filtração e desinfecção. Clarificação refere-se à separação de partículas (sujeira, matéria orgânica, etc.) da água. Adição química (i.e. alume, cloreto férrico) desestabiliza as partículas carregadas e os prepara para clarificação por decantação ou flotação. Filtros de areia, antracite ou de carbono ativado refinam a água, removendo partículas menores. Embora existam outros métodos de desinfecção, o método preferido é o de adição de cloro. O cloro mata bactérias efetivamente e a maioria dos vírus e mantém uma proteção residual na água no decorrer da rede de abastecimento.
Uma vez tratada, cloro é acrescentado à água e que é então distribuída pela rede de abastecimento local. Hoje, são construídos sistemas de abastecimento de água tipicamente de tubos circulares de plástico, ferro ou de concreto.

SALVE A NATUREZA


Uma solução ecológica para todos
Para todos os fins, é fundamental o uso da água de chuva. Não podemos mais desperdiçar este recurso essencial para os seres vivos da terra.
O ChoveChuva é único aparelho no mercado que faz todas as operações para o armazenamento correto da água de chuva. Simples, eficiente e de baixo custo.
1º -Separa material grosso: galhos, folhas, penas e fezes de passarinho.
2º Adiciona cloro automaticamente pela passagem da água nas pastilhas.
3º Filtra partículas de até 25 microns.
RESERVATÓRIO: Reserve em um tanque protegido da luz solar e faça uso para todos os fins.
ChoveChuva é um equipamento de design compacto, leve e fácil de ser instalado. A vazão de tratamento é compatível com um cano de 100 mm de saída da calha.
PERGUNTAS MAIS FREQUENTES:  
PODE-SE BEBER ÁGUA DE CHUVA?
A água de chuva é considerada pura, pois ela passa por um processo de destilação natural. Ela pode ser consumida tranquilamente pelo ser humano desde que tratada nas operações fundamentais: Filtrada em 25 micras (que corresponde a 6 vezes o tamanho de um grão de talco) e adequadamente clorada e posterior armazenamento de qualidade.

EXISTEM PAÍSES QUE FAZEM USO POTÁVEL DA ÁGUA DE CHUVA?


Sim, a água de chuva tratada é consumida em muitos países, como Austrália, Eua e inclusive no semi árido brasileiro. Na europa e na Austrália, por exemplo consome-se água de chuva como nós consumimos água mineral: engarrafada e rotulada, e é considerada uma água de altíssimo grau de pureza.


QUAL A RELAÇÃO CUSTO / BENEFÍCIO DO APROVEITAMENTO DA ÁGUA CHUVA?

A relação custo/ benefício vai depender da quantidade de água estocada. Quanto maior o volume captado maior o benefício.
Aconselhamos que o reservatório tenha capacidade de 10.000 L ou mais. Após a instalação do sistema ChoveChuva, que tem um custo muito baixo, toda água captada tem também custo muito baixo:perto de zero.

O TIPO DE TELHADO, TEM ALGUM APROPRIADO?

Os telhados são projetados para o fácil escoamento da água que é recolhida pelas calhas e que são, naturalmente, os dutos de centralização da captação. A água de chuva pode ser, portanto, captada em qualquer tipo de telhado. Este equipamento tem a facilidade de se adadaptar aos novos e aos antigos já instalados.

COMO É FEITA A MANUTENÇÃO E LIMPEZA DO CHOVECHUVA?

Todos os estágios do sistema ChoveChuva são facilmente laváveis, inclusive o filtro de tecido, que tanto pode ser lavado quanto substituído se necessário. Sua manutenção é muito simples. Na compra do equipamento acompanham 3 unidades de filtro-bag sobressalentes para serem trocadas a cada temporada de chuva.

QUAL A FUNÇÃO DAS PEDRAS DE CALCÁRIO NO CAPTADOR?

A função das pedras no sistema é para, em casos de chuvas ácidas, (raríssimos na maior parte do Brasil), o calcário neutralizar algum resquícios do gás SO2 que não se dissipou no contato com o telhado.

A POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA CONTAMINA A ÁGUA DA CHUVA?

Outros gases poluentes atmosféricos como o CO, NOx, O3 embora muito prejudiciais ao homem, na atmosfera, não prejudicam a qualidade da água de chuva. Há controvérsias neste item. De qualquer maneira as pedras de calcário serão neutralizadoras de quaisquer alterações nas águas das chuvas.

PARA OS POSTOS DE GASOLINA, O CHOVECHUVA FUNCIONA?

Postos de Gasolina levam uma grande vantagem por terem sempre uma grande área como telhado de captação de água.
E como se gasta água nos postos: para lavagem de carros, abastecimento de radiadores, lavagem dos ambientes, banhos de funcionários etc.
Importante lembrar também é a imagem ecológica correta que o posto passa ao público. Uso de água de chuva e posto de gasolina é um casamento indissolúvel.

QUAL A NECESSIDADE DE CLORAR A ÁGUA?

Clorar água é fundamental e atende à portaria 518 de março de 2004 do Ministério da Saúde.
Desinfeta e elimina os microorganismos nocivos à saúde, prevenindo mais de 100 doenças que são trasnsmitidas pela água.

O MERCADO JÁ APROVOU ESTE PRODUTO?

O ChoveChuva (patente requerida) é resultado aprimorado de centenas de equipamentos artesanais que fabricamos desde 2006. Praticamente 98% dos clientes ficaram satisfeitos e indicaram os amigos. Agora com máquinas apropriadas para industrializá-lo temos condições de atender à crescente demanda com preços e benefício muito melhores.

A NATUREZA PEDE SOCORRO

Devido a crescente pavimentação das cidades e conseqüente carência da infiltração das águas, muitas estão exigindo a captação pois, o sistema pluvial já não mais suporta o volume de água. Cidades inundadas, ruas encobrindo veículos, dramas e desastres constantes.

Todos agora devem colaborar e experimentar uma nova economia e inserir-se no conceito ambiental correto de preservação.
Porque a natureza pede socorro, acreditamos que a nossa proposta ultrapassa o sentido comercial. É uma forma de resgatar o humano, uma forma de eternizar-se.
Não deixe de fazê-lo enquanto ainda é possível !

CHOVE CHUVA. PÁRA AQUI


O sistema ChoveChuva que oferecemos, desenvolvido pela nossa empresa, é o único que trata a água de chuva por completo, inclusive, se necessário for, para beber.
Imagine que num telhado de 100 m2 numa intensa chuva desperdiça-se até 15 m3 que poderiam estar armazenados, evitando as erosões e economizando recursos financeiros.
Nos tempos que estamos vivendo, a utilização desta água vai muito além da economia e da contenção de água nas vias públicas: é um gesto simbiótico com a natureza, é uma reflexão prática sobre a vida no planeta.
O sistema consiste na utilização do telhado e calhas como captadores da água de chuva, que por um processo de turbilhonamento em torno de um cilindro, separa água dos resíduo, folhas e material particulado de maior proporção. A água passa por pedras de calcário, por um clorador para eliminar os microorganismos nocivos e depois por um filtro que retém partículas de 25 micrômetros, fabricado especialmente para este fim. Lembramos que 25 micrômetros é uma partícula menor que um grão de talco.
Após o ChoveChuva , a água pode ser armazenada em cisternas aterradas ou de superfície.
Então, posso também dizer: eu contribuo para o Planeta que é a casa de todos!

O QUE É ADUTORA?

É o conjunto de encanamentos, peças especiais e obras de arte destinados a promover o transporte da água em um sistema de abastecimento entre captação e reservatório de distribuição; captação e ETA; captação a rede de distribuição; ETA e reservatório; ETA e rede; reservatório à rede; reservatório a reservatório
.adutora é uma canalização destinada a conduzir a água entre as unidades de um sistema público de abastecimento de água que antecedem a rede de distribuição. É a captação principal (tubulação principal) de um sistema de bombeamento de água, seja para irrigação, seja para armazenamento.

Significado de Adutora

s.f. Canal, tubo que leva água de uma fonte a um reservatório, ou de um reservatório a outro.

Definição de Adutora

Classe gramatical: substantivo feminino
Separação das sílabas: a-du-to-ra

Exemplos com a palavra adutora

A adutora recebeu o nome do deputado Helenildo Ribeiro (morto em 2006), um dos 90 congressistas inicialmente acusados de integrar a chamada máfia dos sanguessugas. Folha de São Paulo, 15/07/2009
Cerca de 285 mil moradores da zona sul de São Paulo e da cidade de São Caetano do Sul (Grande São Paulo) terão o fornecimento de água interrompido na madrugada deste sábado (18) para obras em uma adutora, devido a obras do metrô. Folha de São Paulo, 17/07/2009
Lula, ao discursar na inauguração de uma adutora em Palmeira dos Índios (134 km de Maceió), elogiou Collor e Juscelino Kubitschek ao dizer que não era habitual que presidentes percorressem o país para "sentir o drama do povo". Folha de São Paulo, 15/07/2009

Outras informações sobre a palavra

Possui 7 letras
Possui as vogais: a o u
Possui as consoantes: d r t
A palavra escrita ao contrário: arotuda

Anagramas de adutora

  • tourada
  • atuador
  • aturado
  
Abastecimento de Água
O Transporte de Água




Adução
Adução é a tubulação usada para a condução da água do ponto de captação até a ETA, e da ETA até os reservatórios de distribuição, sem a existência de derivações para alimentar as canalizações de ruas e ramais prediais.
Classificação das adutoras
   a) Quanto à natureza da água transportada
  1. Adutora de água bruta: transporta a água da captação até a Estação de Tratamento.
  2. Adutora de água tratada: transporta a água da ETA aos reservatórios de distribuição.
   b) Quanto à energia utilizada para a movimentação água
  1. Adutora por gravidade em conduto livre: A água escoa sempre em declive, mantendo uma superfície livre sob o efeito da pressão atmosférica. Os condutos podem ser abertos ou fechados, não funcionando com seção plena (totalmente cheios).
  2. Adutora por gravidade em conduto forçado: A pressão interna permanentemente superior à pressão atmosférica permite à água mover-se, quer em sentido descendente quer em sentido ascendente, graças à existência de uma carga hidráulica.
  3. Adutora por recalque: quando, por exemplo, o local da captação estiver em um nível inferior, que não possibilite a adução por gravidade, é necessário o emprego de equipamento de recalque (conjunto moto-bomba e acessórios). O sistema de adução é composto por condutos forçados.
É possível também a utilização de adutoras mistas, recalque, parte por gravidade.
Materiais utilizados em adutoras
A escolha da adutora, segundo o material utilizado na fabricação do conduto, varia de acordo com fatores como:
  1. método de fabricação dos tubos e acessórios; 
  2. condição de funcionamento hidráulico; 
  3. pressão interna e durabilidade do material face às características do solo; 
  4. cargas externas;
  5. natureza da água transportada; 
  6. custo.
Os materiais mais empregados são:
  1. PVC; 
  2. ferro fundido, cimentado internamente; 
  3. aço soldado;  
  4. aço com junta ponta e bolsa, junta travada, etc;
  5. concreto armado; 
  6. fibra de vidro impregnado em resinas de poliéster; 
  7. polietileno.
Estações Elevatórias (EE)
São instalações de bombeamento destinadas a transportar a água a pontos mais distantes ou mais elevados, ou para aumentar a vazão de linhas adutoras.
Usos
As estações elevatórias são mais utilizadas nos sistemas de abastecimento de água para:
  1. captar a água de superfície ou de poço; 
  2. a recalcar a água a pontos distantes ou elevados; 
  3. a reforçar a capacidade de adução.
Desvantagens
A utilização das EE dentro do Sistema de Abastecimento de Água tem as seguintes desvantagens:
  1. a elevam despesas de operação devido aos gastos com energia; 
  2. são vulneráveis a interrupções e falhas no fornecimento de energia;
  3. exigem operação e manutenção especializada, aumentando ainda mais os custos com pessoal e equipamentos.
No entanto, dificilmente um sistema de abastecimento de água de médio ou grande porte deixa de contar com uma ou mais estações elevatórias.
Componentes de uma EE
As instalações elevatórias típicas são formadas por:
  1. Casa de Bombas: edificação própria destinada a abrigar os conjuntos moto-bomba. Deve ter iluminação e ventilação adequadas e ser suficientemente espaçosa para a instalação e movimentação dos conjuntos elevatórios, incluindo espaço para a parte elétrica (quadro de comando, chaves etc)
  2. Bomba: equipamento encarregado de succionar a água retirando-a do reservatório de sucção e pressurizando-a através de seu rotor, que a impulsiona para o reservatório ou ponto de recalque. As bombas podem ser classificadas de uma maneira geral em:
    • Turbobombas ou bombas hidrodinâmicas (bombas radiais ou centrífugas, as mais usadas para abastecimento público de água; bombas axiais; bombas diagonais ou de fluxo misto);
    • Bombas volumétricas, de uso comum na extração de água de cisterna (bombas de êmbolo ou bombas de cilindro de pistão).
  3. Motor de acionamento: Equipamento encarregado do acionamento da bomba. O tipo de motor mais utilizado nos sistemas de abastecimento de água é o acionado eletricamente.
  4. Linha de sucção: Conjunto de canalizações e peças que vão do poço de sucção até a entrada da bomba.
  5. Linha de recalque: Conjunto de canalizações e peças que vão da saída da bomba até o reservatório ou ponto de recalque.
  6. Poço de sucção: Reservatório de onde a água será recalcada. Sua capacidade ou volume deve ser estabelecido de maneira a assegurar a regularidade no trabalho de bombeamento. FONTE:

Governo do Estado construirá 8 adutoras para o interior


O governador Cid Gomes fez reunião na noite desta quinta-feira (13) para definir mais 8 adutoras emergenciais que serão construídas nos próximos meses para suprir o abastecimento de água de cidades do Interior que sofrem com os efeitos da estiagem. O Governador levará o planejamento para construção das novas adutoras a Ministra do Planejamento, Mirian Belchior, em Brasília na próxima semana para viabilizar os recursos.
Os locais definidos foram Canindé, Crateús, Tauá, Caririaçu, Irauçuba, Alcântaras, Potiretama e Maranguape. Do ano passado até agora foram 16 adutoras que já foram concretizadas ou estão fase final de construção com 225km no total. Durante a reunião, também foi atualizado o panorama de perfurações e instalações de poços pelo Governo do Estado que de Janeiro de 2013 até agora já superam 3 mil executados por Sohidra, SDA, Defesa Civil e Cagece.
A reunião contou com a presença do Presidente da Assembleia, José Albuquerque; os secretários Danilo Serpa, do Gabinete do Governador; Nelson Martins, do Desenvolvimento Agrário; os presidentes da Cogerh, Renes Frota; da Sohidra, Leão Montezuma; da Cagece, André Facó, além de técnicos da Defesa Civil e demais órgãos envolvidos.

Fonte: Ceará.gov

Tribunal de Justiça do Ceará lança edital de concurso para servidor

Tribunal de Justiça do Ceará lança edital de concurso para servidor


O Tribunal de Justiça do Ceará (TJ-CE) publicou, nesta quinta-feira, 13, no Diário da Justiça Eletrônico, edital de concurso para servidor do Judiciário estadual. Ao todo, são ofertadas 238 vagas e formação de cadastro reserva para cargos de analista judiciário e técnico judiciário, para Fortaleza e Interior.
Os salários variam de R$ 3.980,17 a R$ 8.937,28, para jornada de 35 horas semanais em vigor até 30 de junho de 2014, com implementação de 40 horas a partir de 1º de julho deste ano.
As inscrições devem ser feitas no site do Centro de Seleção e de Promoção de Eventos da Universidade de Brasília (Cespe/UnB), de 28 de fevereiro a 19 de março deste ano. As inscrições custam R$ 60,00 (nível médio) e R$ 100,00 (superior). As pessoas que têm direito à isenção devem preencher formulário disponível no site do Cespe/Unb, no período de 28 de fevereiro a 19 de março de 2014.
As provas objetivas e a discursiva para os cargos de nível superior terão a duração de cinco horas e serão aplicadas em 11 de maio, no turno da manhã. As avaliações objetivas e a discursiva para os cargos de nível médio terão a mesma duração e serão aplicadas na mesma data, no período da tarde.
Fonte: O Povo Online

PRONATEC

A Prefeitura de Sobral, através da Secretaria de Desenvolvimento Social e Combate à Extrema Pobreza, realizou nessa semana, a aula inaugural dos cursos do Pronatec/BSM do Senai -Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial.
O Programa Nacional do Acesso ao Ensino Técnico e Emprego - PRONATEC é executado pela Equipe ACESSUAS TRABALHO desde 2012, para aumentar a oferta de vagas de cursos de formação inicial continuada no Município.
O resultado, em Sobral, é um programa de sucesso, com excelente pontuação, avaliado pelo Ministério da Educação com o 1º lugar em matrículas no Brasil e no Ceará. Dos 740 municípios que ofertam PRONATEC/BSM, Sobral se coloca em 36º lugar. Esse resultado advém de um trabalho intenso que une políticas públicas sociais de emprego e inclusão produtiva. O objetivo, para 2014, é ofertar mais vagas nos cursos, já em pleno funcionamento, além do monitoramento e controle da frequência dos alunos.
Os cursos participantes da aula inaugural foram: eletricista industrial, soldador do processo eletrodo revestido em aço, assistente de planejamento e controle de produção, montador de painéis elétricos, e instalador de sistemas eletrônicos de segurança.

Todos os presentes participaram da palestra motivacional "As escolhas que mudam a vida", ministrado por Davidson Luiz Menezes Rodrigues, diretor executivo da Inteligência UP, pós-graduando em Gestão de Pessoas, além de supervisor do Projeto E-Jovem da Secretaria Estadual de Educação.

A POLICIA ESTÁ PRESA E OS BANDIDOS SOLTOS

A população clama por segurança.
A polícia ausente, não acompanha o dia-a-dia da população
Ontem se via as duplas policiais, passando pelas ruas.
As pessoas sentiam confiança.
Hoje até com a presença, desconfiam.
Ontem era visível o policiamento.
Hoje, é mais difícil que inverno bom.
Ontem tinham poucos, mas, intimidavam a bandidagem.
Hoje muitos, mas sem moral e temor pela bandidagem.
O bandido mata, e caçoa do policial
depois mais algumas.... Salve o policial...

A INSEGURANÇA É CULPA DAS VIATURAS? FAÇA UMA REFLEXÃO

Viaturas paradas por falta de manutenção, e a população sobralense sofrendo com a falta de segurança


Num momento em que a cidade de Sobral vive uma sensação de insegurança nunca vista antes em sua história, e a população fica a se perguntar sobre o porquê da falta de viaturas para atender os chamados da população via CIOPS, o repórter policial Clévis Oliveira trouxe a tona, através do seu Blog Plantão Alerta, o real motivo da letargia: 7 viaturas estão paradas na área de segurança em frente ao Comando do 3º BPM por falta de condições de transitarem pelas ruas da cidade levando as equipes de policiais miliares.
Carros batidos estão esperando por reparos. Há viaturas fora de operação porque o pneu está furado. Coisa básica. Isso sem contar os problemas computadores de bordo, essenciais para averiguações de pessoas e veículos de forma online, rádios de comunicação e ar refrigerado.
De quem é a culpa de tanta inoperância? Não sei. Mas passou do momento das autoridades competentes tomarem as providências. A população, que paga seus impostos para ter uma segurança pública eficiente, é a principal vitima desse descaso, e já não aguenta mais sofrer e pagar o prejuízo com a perda de bens preciosos adquiridos com muito esforço e trabalho, isso quando não perde a própria vida.
Esperamos que as autoridades competentes deem uma explicação convincente a população. Explicação essa que não deverá vir através de NOTA enviada aos meios de comunicação, mas com ações emergenciais para acabar de vez com esse problema.

SALVEM O JAIBARAS

Açude Ayres de Souza, Jaibaras. Nível das águas bem baixo, apresentando fedor e turva. Temos que nos mobilizar para defender nosso maior patrimônio. Esgotos caindo dentro do açude, lavagens de roupas, animais e principalmente muitas rações colocadas para alimentar os peixes em cativeiro. Contamos com apoio de todos para salvarmos nossa maior fonte de água.
Kaká Linhares (PROS)
Vereador de Sobral
via Facebook

É FESTA É 34 ANOS... PT SAUDAÇÕES

Para comemorar os 34 anos do Partido dos Trabalhadores, ocorrido na última segunda-feira (10), o Diretório Municipal do Partido dos Trabalhadores em Sobral promove neste sábado (15), a partir das 9h da manhã, no Centro de Convenções, Salão Saturno, um debate sobre a Conjuntura Política Nacional, Estadual e Regional, oportunidade em que será dada posse a Presidente Municipal do PT em Sobral Christianne MarieAguiar Coelho,  recém conduzida ao Cargo de Presidente do Diretório do Partido dos Trabalhadores de Sobral.

Estão confirmadas no evento as presenças das seguintes autoridades: 
o Presidente Estadual do PT, Assis Diniz, o líder do partido na Câmara, deputado José Nobre Guimarães, e o prefeito de Sobral, Veveu Arruda.

É TRABALHO

* A Santa Casa está com seleção em aberto para auxiliares e técnicos de enfermagem. Os interessados podem se inscrever até as 23h59min desta sexta-feira (10), através do e-mail institucional rh@stacasa.com.br, enviando o título da vaga.
** Rede de Ensino LFG contrata ATENDENTE para trabalhar com atendimento ao público no turno da noite. Interessados ligar para (88) 3611.4547

*** A Escola Raimundo Santana, em Jaibaras, está recebendo currículo de professores graduados em letras. Para trabalhar no turno vespertino. Interessados enviar currículo para o e-mail rosejania@live.com Maiores esclarecimento no telefone (88) 3615-2141