Acusada de, por ser evangélica, estar atrelada aos interesses da bancada religiosa do Congresso, a candidata à presidência Marina Silva (PSB) promete, em seu programa de governo, "superar o funamentalismo incrustrado no Legislativo e nos diversos aparelhos estatais, que condenam o processo de reconhecimento dos direitos LGBT e interferem nele".
A afirmação vem um dia após pesquisa Ibope apontar que o voto dos evangélicos seria decisivo para garantir a vitória da ex-senadora no segundo turno das eleições deste ano. De acordo com a sondagem, 53% dos eleitores pentecostais, de missão e de outras denominações evangélicas declaram voto na candidata do PSB, ante apenas 27% que dizem preferir a atual presidente. O programa ainda diz que o aumento em 11% dos crimes por motivação homofóbica "maculam nossa democracia e ofendem o princípio da convivência na diversidade". Em seguida, o documento também destaca a necessidade de tratamento especial aos cidadãos transgêneros no intuito de assegurar sua "formação e capacitação profissional".
O plano de Marina também se compromete com a aprovação da lei João W. Nery, que regulamenta o direito às pessoas transexuais de terem seu gênero reconhecido em carteira de identidade, "dispensando a morosa autorização judicial, os laudos médicos e psicológicos, as cirurgias e as hormonioterapias".
Entre outros pontos defendidos pela candidatura de Marina, e igualmente rejeitados pela bancada evangélica do Congresso, estão o apoio aos projetos de lei e de emenda constituicional que garantam o direito ao casamento igualitário; a articulação para a votação do PLC 122/06, que criminaliza a homofobia e a equipara à discriminação por cor, etnia, nacionalidade e religião; e a eliminação de obstáculos à adoção de crianças por casais homoafetivos.
Há ainda propostas de combate à homofobia na administração pública, no Plano Nacional de Educação e a garantia e oferta de serviços de saúde específicos aos LGBTs.
Dilma e Aécio
Nos programas de governo dos candidatos Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB), a questão da diversidade e dos direitos dos LGBT é tratada de forma bastante superficial.
No caso de Dilma, há uma citação aos direitos humanos como desafio institucional: "a luta pelos direitos humanos se mantém, sempre, como prioridade, até que não existam mais brasileiros tratados de forma vil ou degradante, ou discriminados por raça, cor, credo, orientação sexual ou identidade de gênero".
Não há qualquer menção à sigla LGBT ou às palavras diversidade ou homossexuais e transgêneros no programa da petista. Tampouco há qualquer detalhamento sobre como essas garantias serão dadas a essas populações.
Já no plano do candidato Aécio Neves, há seis menções à sigla LGBT. Segundo o documento, "será dada forte prioridade às políticas afirmativas em relação aos setores mais vulneráveis de nossa sociedade, em especial às mulheres, idosos, crianças, afrodescendentes, LGBT, quilombolas, ciganos, povos indígenas e pessoas com deficiência".
Entre as propostas, estão o estímulo aos movimentos afrodescendentes, LGBT, indígena e cigano para promoção de eventos contra o racismo e a homofobia; ampliação da participação da Comunidade LGBT nos debates do Programa Brasil sem Homofobia; oitiva permanente, através do Fórum Nacional de Diálogo, das reivindicações dos movimentos sociais que lutam pela garantia de direitos de Negros, Indígenas, Ciganos, Quilombolas e LGBT e Articulação das Políticas de Saúde, Assistência Social, Trabalho, Educação, Previdência, Direitos Humanos e Justiça para garantir que o Governo atue de forma permanente e integrada na defesa e no acesso a todos os direitos sociais das comunidades afrodescendentes, indígenas, quilombolas, ciganas e LGBT.
Ambientalista, Marina Silva defende energia nuclear em seu plano de governo
Programa da candidata deixa pré-sal em segundo plano, fala de rigor contra homofobia, fim da reeleição e mandato para presidente do BC
Programa de Marina: pré-sal em segundo plano, rigor contra homofobia, fim da reeleição e mandato de 5 anos -Fernando Donasci / Agência O Globo
SÃO PAULO — O programa de governo lançado nesta sexta-feira pela campanha de Marina Silva, em São Paulo, levanta uma série de pontos polêmicos. Um deles,
Outra questão levantada pelo programa de governo é utilização da energia nuclear para que o país se torne um ator relevante no setor de energia elétrica. Também chama a atenção a posição de Marina a favor da criminalização da homofobia, assunto que enfrenta forte resistência da igreja evangélica, da qual a ex-senadora faz parte.
O programa de governo prevê ainda o fim da reeleição, a adoção de um mandato de cinco anos, mudanças nos critérios de votação para cargos proporcionais, buscando eleger os mais votados e a permissão de registro de candidatura avulsas, sem a representação dos partidos.
Marina e Beto Albuquerque querem ainda a unificação do calendário geral das eleições, a revisão da distribuição do tempo de propaganda eleitoral gratuita e a redução das assinaturas necessárias para a convocação de plebiscitos e referendos.
Em relação ao pré-sal, o programa , com cerca de 250 páginas, o pré-sal tem, de fato, papel secundário no eixo de prioridades para o setor energético proposto pela a equipe de Marina. Só tem uma referência física no texto. Em linhas gerais, o programa propõe a adoção de diferentes maneiras para a obtenção de energias com ampliação da participação da eletricidade e a redução do consumo absoluto de combustíveis fósseis através do aumento da proporção de energias renováveis, tais como energia eólica, solar e de biomassa, principalmente da cana-de-açúcar.
“É preciso buscar sempre a fronteira tecnológica do setor, (...) investir em pesquisa e desenvolvimento de equipamentos de geração de energia a partir de fontes renováveis. Mesmo considerando os maiores esforços para a redução do consumo absoluto de combustíveis fósseis, o petróleo e seus derivados continuarão a ser fonte importante na matriz energética brasileira, dado que não há tecnologia para sua substituição no curto prazo. Haverá, no entanto, significativo investimento para desenvolver tecnologias limpas, que possam melhorar permanentemente nossa matriz energética”.
Apesar de colocar de lado o pré-sal na matriz energética, o programa deixa subentendido que os recursos da exploração dos campos já licitados serão necessários para aumentar os investimentos em educação.
No ponto sobre a energia, o texto fala em “aperfeiçoar e aumentar a escala dos atuais programas de promoção de energias fotovoltaica e eólica, utilização do hidrogênio em células combustíveis e energia nuclear, fundamentais para que o país se torne um ator relevante nesses setores, que serão vitais para a sociedade do futuro.”
Em relação ao Mercosul, ela propõe uma reformulação das políticas de acordos do bloco com outros parceiros — União Europeia, Aliança do Pacífico e Unasul. O programa propõe que o Mercosul assuma um papel proativo na negociação de acordos bilaterais e regionais. Durante a campanha aliados como o economista Eduardo Giannetti afirmaram que o Mercosul amarrava as negociações bilaterais brasileiras.
O programa fala em atuação ativa na formulação de acordos comerciais envolvendo os principais blocos comerciais do mundo — EUA, Europa e Ásia. E ampliação dos horizontes de integração produtiva e de comércio exterior com a América do Sul em geral, e não apenas com o Mercosul.
POLÍTICA DE ASSENTAMENTOS E NOVO PACTO FEDERATIVO
A candidata do PSB propõe ainda uma força tarefa para imediato assentamento de 85 mil famílias em zonas de conflito de reforma agrária, com a priorização de novos assentamentos próximas a cidades médias.
O programa prevê um novo pacto federativo ao propor um novo modelo constitucional de repartição de receitas tributárias a fim de garantir mais recursos e maior autonomia a estados e municípios. Além do aumento imediato de 23,5% para 25,5% nos recursos transferidos aos municípios pelo Fundo de Participação dos Municípios (FPM).
No setor econômico, a recuperação do tripé macroeconômico básico com a metas de inflação críveis e respeitadas, sem recorrer a controle de preços que possam gerar resultados artificiais. Outro objetivo é manter a taxa de câmbio livre, sem intervenção do Banco Central que se tornaria independe. O banco teria, ainda, mandato com tempo fixo para a presidência, ao contrário do que é hoje.
Contrariando o que pensa os evangélicos em geral, o programa de Marina prevê a aprovação do projeto de lei que criminaliza a homofobia e “equipara a discriminação baseada na orientação sexual e na identidade de gênero àquelas já previstas em lei para quem discrimina em razão de cor, etnia, nacionalidade e religião”.
Na área de direitos civis de homossexuais, o programa fala em garantir a união civil de pessoas do mesmo sexo, em eliminar obstáculos para a adoção de crianças por casais homoafetivos e em incluir o combate ao bullying, à homofobia e ao preconceito no Plano Nacional de Educação, “desenvolvendo material didático destinado a conscientizar sobre a diversidade de orientação sexual e às novas formas de família”.
Outro ponto que pode causar polêmica diz respeito ao aborto. O programa de Marina prevê a consolidação de serviços de interrupção da gravidez conforme a legislação em vigor no Sistema Único de Saúde (SUS).
O “passe livre” para os estudantes, que levantou polêmica por não ter recursos garantidos, foi melhor detalhado no programa. A proposta é colocar o projeto em prática gradualmente, beneficiando, em primeiro lugar, os alunos de baixa renda não atendidos pelo transporte escolar gratuito e matriculados em escolas públicas de Educação Básica ou em cursos superiores por meio de programas como o Prouni e o Fies”, segundo o texto. A gratuidade será provida com programa de apoio financeiro a estados e municípios.
QUATRO MILHÕES DE CASAS E 150 KM DE VLTS
Na área de habitação, o programa de governo de Marina Silva prevê a ampliação do programa Minha Casa, Minha Vida, com a construção de 4 milhões de moradias até 2018, como já vinha sendo prometido por Eduardo Campos durante a campanha.
Também prevê a recuperação de áreas centrais degradadas nas metrópoles e o pagamento de aluguel social para famílias de baixa renda, o que permitiria que famílias pobres morassem mais perto dos centros.
Por fim, o plano de governo propõe o fim do instituto dos “terrenos de marinha”, o que acabaria com um imposto pago por quem mora em toda a costa brasileira.
Com relação a tratamento de resíduos sólidos, Marina propõe a implementação de coleta seletiva em todos os municípios brasileiros e estabelece a meta de 10% de lixo domiciliar reciclado em quatro anos. A cidade de São Paulo, a título de comparação, tenta atingir essa meta desde 2005 e ainda não conseguiu.
A candidata do PSB pretende implementar um programa que construa, em quatro anos, pelo menos mil quilômetros de corredores de ônibus (BRT) ou veículos leve sobre trilhos (VLT) em todas as cidades com mais de 200 mil habitantes, além de 150 quilômetros de trem e metrô nas regiões metropolitanas, embora não deixe claro quanto custaria a proposta.
A candidata propõe desoneração tributária e concessão de crédito como forma de viabilizar projetos que transfiram, gradativamente, polos geradores de empregos dos centros urbanos para áreas mais periféricas.
O combate à violência prevê um Plano Nacional de Redução de Homicídios, baseado no Pacto pela Vida, adotado pelo governo de Pernambuco, durante gestão de Eduardo Campos, e aumentar o efetivo da Polícia Federal em 50% ao longo de quatro anos. O programa aposta, ainda, criação de sites na internet que permitam o controle social sobre as políticas públicas de segurança. Esse tópico do programa fala, ainda, em "enfrentar o tráfico de drogas e as diferentes ordens de facções que organizam sua produção e distribuição no país, bem como desenvolver e apoiar estratégias de redução de danos aos usuários."
Na área da administração penitenciária, o programa se mostra contra o que chama de "encarceramento em massa" e propõe a adoção de penas alternativas, de acordo com os crimes.
Com relação aos direitos humanos, propõe o combate ao trabalho escravo e a adoção de um mecanismo de confisco de “todo e qualquer bem de valor econômico encontrado nas propriedades que sejam flagradas utilizando trabalho escravo e verificar a possibilidade de usar imóvel na reforma agrária ou em programas sociais”.
10% DO PIB PARA EDUCAÇÃO
Marina pretende acelerar a implementação do Plano Nacional da Educação (PNE), que prevê a destinação de 10% do PIB à educação. Nesse capítulo, ela tem uma contradição. Embora diga no programa que pretende tirar o protagonismo do Pré-Sal do seu governo, no plano de Educação a ex-senadora prevê aplicar os repasses à à educação de parcela dos royalties do petróleo das áreas já concedidas e das do Pré-Sal.
O programa do PSB pretende também priorizar a educação integral na Educação Básica, tornando-a Educação Integral como uma política de Estado. Sem citar números e nem necessidade de investimentos, o plano diz que o PSB pretende investir na infraestrutura das escolas e na construção de novas unidades, “já que muitas não têm condições físicas suficientes e adequadas para acomodar educação integral, priorizando a construção e a gestão de escolas sustentáveis”.propõe “refundar” a educação pública de qualidade para todos a partir de critérios de efetiva equidade social, "articulando as diferentes dimensões da educação - formal e não formal e informal - numa concepção de educação ao longo da vida".
O plano prevê garantir condições para o combate ao analfabetismo nos próximos anos a fim de alcançar a meta estipulada pela ONU de 6,7% e persistir na luta por sua erradicação. Fala também em “avançar na superação do analfabetismo funcional, estabelecendo-se a meta de reduzi-lo drasticamente em quatro anos”.
Pretende também criar creches públicas para cumprir as metas do PNE, promovendo as condições efetivas de construção nos municípios e formação de convênios com entidades privadas.
No setor de cultura, o plano de Marina Silva pretende aumentar o Orçamento direto do Ministério da Cultura a partir do primeiro ano do governo e constituir um instituto responsável pela mensuração do PIB da cultura e por um banco de dados dinâmico, referente à produção e à circulação artístico-cultural nas diversas cadeias produtivas e regiões. Pretende também aumentar o valor repassado a cada Ponto de Cultura, que em 2014 tinha um valor de R$ 60 mil. Objetiva também estimular o funcionamento de museus, arquivos, bibliotecas e novas formas de preservação da memória material e imaterial.
Marina propõe também reestruturar a Ancine e agilizar uma nova Lei Federal de Incentivo Fiscal à Cultura.
No capítulo de Esportes, pretende preparar o país para as Olimpíadas, criando programas para apoiar municípios na disseminação das modalidades de esportes e as habilidades e valores que criam em diferentes espaços públicos (praças, parques e clubes). O plano de Marina prevê ainda criar um comitê interministerial para articulação de programas e projetos voltados ao Esporte que envolva, no mínimo, os ministérios do Esporte, do Planejamento, de Educação, da Saúde e de Cidades e conte com a participação da sociedade civil. Pretende também desburocratizar a Lei de Incentivo ao Esporte.
O documento do PSB prevê ainda ampliar os investimentos públicos no setor de Ciência e Tecnologia, para alcançar nos próximos anos 2% do PIB. Nesse segmento, o governo de Marina pretende preservar o que restou da Mata Atlântica, e aprofundar o conhecimento científico da Amazônia, pesquisando e viabilizando novas potencialidades regionais, tais como serviços ambientais e energia solar. Objetiva ainda promover a universalização a inclusão digital e o acesso público à Banda Larga.
LUTA CONTA A POBREZA
No segmento das políticas sociais, o programa mantém as conquistas sociais do governo do PT e decide “transformar o Programa Bolsa-Família em política pública de Estado”, “assegurando sua continuidade mesmo com as alternâncias de governo”. O plano de Marina prevê também incluir no Bolsa-Família todas as famílias cujo perfil preencha os critérios do programa, estimadas hoje em 10 milhões. Pretende “envolver” a sociedade na luta contra a pobreza também pela via do empreendedorismo, por meio de projetos de educação, capacitação e orientação empresarial.
No setor da Saúde, o programa de Marina estima implementar gradualmente ao longo de quatro anos a proposta do projeto de lei da iniciativa popular de vincular 10% da Receita Corrente Bruta da União ao financiamento das ações de saúde.
Sem dizer de onde vem o dinheiro, o plano estima construir 100 novos hospitais e 50 maternidades. Estima ainda aumentar os investimentos na Atenção Básica para, no mínimo, 30% do Orçamento da saúde. Fala em reformular o atual modelo de gestão do SUS e ampliar o Sistema de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), mas em nenhum dos casos fala como isso se dará. O programa não fala em acabar o programa Mais Médicos e diz que pretende assegurar a "fixação dos profissionais da saúde em todos os municípios brasileiros, notadamente nos mais distantes dos grandes centros urbanos".
campanha da candidata à Presidência do Partido Socialista Brasileiro (PSB), Marina Silva, divulgou nesta sexta-feira o plano de governo para o mandato de quatro anos.
Entre as principais propostas do governo de Marina, estão o fim da reeleição e a adoção do mandato de cinco anos. Na política, a candidata ainda propõe que aconteçam plebiscitos e referendos convocados pelo próprio povo para criar e aprovar leis.
Já em mobilidade urbana, o programa de governo propõe construir 1 mil quilômetros de vias para veículos leves sobre trilhos e de corredores de ônibus em todas as cidades com mais de 200 mil habitantes. A intenção é também expandir em 150 quilômetros as linhas de metrô e trem nas regiões metropolitanas.
Marina Silva também quer criar o “passe livre” para os estudantes de baixa renda. As passagens de transporte público seriam financiadas pelo governo federal, primeiramente para os alunos matriculados em escolas públicas de Educação Básica ou em cursos superiores por meio de programas como o ProUni e Fies.
Na educação, a candidata quer reestruturar o programa Mais Educação para incluir o estudo integral em toda a Educação Básica, criar mais escolas e investir na infraestrutura das existentes, e incentivar novas metodologias de aprendizagem. Uma outra proposta quer acelerar a implementação do Plano Nacional da Educação (PNE), que prevê a destinação de 10% do PIB à educação.
O programa de governo também cita que vai continuar com o Bolsa Família e que quer incluir todas as famílias brasileiras que se encaixem nos critérios do programa, estimadas em 10 milhões. O objetivo da candidata é também construir 4 milhões de moradias pelo programa Minha Casa Minha Vida.
Na saúde, o governo de Marina propõe a implementar a lei que vincula 10% da Receita Corrente Bruta da União ao financiamento das ações de saúde, construir cem hospitais voltados para atendimento regional, além de 50 maternidades, ampliar o Samu (Sistema de Atendimento Móvel de Urgência) e reformular o modelo de gestão do SUS (Sistema Único de Saúde) para regular o atendimento de casos prioritários.
Na área econômica, o partido quer acelerar o crescimento sustentável, estabilizando a economia. Para isso, o plano é “trabalhar com metas de inflação críveis e respeitadas” e gerar o superávit fiscal necessário para garantir o controle da inflação em médio prazo. Uma medida importante também é manter a taxa de câmbio livre, sem intervenção do Banco Central. O órgão também seria independente para que tenha liberdade de praticar a política monetária necessário ao controle da inflação. Essa medida teria regras definidas para estabelecer o mandado do presidente, nomeação de diretores, entre outros.
Em sustentabilidade, uma das propostas é precificar as emissões de CO2, além de reduzi-las, construir 1 milhão de casas que consigam gear energia sozinhas através de painéis solares e ter 3 milhões de casas com aquecimento solar de água até 2018. Além disso, a campanha pretende implementar a coleta seletiva em todos os municípios do País.
Dois bandidos em uma motocicleta de cor vinho, armados com revólveres, realizaram um assalto a um cidadão que é funcionário da ONG SISAR. Os meliantes roubaram a importância de R$ 17 mil. O crime aconteceu nas proximidades do Shopping Sobral. A Polícia foi acionada e está realizando diligências no intuito de prender os indivíduos.Fonte: Sobral 24 h
Os 10 Benefícios do Gengibre Para Saúde
gengibre tem sido usado como um remédio natural para muitas doenças
durante séculos. Agora, a ciência está a aproximar-se e pesquisadores de
todo o mundo estão descobrindo que o gengibre faz maravilhas no
tratamento de todos os câncer, desde a enxaqueca. Aqui estão os dez
benefícios do gengibre desta poderosa erva. Benefícios do Gengibre no Tratamento de Cancro do ovário:
Gengibre pode ser a arma poderosa no tratamento de câncer de ovário. Um
estudo realizado na Universidade de (Michigan Comprehensive Cancer
Center) descobriram que o gengibre em pó induz a morte celular em todas
as células de câncer de ovário para o qual foi aplicado.Benefícios do Gengibre na Prevenção do Câncer de Cólon:
Um estudo da Universidade de Minnesota descobriram que o gengibre pode retardar o crescimento de células de câncer colorretal. Benefícios do Gengibre contra Enjoo matinal:
Uma revisão de vários estudos concluiu que o gengibre é tão eficaz como a vitamina B6 no tratamento da doença de manhã. Benefícios do Gengibre Contra Náuseas:
Gengibre foi mostrado para ser um remédio eficaz para a náusea associada com a doença de movimento. Benefícios do Gengibre ao Reduzir Dores e Inflamações:
Um estudo mostrou que o gengibre tem propriedades anti-inflamatórias e é um potente analgésico natural.
Benefícios do Gengibre no Alívio de Azia:
Gengibre tem sido usado como um remédio natural para azia. É mais frequentemente feita sob a forma de chá para esta finalidade. Benefícios do Gengibre contra Gripe e Resfriados:
Gengibre tem sido muito utilizado como um tratamento natural para
resfriados e gripe. Muitas pessoas acham gengibre para ser útil no caso
de gripes ou intoxicação alimentar, o que não é surpreendente, dado o
gengibre tem efeitos positivos sobre o aparelho digestivo.
Benefícios do Gengibre no Alívio das enxaquecas: A pesquisa mostrou que o gengibre pode proporcionar alívio da
enxaqueca, devido à sua capacidade de parar de prostaglandinas de causar
dor e inflamação nos vasos sanguíneos.
Deu no O Globo: Pesquisa falsa acirra disputa entre Eunício e os irmãos Ferreira Gomes Atualizado em: 29/08/2014 - 7:01 am
A divulgação de uma falsa pesquisa de intenção de votos em páginas de
parentes e do grupo do governador Cid Gomes (Pros) pelas redes sociais,
acirrou a disputa no Ceará. O candidato do PMDB ao governo do
Estado, senador Eunício Oliveira, acusa os adversários de armarem e
divulgarem falsos dados, como se fossem do Instituto Vox Populi, para
inflar os números do candidato do governador, Camilo (PROS). Pesquisas
Pela última pesquisa Datafolha registrada na Justiça Eleitoral há um
mês, Eunício lidera com 47% das intenções de votos, contra 19% de
Camilo. Na pesquisa fraudada, o peemedebista cai para 39%, e o
adversário sobe para 27%. Ação judicial De posse da cópia da
página da irmã de Cid e Ciro Gomes, onde Lia Ferreira Gomes posta a
montagem da pesquisa falsa, com os números e o logo do instituto Vox,
Eunício está analisando que tipo de ação pode protocolar na Justiça
Eleitoral, cobrando punição para a fraude. “Fogos no comitê Camilo, é
pesquisa boa”, diz Lia. A mesma “pesquisa” foi propagada na página do
prefeito de Sobral, Veveu Arruda, casado com a candidata a vice na chapa
do Camilo, Isolda. Crime eleitoral A legislação eleitoral considera crime eleitoral divulgar pesquisa falsa. “Desespero”
“É uma campanha que já entrou na fase do desespero e da fraude. A
assessoria jurídica da nossa coligação está estudando qual a melhor ação
contra a propagação de pesquisas falsas para entrar na justiça
eleitoral, pois é crime”, reagiu Eunício. Pinóquio Também em sua
página no Facebook, Ciro Gomes postou uma mensagem alertando os
correligionários que a pesquisa era realmente falsa. Ele devolveu a
acusação de Eunício: “Deve ser pegadinha do Pinóquio riquinho”, como
chama o ex-aliado e candidato do PMDB. No Facebook “Uma palavra
de tranquilidade para nossa militância e para a família cearense :
acabei de chegar de mais uma excelente reunião com nossa militância
partidária, sindical de estudantes, enfim com nosso povo do Sertão
Central em Quixeramobim. E entro aqui no face e vejo esta história de
uma pesquisa Vox Populi. É falsa”, disse Ciro Gomes na mensagem,
informando que nenhuma pesquisa Vox Populi fora registrada no TRE,
acrescentando que “nossas pesquisas internas dão indicações muito
estimulantes mas é cedo ainda. E não contratamos o Vox Populi. Vamos
aguardar mais uns 8 a 10 dias e haverá pesquisa registrada. (…) Com informações do O Globo
Brasil lidera ranking de violência contra professores Pesquisa da OCDE revela que 12,5% dos professores brasileiros são vítimas de agressões pelo menos uma vez por semana http://jb.com.br/.eqaW
Pesquisa da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico
(OCDE) divulgada nesta 5ª feira foi feita com mais de 100 mil
professores e diretores de escolas do segundo ciclo do ensino
fundamental e do ensino médio de 34 países.
Vice do PSB diz que avião não é problema do partido. Beto Albuquerque afirma que proprietários é que devem responder por jato. http://uol.com/bddSN5 Foto: Fred Goulart de Andrade/Caraca Imagens/Folhapress
Ontem 28/08/2014, por volta de 21h00, ao averiguar uma denuncia na rua
Vicente Correia de Sá, no bairro Pe. Palhano, constatamos que o local
realmente se tratava de um ponto de venda de drogas, e na casa foi
encontrada a quantia de 7 quilos e 800 gramas de maconha e 250 de crack,
o casal que se encontrava na casa foi encaminhado para a DRPC onde
foram autuados no Art.33 da lei de entorpecentes
O candidato do PSC à Presidência da República foi entrevistado ao vivo, na bancada do JN, por William Bonner e Patrícia Poeta. A entrevista é parte de uma série com os principais presidenciáveis
Fortaleza cai 23 posições em ranking de saneamentoCapital cearense ocupa o 66º lugar na pesquisa divulgada neste ano
Fortaleza ainda precisa fazer 111.209 novas ligações de esgoto para chegar à universalização
Kid Júnior
Atualizado às 17h35
Fortaleza é a terceira capital do Nordeste melhor classificada no ranking dos municípios com acesso à água tratada e esgotamento sanitário adequado. No entanto, de acordo com o estudo divulgado, nesta quarta-feira (27), pelo Instituto Trata Brasil,
a capital cearense ocupa a 66ª posição entre as 100 maiores cidades do
País, 23 posições abaixo da classificação do ano passado.
Conforme os dados da pesquisa, 89,14% da população de Fortaleza têm acesso a água tratada,
número inferior a média nos 100 maiores municípios brasileiros, que é
de 92,2%. A média nacional de água tratada é de 82,70%. Já o esgoto
tratado na Capital abrange 49,43% da população, índice superior a média
nacional, que foi de 48,29%.
O estudo é baseado nos dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (Snis)
do Ministério das Cidades de 2012, número mais atual, e mostra também a
quantidade de ligações que cada município precisa fazer para ter a
universalização da água e do esgoto.
Segundo o estudo, 32 municípios brasileiros fizeram mais de 80% das
implementações pendentes para a universalização da água, enquanto que 27
cidades realizaram menos de 20% do que o necessário. No caso de esgoto,
a situação é oposta. Dos 100 municípios, 61 fizeram entre zero e 20%
das ligações de esgoto faltantes. Apenas quatro fizeram mais que 80%.
Fortaleza ainda precisa fazer 24.927 novas ligações de água e 111.209
de esgoto para chegar à universalização. No País, foram realizadas
498.386 novas ligações de água e 647.091 e esgoto, representando 23% a
mais novas ligações de esgoto do que de água.
O diretor de Operações da Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece),
Josineto Araújo, explica que o órgão reconhece a importância da
pesquisa, porém teme conclusões distorcidas devido à comparação entre
cidades de tamanhos diferentes. O diretor revela ainda que até 2023 a água e o esgoto devem estar universalizados no Estado. Juazeiro e Caucaia na lista
Caucaia é a cidade cearense mais bem posicionada no ranking. O estudo
aponta que o acesso à água tratada no município chega a 62,28% da
população. Já o esgoto tratado está disponível apenas para 29,06% dos
habitantes. De acordo com Josineto Araújo, esse acesso à água tratada em
Caucaia é inferior aos outros municípios cearenses da pesquisa, porque a
Cagece atende apenas a área urbana do município.
O município de Juazeiro do Norte é a 13º pior na avaliação das 100
maiores cidades do País. Na cidade, 92,89% da população tem acesso a
água tratada e 24,83% ao esgoto.
No ranking geral, o município que está no topo da lista é Franca (SP). Logo atrás, estão Maringá (PR), em 2º, e Limeira (SP), em 3º. Das 20 melhores cidades, 11 são do Estado de São Paulo; 3 de Minas Gerais; 4 do Paraná e 2 do Rio de Janeiro
O Ceará está entre os seis estados listados com mais de 5 milhões de
habitantes, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE), divulgados nesta quinta-feira, 28, no Diário Oficial
da União. Atrás de Pernambuco, que possui 9,28 milhões de
pessoas, o estado cearense foi cotado com 8,84 milhões de habitantes,
dados estimados até o dia 1º de julho de 2014.
A
capital, Fortaleza, tem 2.571.896 milhões de habitantes, seguida pelo
município de Caucaia, com o número de 349.526, e de Juazeiro do Norte,
com 263.704 mil pessoas. Entre os municípios cearenses menos
populosos estão Granjeiro, localizado na região metropolitana do Cariri,
e Guaramiranga, que fica a cerca de 110 km da capital Fortaleza. Ainda
de acordo com os dados do IBGE, a população brasileira ultrapassou os
202 milhões, e mantém São Paulo e Rio de Janeiro como as maiores cidades
do país, com 11,89 milhões e 6,45 milhões de pessoas, respectivamente.
No ranking das maiores metrópoles brasileiras, Fortaleza está na 5ª
posição.
Redação O Povo Online com informações da Agência Brasil
Propaganda de Mauro Benevides mostra Tasso como candidato ao Senado, apesar de o filho também disputar o cargo. Veja em:http://bit.ly/1orxMa5#EleiçõesOPOVO
Prefeito Clodoveu Arruda inaugura amanhã (a partir das 19 hs) mais um Centro de Saúde da Família - CSF, desta feita no Distrito de Patos. São mais de 300 famílias beneficiadas pelo novo equipamento. Este ano o prefeito já entregou 02 ( COHAB II e III). Outros 03 estão em construção. 08 estão sendo ampliados. Ao todos serão 16 novos modernos postos saúde até o final de 2016.
Sindicatos
afirmaram em coletiva nesta quinta-feira, 28, que o Governo do Estado
não cumpriu todos os pontos do acordo feito para declarar o fim da
greve: http://bit.ly/1C6zkkd
O
levantamento inclui 150 brasileiros com fortunas na casa do bilhão. Os
bilionários possuem cerca de R$ 643,6 bilhões, conjuntamente - o
equivalente a 13% do Produto Interno Bruto (PIB) do País em 2013.
A ex-senadora Heloísa Helena, em busca de seu antigo cargo de volta, pode se beneficiar pela campanha de Marina Silva (Foto: Jane de Araújo/Agência Senado)
NOVO IMPULSO
Nota publicada na seção “Holofote” de edição impressa de VEJA
Heloísa Helena (PSOL) tenta reconquistar a cadeira que ocupou no Senado por Alagoas entre 1999 e 2006, quando deixou a Casa e disputou a Presidência da República.
Até agora tem enfrentado dificuldades por causa do poderio financeiro do seu principal concorrente, Fernando Collor (PTB), que é apoiado pelo PT.
A entrada de Marina Silva (PSB) na disputa pelo Palácio do Planalto deve dar um belo empurrão na campanha de Heloísa.
A presidenciável não pretende subir no palanque de nenhum dos candidatos a governador do estado.
Com isso, Heloísa acabará por se tornar a principal representante de Marina Silva em Alagoas.
Post originalmente publicado no blog de meu amigo Augusto Nunes
Em 2009, Lula voltou a jurar de morte o fenômeno que atormenta o Nordeste desde o século 19: a seca acabaria para sempre. Não em 2010, como prometera em 2008, mas dali a três anos, assim que fosse concluída a transposição das águas do Rio São Francisco: “Vai sê inaugurada definitivamente em 2012, a não sê que aconteça um dilúvio ou qualquer coisa”, garantiu o palanque ambulante.
Em 2012, Dilma Rousseff confirmou que, como avisara o padrinho, o sertão iria mesmo virar mar. Mas só em 2014. Dilúvio não houve, nem se soube de qualquer coisa suficientemente poderosa para ordenar ao São Francisco que permanecesse onde sempre esteve. O que teria acontecido? A obra foi subestimada pelos responsáveis, explicou a responsável pela obra.
Meses atrás, convidada a justificar o prosseguimento dos trabalhos de parto iniciados há cinco anos sob a supervisão da Mãe do PAC, Dilma irritou-se com Dilma: “Num acredito que uma obra dessas em qualquer lugar do mundo leve dois anos pra sê feita”. Só no Brasil Maravilha que o padrinho criou e a afilhada aperfeiçoa. Tanto assim que, na semana passada, a candidata à reeleição confessou que o deslumbramento fluvial não se tornará visível tão cedo.
De volta ao São Francisco para gravar cenas planejadas pelo marqueteiro João Santana, a supergerente caprichou no dilmês de comício para explicar os motivos de mais um adiamento: Tente entender o palavrório reproduzido sem retoques nem correções:
“Acho que uma parte significou a chamada curva de aprendizado, você tem de aprender a fazer. A segunda parte, eu acho que a complexidade da obra é maior do que se supunha, principalmente quando você considera que não é pura e simples a abertura de canal. É também estações de bombeamento”.
Cenas da visita ao rio que teima em não sair do leito ilustraram a ressurreição da vigarice franciscana no horário eleitoral da TV. Além de exterminar a seca, o milagre das águas agora também vai “irrigar esperanças e secar muita lágrima dos nordestinos”. Basta votar em Dilma e ter paciência para esperar mais um ano e pouco. Ou mais um mandato. Ou mais um século. Haja cinismo.
Sim, o “santo” Suplicy, em sua campanha para um quarto mandato de senador — está no Senado há 24 anos, e quer mais oito –, NÃO DIZ QUE É DO PT e nem MOSTRA SÍMBOLOS DO PT nos seus vídeos de campanha.
Sua campanha, basicamente, limita-se, como vocês verão neste filme, a dizer o quanto ele é “honesto” e repete uma, duas, cem vezes que Suplicy “é do bem”.
Por ora, Suplicy está atrás do ex-governador José Serra nas pesquisas de intenção de voto.
Vai ver que, omitindo o PT em sua campanha, imagina que algum eleitor NÃO SAIBA que ele é do partido…
Ah, para não cometer injustiças, ele usa uma mini-estrela do PT como pingo do “i” de seu nome. E nada mais.