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quinta-feira, 4 de outubro de 2018

Como funciona a eleição de deputados federais e estaduais

As eleições para presidente, governador e senador são muito simples: os mais votados ganham as vagas. Já nas disputas para deputado federal e deputado estadual ou distrital, os votos dos eleitores não vão apenas para os candidatos, mas para seus partidos ou coligações. Então, a eleição de um deputado também depende dos votos obtidos por seu grupo partidário. É o número de votos de cada grupo que define quantas cadeiras caberão a cada um. A partir dessa definição, as cadeiras obtidas pelo grupo são ocupadas por seus candidatos mais votados.
Esse sistema é chamado proporcional. Diferentemente do sistema majoritário — que elege presidente, senadores e governadores —, na eleição proporcional candidatos bem votados podem ficar de
fora, enquanto outros com menos votos conseguem se eleger.

O objetivo é fazer com que as urnas reflitam o tamanho das correntes políticas que disputam a eleição. No entanto, esse sistema causava distorções ao permitir que mesmo candidatos com votação inexpressiva fossem eleitos, beneficiados pelos “puxadores de votos” (candidatos com enormes votações) de seu partido ou coligação. Em 2010, por exemplo, o deputado Tiririca (PR-SP) teve 1,35 milhão de votos, o suficiente para garantir sua cadeira na Câmara dos Deputados e ainda “puxar” colegas de coligação.
Neste ano, porém, essa distorção promete ser reduzida por uma mudança na legislação aprovada pelo Congresso em 2015. Estas eleições serão as primeiras para deputado com cláusula de desempenho para deputado, que exigirá do candidato um número mínimo de votos nominais. Com a nova regra, os candidatos precisam ter pelo menos 10% do quociente eleitoral (que é a quantidade de votos válidos dividida pelo número de vagas em cada estado) para serem eleitos.

Coligações e candidaturas

Nas eleições deste ano, os partidos ainda puderam optar por concorrer sozinhos ou se juntar para formar coligações. 
No caso de coligação, todos os votos dirigidos aos partidos integrantes nas votações para deputados federais e estaduais serão considerados votos da coligação.

A partir de 2020, porém, estarão proibidas as coligações nas eleições proporcionais. Essa foi uma das mudanças nas regras eleitorais determinadas pela Emenda Constitucional 97, promulgada pelo Congresso no ano passado.

A votação

Na hora de escolher um deputado estadual ou federal, o eleitor tem duas opções: pode votar em um candidato específico ou dar o chamado voto de legenda.
Para votar no candidato, deve digitar na urna os quatro (para deputado federal) ou cinco (para deputado estadual ou distrital) números do candidato escolhido, verificar a identificação na tela (nome e foto) e confirmar. Para o voto de legenda, basta digitar os dois primeiros números, que identificam o partido, e a tecla verde. Ambas as modalidades de voto são consideradas válidas e contabilizadas.
Porém, o eleitor deve estar atento: com a nova regra que exige do candidato votação nominal mínima, o voto na legenda perde força. Isso porque, mesmo que o partido tenha obtido muitos votos de legenda, suficientes para garantir várias cadeiras, se ele não tiver candidatos que tenham cumprido a cláusula de desempenho, não poderá ocupar as vagas.

Cálculo complexo

O cálculo que define os eleitos no sistema proporcional é feito a partir da definição do quociente partidário e do quociente eleitoral, e envolve ainda normas para a distribuição das vagas remanescentes (chamadas sobras eleitorais). Com a nova regra da cláusula de desempenho, essa conta ficou ainda mais complexa. Entender esse processo, no entanto, é essencial para o voto consciente. Veja como funciona.

Quociente eleitoral

Após a apuração dos votos, é feito o primeiro cálculo usado para a distribuição das cadeiras de deputado entre os partidos e coligações: o do quociente eleitoral (QE), que varia em cada estado. O QE é o número total de votos válidos para o cargo dividido pelo número de cadeiras a serem preenchidas. Ele define o desempenho mínimo que cada grupo precisa obter para ter direito a uma cadeira.
QE = nº votos válidos/nº de lugares a preencher
No caso de o quociente eleitoral ser um número quebrado, arredonda-se para cima ou para baixo.

Quociente partidário

É o número de cadeiras a que cada partido ou coligação tem direito. Para calcular o QP, divide-se a votação de cada grupo pelo quociente eleitoral. Atenção: no caso de partidos que fazem parte de coligações, o QP pertence à coligação como um todo, não a cada partido dela.
QP = nº votos válidos do partido ou coligação/QE
O resultado raramente é um número inteiro. Então considera-se apenas a parcela inteira como total de cadeiras a que o grupo tem direito. Por exemplo, se o QP de um partido ou coligação for 10,5, a legenda tem direito a 10 cadeiras. O mesmo acontecerá se o quociente for de 10,1 ou de 10,9.
Partidos e coligações com QP inferior a 1 não têm direito a cadeira.

Os eleitos

Uma vez que todos os partidos e coligações tenham o número de cadeiras calculado, define-se quem vai ocupá-las. Cada partido e coligação preencherá os lugares a que tem direito com seus candidatos mais votados individualmente, na ordem da votação individual — desde que eles tenham obtido um número mínimo de votos, equivalente a 10% do QE.
No caso de coligações, todos os candidatos são agrupados na mesma lista. Consideram-se as votações individuais de cada um e desprezam-se os votos de legenda.
As sobras
Feita a distribuição de cadeiras aos partidos e coligações que tenham recebido votos suficientes, é possível que ainda sobrem algumas vagas, devido ao arredondamento forçado da divisão pelo quociente partidário e da exigência de votação nominal mínima dos candidatos. Caso isso ocorra, essas sobras são divididas entre todos os partidos políticos e coligações que participam do pleito (independentemente de terem ou não atingido o quociente eleitoral), a partir da média obtida por cada um.
Para calcular a média, divide-se o número de votos válidos de cada agremiação pelo quociente partidário obtido, mais 1. O partido que obtiver a maior média ocupa a primeira vaga que estava sobrando, desde que tenha candidato que atenda a exigência de votação nominal mínima. Repete-se o cálculo para cada uma das vagas restantes.
Quando não houver mais partidos políticos ou coligações com candidatos que atendam à exigência de votação nominal mínima, as cadeiras que ainda restarem (se ainda restar alguma) serão distribuídas aos partidos com maiores médias.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
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Como é eleito um deputado: Saiba como funciona o sistema proporcional



Deputados eleitos não são necessariamente os mais votados. Novidade da eleição 2018 é a exigência de votação nominal mínima.
A Câmara dos Deputados tem 513 parlamentares, eleitos pelo sistema proporcional de lista aberta.
Nas eleições para presidente da República, governadores e senadores, o cálculo é simples: vence o candidato que recebeu mais votos. É o chamado sistema majoritário. Já a eleição de deputados federais e estaduais — e também de vereadores — é feita pelo sistema proporcional, no qual os votos vão para os partidos e os candidatos eleitos não são necessariamente os mais votados.
Por ser menos personalista, o sistema proporcional é um modelo que viabiliza a representação de minorias. Por outro lado, pode auxiliar a eleição de candidatos com votação pouco expressiva.
Na urna, o eleitor pode votar no candidato de sua preferência ou no número do partido de sua escolha, o chamado voto de legenda.
O cálculo usado no sistema proporcional considera todos os votos obtidos por um partido ou coligação, e não apenas os votos recebidos por cada candidato, individualmente. Ou seja: todos os votos, sejam eles nominais ou de legenda, são contabilizados para as siglas.
Para saber quantos deputados cada partido ou coligação conseguiu eleger, é preciso levar em conta dois números: o quociente eleitoral e o quociente partidário.
Em resumo, funciona assim: para saber se um partido ou coligação tem ou não direito a uma ou mais vagas, calcula-se o quociente eleitoral; e para saber quantas vagas terá cada partido ou coligação, calcula-se o quociente partidário.
Na Câmara dos Deputados, as 513 vagas são divididas proporcionalmente entre os estados, de acordo com o tamanho da população de cada um. São Paulo, por exemplo, tem o maior número de cadeiras: 70 deputados federais.

Como funciona o sistema proporcional

Primeiro, o total de votos válidos (que exclui brancos e nulos) é dividido pelo número de vagas em disputa. Esse é o chamado quociente eleitoral, que indica quantos votos cada partido ou coligação precisa alcançar para conquistar uma cadeira.
O total de votos recebido pelo partido ou coligação é, então, dividido pelo quociente eleitoral. Chega-se, assim, ao quociente partidário, que representa quantas cadeiras o partido ou coligação poderá ocupar.
Exemplo:
  • Na eleição de 2014, os candidatos a deputado federal por São Paulo receberam um total de 20,99 milhões de votos válidos;
  • Esse número, dividido entre as 70 cadeiras reservadas para o estado na Câmara, resultou em um quociente eleitoral de 299,9 mil votos;
  • Isso significa que, a cada 299,9 mil votos alcançados, o partido ou coligação conquistou uma cadeira na Câmara;
  • Se um partido ou coligação obteve um total de 600 mil votos, o quociente partidário foi igual a 2, ou seja, a chapa ocupou 2 vagas na Câmara.
Calculada a quantidade de vagas conquistadas pelas chapas, é hora de definir quais candidatos do partido ou coligação ocuparão as cadeiras. No sistema proporcional de lista aberta, como é o brasileiro, são eleitos os candidatos de cada partido ou coligação que, individualmente, receberam mais votos.

Novidade de 2018: votação mínima

As eleições 2018trazem algumas novidades em relação ao pleito de 2014. Uma delas é a regra que estabelece uma votação nominal mínima: para ser eleito, o candidato a deputado precisa atingir, individualmente, um total de votos que corresponda a no mínimo 10% do quociente eleitoral de seu estado.
A "nota de corte" foi introduzida pela minirreforma eleitoral aprovada em 2015 e já vigorou nas eleições municipais de 2016.
A novidade foi anunciada como uma tentativa de reduzir a força dos puxadores de votos o chamado "efeito Tiririca" — e evitar a eleição de candidatos com votação inexpressiva.
Levantamentos do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) já demonstraram, contudo, que são raros os casos de eleitos que tiveram votação inferior a 10% do quociente eleitoral. O próprio Tiririca, por exemplo, obteve em 2014 mais de 1 milhão de votos e "carregou" dois deputados do PR para a Câmara. Mesmo que a regra dos 10% estivesse em vigor, esses candidatos seriam eleitos: Miguel Lombardi, o menos votado, obteve 32 mil votos, ultrapassando a "nota de corte" de 29,9 mil votos (os 10% do quociente eleitoral de 299,9 mil votos).
Já o deputado Fausto Pinato (hoje no PP-SP) foi eleito pelo PRB em 2014 com a ajuda dos mais de 1,5 milhão de votos de Celso Russomanno (PRB-SP). Com apenas 22 mil votos nominais, Pinato não teria conquistado a vaga se a regra dos 10% estivesse em vigor.
A mudança, na prática, reduz a força do voto de legenda. Com a exigência de votação mínima, o voto de legenda contribui com o quociente partidário, mas não ajuda um candidato a alcançar os 10% do quociente eleitoral.
Por exemplo: se um partido ou coligação conquistar 4 vagas na Câmara, mas apenas 3 de seus candidatos atingirem os 10% do quociente eleitoral, a chapa perderá uma das cadeiras a que teria direito. Um novo cálculo será feito pela Justiça Eleitoral, e a vaga será redistribuída a um partido ou coligação que tenha um candidato com esse desempenho mínimo.

Rejeição de Haddad disparou nas pesquisas

Temor de derrota no 1º turno nas eleições 2018 leva tensão ao PT
partido expõe diferenças e procura culpados
O desempenho do candidato Fernando Haddad nas mais recentes pesquisas do Ibope e Datafolha e a ameaça de uma derrota no primeiro turno para Jair Bolsonaro (PSL) acentuaram diferenças internas e levaram o PT a procurar culpados e buscar correções na reta final da disputa presidencial nas eleições 2018. O principal revés da candidatura Haddad ocorreu no índice de rejeição, que disparou nos últimos dias – crescendo de 9 a 11 pontos porcentuais nas sondagens dos institutos divulgadas nesta semana. 

Segundo relatos, as discordâncias entre o círculo mais próximo de Haddad e o grupo ligado à direção do PT ficaram evidentes na reunião da coordenação da campanha realizada nesta terça-feira, 2, na casa que abriga a produtora de vídeos da campanha, em São Paulo. 
Enquanto um grupo defendia que o candidato imponha mais sua personalidade e seja “mais Haddad” nesta reta final para amenizar os efeitos do antipetismo, outro exigia a manutenção do roteiro original traçado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva – condenado e preso na Operação Lava Jato –, no qual o candidato é o porta-voz do programa de governo elaborado pelo PT.

Aos poucos, as críticas até aqui veladas ao programa de governo, considerado “radical” por muitos petistas, começam a ficar públicas. Na terça-feira, o deputado Paulo Teixeira (PT-SP) afirmou, durante evento de campanha em um bar na Vila Madalena, na zona oeste da capital paulista, que Haddad deve abandonar a proposta de convocação de uma Constituinte, prevista no programa. 

“Tira do programa. Dá uma tesoura para recortar esse negócio de Constituinte, que já está sendo explorado pela direita”, disse Teixeira, sob aplausos. 

O diagnóstico de que uma onda de fake news direcionada para ao eleitorado evangélico de baixa renda é o maior motivo para o aumento da rejeição ao candidato também é alvo de especulações internas. Para setores importantes do PT, a campanha falhou ao subestimar o potencial de estrago das fake news. A área jurídica também é alvo de críticas por não conseguir derrubar na Justiça as postagens falsas em tempo compatível com o ritmo da campanha presidencial. 

Até a semana passada integrantes da coordenação da campanha consideravam as fake news inofensivas e se diziam mais preocupados com a cobertura da mídia tradicional, segundo eles antipática ao PT. “A campanha tem respondido prontamente a todas calúnias e notícias falsas, o que não quer dizer que isso é suficiente”, afirmou o secretário nacional de Comunicação do PT, Carlos Árabe. 

Árabe admite que a estrutura de Bolsonaro nas redes, segundo o petista montada em 2013, é mais eficiente e bem estruturada do que a do PT, criada a partir de 2016. 

O ex-ministro da Justiça Eugênio Aragão, responsável pelo setor jurídico da campanha, foi procurado mas não respondeu.

O desempenho sofrível dos candidatos do PT aos governos de São Paulo, Luiz Marinho, e do Rio, Marcia Tiburi, também é apontado por dirigentes e lideranças petistas como um dos motivos para que o ritmo de crescimento de Haddad nas pesquisas tenha diminuído. Marinho, com 8% das preferências, segundo o Ibope, tem, por enquanto, o pior desempenho de um petista da história no maior colégio eleitoral do País. Marcia, com apenas 5% no Ibope, amarga a sétima colocação no Estado que tem o terceiro maior eleitorado do País. 

Haddad, que teve crescimento meteórico desde que foi oficializado candidato, no dia 11 de setembro, estacionou em 21% na penúltima pesquisa Ibope/Estado/TV Globo e oscilou positivamente para 23% na sondagem divulgada ontem. Petistas ainda temem que Bolsonaro seja eleito na votação em primeiro turno. 

Temer. O PT tenta estancar o crescimento do candidato do PSL o associando à política econômica do governo do presidente Michel Temer (MDB). “Infelizmente o governo Temer termina melancolicamente e o que eu vejo de mais triste ainda é o Bolsonaro querer dobrar a aposta do governo Temer”, disse Haddad à Rádio Jornal de Pernambuco.

Ainda nesta quarta-feira, 3, começou a circular no horário eleitoral a primeira inserção da campanha petista na TV que cita nominalmente Bolsonaro. Na peça, o PT afirma que o candidato do PSL votou a favor de medidas do governo Temer e “contra o trabalhador” como a reforma trabalhista e conclui: “Já basta o Temer”.

ELEIÇÕES 2018 - Candidato ao governo de SP é vítima de ataque a tiros


Por meio de uma rede social, a assessoria do Major Adriano da Costa e Silva (DC) afirmou que ele "se encontra fora de perigo"
O candidato ao governo de São Paulo Major Adriano da Costa e Silva (DC), 41, foi vítima de um ataque a tiros por volta das 22h desta quarta-feira (3) na estrada Cooperativa, altura do número 1, em Mauá, no ABC paulista.

O motorista dele, capitão Munhoz, foi baleado no peito, mas usava colete à prova de balas. Por meio de uma rede social, a assessoria afirmou que ele "se encontra fora de perigo" e com "leves escoriações". O capitão também passa bem, segundo confirmou a Polícia Militar.


A PM disse que duas motocicletas, ocupadas cada uma por dois suspeitos, emparelharam com o carro do militar do Exército, um Chevrolet Prisma preto, e atiraram contra o interior do veículo. Por conta disso, o condutor perdeu o controle do carro, que caiu em uma ribanceira.

Segundo imagens, o carro teve o para-brisa trincado do lado esquerdo, por conta de um disparo, o capô foi arrancado com o impacto da queda e os airbags do veículo também foram acionados.

"O Major Costa e Silva e o Capitão Munhoz se encontram fora de perigo, sob proteção da polícia em um hospital, com leves escoriações. O major precisou efetuar disparos para a garantia de suas vidas, mas não atingiu os criminosos [que fugiram]", diz trecho de informe divulgado nas redes sociais. 

Com informações da Folhapress.

NOTÍCIAS AO MINUTO POLÍTICA ELEIÇÕES 2018



Você sabe o que um mesário pode fazer? Tire suas dúvidas

Cerca de 1,9 milhão de eleitores deverão atuar como mesários nas eleições deste ano
Segundo o TSE (Tribunal Superior Eleitoral), cerca de 1,9 milhão de eleitores deverão atuar como mesários nas eleições deste ano. Cabe ao mesário garantir o funcionamento das seções eleitorais -antes, durante e logo depois da votação.

Muitos têm dúvidas sobre como são escolhidos os mesários -que podem ser voluntários ou convocados pela Justiça Eleitoral- e a respeito do que acontece em caso de impedimento para assumir a função.
Os mesários são nomeados, de preferência, entre os eleitores da própria seção eleitoral -com prioridade para os voluntários, eleitores com ensino superior completo e servidores do Judiciário. E caso não haja número suficiente, os professores das instituições de ensino que acolhem as seções também são chamados.

O mesário voluntário possui menos obrigações que o mesário convocado?

Não. Após a convocação, ambos possuem os mesmos direitos, deveres e obrigações.

Quais os benefícios dos mesários?

Os eleitores que atuam como mesários têm direito a dois dias de folga para cada um a serviço da Justiça Eleitoral ou em treinamento para a função -em caso de segundo turno, essa soma pode chegar a seis dias de folgas.

Os mesários ganham ainda vantagem em concursos públicos com editais que preveem a participação em eleições como critério de desempate. Também é concedido um auxílio-alimentação de R$ 35 no dia da votação.

Em alguns convênios celebrados com o TSE e instituições de ensino superior há ainda a concessão de horas de crédito em algumas disciplinas.

Como o mesário pode utilizar as folgas?

A forma como o mesário vai utilizar as folgas deve ser combinada diretamente com o empregador, seja do setor público ou privado. Em caso de falta de acordo entre as partes, uma delas deve solicitar a intervenção do Cartório Eleitoral para resolver a questão.

Caso convocado e não deseje ser mesário, o que deve ser feito?

Após o recebimento da convocação há um prazo máximo de cinco dias para alegar as razões de impedimento. Para solicitar a dispensa dos trabalhos eleitorais é preciso encaminhar um requerimento ao juiz da sua Zona Eleitoral, juntamente com a comprovação da impossibilidade de trabalhar.

O eleitor convocado para ser mesário pode indicar outra pessoa para seu lugar?

Não. O TSE informa que a convocação é pessoal e intransferível -e a ausência injustificada deixa o mesário sujeito a punição.

O que acontece se o mesário faltar à eleição, por qualquer motivo?

O mesário tem um prazo máximo de 30 dias, a contar do dia das eleições, para justificar-se perante o Cartório Eleitoral. Não justificar a ausência constitui crime de desobediência e deixa o mesário sujeito a processo e multa arbitrada pelo Juiz Eleitoral.

Após a primeira convocação, quantas vezes mais o mesário será convocado?

Não existe uma regra predefinida. Tudo depende da necessidade de cada Cartório Eleitoral.

Caso queira, o eleitor pode trabalhar como mesário indefinidamente. Também é possível pedir dispensa da função de mesário e voltar a se inscrever no futuro.

Após trabalhar em uma eleição, o mesário pode pedir dispensa da seguinte?

O pedido pode ser feito junto ao Cartório Eleitoral, no período entre uma eleição e outra. No entanto, ele precisa ser feito antes de receber uma nova convocação.

Quem está impedido de atuar como mesário?

Estão impedidos os eleitores que são candidatos e seus parentes até segundo grau, integrantes de diretórios de partidos políticos que exerçam função administrativa, autoridades e agentes policiais de segurança ou carcerários, funcionários comissionados do Executivo, eleitores vinculados ao serviço eleitoral e menores de 18 anos.

O TSE conta ainda com o aplicativo Mesário, disponível gratuitamente nas lojas Google Play e Apple Store. A ferramenta funciona como um manual de bolso do mesário e disponibiliza informações complementares ao treinamento. Com informações da Folhapress.

Nova pesquisa Ibope divulgada no dia 03 de outubro de 2018 - NOTÍCIAS AO MINUTO POLÍTICA ELEIÇÕES 2018

Bolsonaro tem 32%, Haddad tem 23% e Ciro,10%

Pesquisa foi divulgada nesta quarta-feira (3)
O Ibope divulgou nesta quarta-feira (3) uma nova pesquisa de intenção de voto na eleição para Presidente da República. O resultado mostra Jair Bolsonaro (PSL) liderando com 32%. Fernando Haddad (PT) aparece em segundo, com 23%, e Ciro Gomes, em terceiro, com 10%.

Em relação ao levantamento anterior do Ibope, Bolsonaro cresceu um ponto, enquanto Haddad cresceu dois. Já Ciro caiu de 11% para 10%. Geraldo Alckmin (PSDB) foi de 8% para 7% e Marina manteve-se com 4%.

A pesquisa ouviu 3.010 eleitores na segunda-feira (1º) e na terça-feira (2). O nível de confiança é de 95% e considera uma margem de erro de 2 pontos, para mais ou para menos.

Confira abaixo o resultado da simulação para o primeiro turno:

Jair Bolsonaro (PSL): 32%

Fernando Haddad (PT): 23%

Ciro Gomes (PDT): 10%

Geraldo Alckmin (PSDB): 7%

Marina Silva (Rede): 4%

João Amoêdo (Novo): 2%

Henrique Meirelles (MDB): 2%

Alvaro Dias (Podemos): 1%

Cabo Daciolo (Patriota): 1%

Guilherme Boulos (PSOL): 0%

Vera Lúcia (PSTU): 0%

João Goulart Filho (PPL): 0%

Eymael (DC): 0%

Branco/nulos: 11%

Não sabe/não respondeu: 6%

Veja abaixo as simulações de segundo turno:

Haddad 43% x 41% Bolsonaro (branco/nulo: 12%; não sabe: 3%)

Ciro 46% x 39% Bolsonaro (branco/nulo: 13%; não sabe: 3%)

Alckmin 41% x 40% Bolsonaro (branco/nulo: 16%; não sabe: 3%)

Bolsonaro 43% x 39% Marina (branco/nulo: 16%; não sabe: 2%)

Santa Casa de Misericórdia de Fortaleza - CE

 
O presidente do Congresso Nacional, senador Eunício Oliveira (MDB-CE), candidato à reeleição ao Senado, conseguiu empenhar, nesta quarta-feira (3), junto ao Ministério da Saúde, recurso na ordem de R$ 3 milhões para a Santa Casa de Misericórdia de Fortaleza.

O valor, proveniente do Fundo Nacional de Saúde, foi garantido por meio de emenda de autoria de Eunício e deverá melhorar o atendimento da instituição, além de ajudar na manutenção dos serviços prestados aos pacientes, como procedimentos cirúrgicos de média e alta complexidades. O aporte também vai auxiliar o Hospital a fazer um incremento na tabela de procedimentos do SUS.

“É mais um reforço na saúde pública de Fortaleza para que pessoas com menos condições tenham acesso a procedimentos e atendimentos de qualidade”, destacou Eunício.

(Blog do Eliomar de Lima / O Povo)

JUSTIÇA DESTAQUES NO CEARÁ



Empresas devem pagar R$ 80,1 mil a cliente que comprou apartamento e não recebeu

Uma mulher conseguiu na Justiça o direito de ser ressarcida com a quantia de R$ 65.190,41, valor pago como entrada de um apartamento que não foi entregue. Ela também será indenizada moralmente com o montante de R$ 15 mil. A decisão, proferida nesta quarta-feira (03/10), é da 3ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE), que manteve a sentença de 1º Grau. De acordo com a relatora, desembargadora Maria Vilauba Fausto Lopes,

SOBRAL-CE: GRAVE DENÚNCIA! LIVROS DO MEC SÃO DESCARTADOS E PREFEITURA GASTA R$ 6 MILHÕES SEM LICITAÇÃO NA COMPRA DE LIVROS

Livros do MEC são descartados e prefeitura de Sobral já gastou mais de 6 milhões de reais sem licitação comprando livros do Instituto Alfa e Beto.

Veja a repercussão da série de reportagens das fraudes na educação de Sobral, pelo Brasil, saiba porque as escolas de Sobral dispensam as disciplinas de geografia, história, línguas, artes e outras, mas as notas constam nos boletins sem que os alunos tenham tido aulas nem feito as provas bimestrais. Conheça a diretora que ameaçou as crianças de uma escola em Sobral. E saiba agora o andamento das investigações na Policia Federal.

Fonte: Jorn.Wellington Macedo)

quarta-feira, 3 de outubro de 2018

MERUOCA - CE

No início da tarde desta quarta-feira 03), a Polícia registrou um acidente de trânsito na localidade de "Riacho Fundo".
O condutor do carro Nissan Sentra perdeu o controle do veículo, colidindo com um poste da rede de iluminação pública. O impacto foi tão forte, que o carro derrubou o poste.

Felizmente, houve apenas danos materiais.

Uma equipe da Polícia Militar esteve no local, prestando auxílio.

Pesquisa Datafolha divulgada nesta terça-feira dia 02 de outubro de 2018

Jair Bolsonaro (PSL)  32% das intenções de voto, 
Fernando Haddad (PT), com 21%.
Ciro Gomes (PDT), com 11%, 
Geraldo Alckmin (PSDB), com 9%, e 
Marina Silva (Rede), com 4%.

João Amoêdo (Novo) 3%,  
Álvaro Dias (Podemos) e 
Henrique Meirelles (MDB), com 2%, 
Cabo Daciolo (Patriota). 
Guilherme Boulos (Psol), 
Vera Lúcia (PSTU), 
José Maria Eymael (DC) e 
João Goulart Filho (PPL) não pontuaram. 
Entre os eleitores, 8% se declararam brancos e nulos, e 5% não responderam ou não souberam responder.

A taxa de rejeição de Bolsonaro chegou a 45%, seguido por Haddad (41%), Marina (30%), Alckmin (24%) e Ciro (15%). Nas simulações de segundo turno, Bolsonaro aparece numericamente à frente de Alckmin (43% x 41%) e de Haddad (44% x 42%), mas perde para Ciro (46% x 42%). 

A próxima pesquisa do Datafolha está prevista para ser divulgada na próxima quinta-feira. Também no sábado, véspera do primeiro turno, também deve sair outro levantamento. Ontem, o Ibope divulgou um levantamento, que já mostrava Bolsonaro acima de 30%. 

(Via Diário do Nordeste)

Guerra de facções deixa mais 14 mortos no Ceará nas últimas 24 horas

JOVEM É EXECUTADO A BALA EM GROAÍRAS
Um crime de morte foi registrado na noite desta terça-feira (2), por volta das 20h30, no Município de Groaíras. As primeiras informações dão conta que quatro homens armados invadiram a casa da vítima e a executaram com vários tiros. O jovem executado foi identificado como Ihago Henrique Brito de Sousa, 17 anos, natural de Sobral. Uma equipe da Perícia esteve no local e recolheu o corpo para ser necropsiado no IML.
Mais 14 pessoas foram assassinadas nas últimas 24 horas em decorrência da guerra entre as facções criminosas Guardiões do Estado (GDE) e Comando Vermelho (CV) no Ceará. Foram cinco mortes nas ruas de Fortaleza, duas na Região Metropolitana e mais seis crimes de morte no interior. Entre os registros, estão dois casos de duplos homicídios. Ninguém foi preso.


Era por volta de 7 horas desta terça-feira (2), quando a Polícia registrou um duplo homicídio no Município de Morrinhos, na região do Vale do Acaraú (198Km de Fortaleza). Dois jovens que seguiam de casa para a escola foram executados a tiros por três homens que ocuparam um veículo modelo Siena, preto. O duplo assassinato aconteceu numa estrada do bairro São Luiz. As vítimas foram identificadas como Júlio César de Sousa Faustino, 18 anos; e o adolescente Francisco Jones Vieira Mota, 17.

Outro duplo homicídio ocorreu em Fortaleza, por volta de 18h50 na Rua Taquari, no limite dos bairros Bonsucesso e Granja Portugal, no Grande Bom Jardim, zona Sul de Fortaleza. Dois jovens foram mortos a tiros durante o tiroteio. Policiais militares foram ao local do crime, mas não conseguiram obter pistas concretas dos atiradores.

Mais cedo, por volta de 15h35, uma jovem de 26 anos foi executada sumariamente com vários tiros de pistola na porta de casa, na Rua 118 do bairro Conjunto Timbó, em Maracanaú, na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF). Laynara Sousa da Silva estava ameaçada de morte pelo ex-marido e já havia sido testemunha de dois homicídios. O marido está preso e ela revelava aos parentes que vinha sendo ameaçada por bandidos. Foi a segunda mulher morta em apenas dois dias de outubro.

Também ontem, foram registrados mais três assassinatos em Fortaleza. O primeiro às 11h13 no bairro Ancuri. O segundo, por volta de 13h41, no Passaré. E o terceiro aconteceu por volta às 15h8, na Granja Lisboa.

Na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF), duas pessoas foram assassinadas em Maracanaú. O primeiro caso às 15h35, que vitimou a jovem Laynara Sousa da Silva, no Conjunto Timbó; e o segundo às 17h54.

Além do duplo homicídio em Morrinhos, os Comandos de Policiamento do Interior (CPIs Norte e Sul), fizeram o registro de outros quatro assassinatos nos Municípios de Baturité (às 19h20), Groaíras (20h34), Jaguaretama (21h30) e Juazeiro do Norte (22h13).

Em Juazeiro do Norte, no Cariri, região Sul do estado (528Km de Fortaleza), o corpo de um homem, ainda não identificado, foi encontrado no fim da noite (23h13) em um matagal próximo ao Conjunto São Sebastião II, um condomínio residencial do programa habitacional “Minha Casa, Minha Vida”, localizado no bairro Brejo Seco. A vítima foi morta a tiros.

Moradores disseram que três homens entraram no matagal. Em seguida, foram ouvidos vários estampidos e, logo, depois, apenas dois homens saíram do local. A Polícia Militar foi acionada e, rapidamente, o cadáver encontrado. Os suspeitos estão foragidos.
No começo da manhã de hoje (3), o corpo de um homem foi assassinado foi encontrado na zona rural do Município de Paracuru, no litoral Oeste do estado (100Km de Fortaleza). A vítima, identificada apenas por Breno, foi executada com vários tiros, provavelmente, durante a madrugada. (Blog Fernando Ribeiro)

terça-feira, 2 de outubro de 2018

CÂMARA MUNICIPA\\\\\\L DE SOBRAL ADOTA O OUTUBRO ROSE EM COMBATE AO CÂNCER DE MAMA

Câmara realizou Audiência Pública dia (28/09/18), na Sala das Comissões, para apresentação da Realização das Metas de Resultado Primário e Nominal.

A Câmara Municipal de Sobral, através de seu presidente Paulo César Lopes Vasconcelos, atendendo ao Ofício nº 330/18, da Secretaria de Orçamento e Finanças da Prefeitura Municipal de Sobral, realizou dia (28/09/18), uma Audiência Pública, na Sala das Comissões, no Anexo Gerardo Cristino de Menezes, com início às 10:00 horas, para apresentação da Realização das Metas de Resultado Primário e Nominal; conforme Ofício nº 256/18, de 26 de setembro de 2018, em anexo. 

Matéria e publicação: Edmar Rodrigues (Diretor DTI / Câmara). 

CÂMARA MUNICIPAL DE SOBRAL - 02/10/2018 TRIBUNA DA 59ª SESSÃO ORDINÁRIA

SEGUNDO E GRANDE EXPEDIENTE

ORADORES:

01. Camilo Motos ( Não usou - faltou quorum - apenas 6 edis)

CÂMARA MUNICIPAL DE SOBRAL - 02/10/2018 PAUTA DA 59ª SESSÃO ORDINÁRIA

PAUTAS

Estatuto do Desarmamento



O número de registros de armas de fogo de pessoas físicas disparou nos últimos anos no Brasil. Desde 2004, primeiro ano do Estatuto do Desarmamento, os números já vinham mostrando um aumento praticamente ano após ano. Os dados são da PF (Polícia Federal) e foram repassados ao UOL após pedido feito via Lei de Acesso à Informação.

O total de armas registradas saltou de 3.055, em 2004, para 33.031 no ano passado --981% a mais. Os números mostram ainda que o número de registros de armas cresceu constantemente até 2015, quando atingiu o pico desde o estatuto: 36.807 --1.104% a mais em relação ao primeiro ano de desarmamento. Nos últimos três anos, foram registradas mais de 90 novas armas por dia em média.

Até a promulgação do estatuto, no dia 22 de dezembro de 2003, pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o registro de armas era feito pelos estados. A partir de 2004, o sistema de registro passou a ser controlado exclusivamente pela PF, a quem cabe autorizar a posse e porte de armas no país para autodefesa. Por isso, os dados nacionais antes desse ano são considerados pouco confiáveis.

No país há também um outro tipo de registro de armas específico para caçadores, atiradores e colecionadores --e que também quadruplicou em apenas dois anos, como revelou o UOL no ano passado

Armado para proteção

Foi após passar por um assalto a mão armada junto com a namorada que o administrador de empresas Raphael Ferreira Carnaúba, 33, adquiriu uma pistola 380 em novembro de 2014. O administrador mora em Maceió e, nesse ano, Alagoas era o estado mais violento do Brasil, com taxa de mortalidade de 62,8 homicídios a cada 100 mil habitantes (a média no Brasil foi de 29,8 em 2014).
Arquivo pessoal
Raphael Ferreira Carnaúba, 33, comprou arma para defesa pessoal e da família

"Adquiri para defesa pessoal, da minha casa e de minha família", conta, lembrando que para ter a arma em casa fez testes e um curso prático de manuseio --ambos exigidos pela PF. "Acabei percebendo a necessidade de um maior aprimoramento quanto ao uso do armamento e hoje sou filiado ao Clube Alagoano de Tiro Olímpico para um maior aprendizado de como manusear a arma na hora da necessidade --que se Deus permitir não acontecerá", relata.

Carnaúba diz que está fazendo testes para ter também o porte da arma (que é o direito de andar na rua com ela). "O cidadão, desde que bem treinado e com bons antecedentes, deve ter o direito de adquirir armas de fogo para sua legítima defesa."
A favor do desarmamento

O armamento civil sempre foi controverso e alvo de argumentos favoráveis e contrários de estudiosos do tema. Entre os candidatos à Presidência, o tema também está longe de uma unanimidade: há quem defenda o desarmamento completo, há quem defenda maior facilidade na posse e porte de armas aos cidadãos.

O sociólogo e professor da Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais, Julio Jacobo Waiselfisz, avalia que flexibilizar o estatuto seria um erro, já que o cumprimento efetivo dele nunca foi implementado.

"O estatuto previu uma série de medidas de controle das armas e da munição --que deveria ter códigos--, mas nada disso praticamente se cumpriu. Não há um controle de contrabandos de armas de fogo. Diante dessa falência do sistema de segurança é natural as pessoas quererem ter armas para se defender, isso acontece em toda parte do mundo em que o Estado não é eficaz", afirma.

Por mais de 30 anos, ele pesquisou dados e foi responsável pela produção anual do Mapa da Violência. Ele assegura que a ideia de liberar mais a venda de armas apenas aumentaria a violência. "Com mais armas há mais violência homicida, há um maior número de acidentes. Aqui não se precisa promulgar novas leis; nós temos leis boas para tudo, que são até referência internacional, mas a aplicação é falha. E a lei pela lei é morta", pontua.

Para o pesquisador e coordenador do Obvio (Observatório de Violência Letal Intencional), Ivenio Hermes, o debate sobre a defesa do armamento civil é um "engodo do marketing armamentista." Para ele, o aumento na busca pelas armas não teve qualquer impacto positivo nos dados de homicídios.

"Há um contrassenso maior no discurso de quanto mais armas menos violência. De 2004 para cara houve esse aumento de registros. Isso reduziu a violência? Não é o que os dados da violência dizem. Armar o cidadão é apenas uma desculpa para investir menos no que importa", defende.

Segundo dados do Atlas da Violência do IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), o número de mortes por arma de fogo saltou de 34.187, em 2004, para 44.475 em 2016 (último ano com dados disponíveis).

"O que se percebe nesse argumento é a redução da responsabilidade do Estado em promover e prover segurança pública, ordem e paz social. Nesse intuito, vale tudo, até dizer que as armas estarão nas mãos de todo cidadão de bem, quando se sabe claramente que a maioria da população brasileira não terá acesso ao armamento devido às suas baixas condições de renda, que nunca permitirão o acesso", diz.
Contra o desarmamento

O consultor jurídico e professor de direito administrativo da PUC (Pontifícia Universidade Católica) de São Paulo, Adilson Dallari, defende o fim do desarmamento e afirma que a alta na procura por armas de fogo pela população tem duplo significado.

"Primeiro, fica muito claro o fracasso da segurança pública e o sentimento de insegurança das pessoas comuns, preocupadas com a defesa do domicílio e da família. Segundo, é altamente positiva a preocupação em ter uma arma legal, devidamente registrada. Nós defendemos o direito à legítima defesa, com os meios necessários para isso", diz o professor, que não defende o "armamento geral e irrestrito", mas diz que gostaria de ver o estatuto alterado.

"Quanto à posse de arma em domicílio, é preciso diminuir a burocracia e os custos. Quanto ao porte de arma, é preciso acabar com a subjetividade, que ofende o princípio constitucional da igualdade, propiciando a corrupção ou, no mínimo, o tráfico de influência. Em síntese, queremos regras claras e objetivas, e custos razoáveis", alega.

O jurista e presidente da ONG Movimento Viva Brasil, Bene Barbosa, diz que o aumento nas armas registradas é uma "resposta obvia" à insegurança. "As pessoas começam a perceber claramente que o estado não é capaz de proteger e buscam formas alternativas", avalia, criticando o Estatuto do Desarmamento.

"Quando a legislação foi aprovada, em 2003, tinha efeitos desconhecidos. Embora a gente sempre tenha afirmado que não surtiria efeito, muitas pessoas acreditavam --tanto que 600 mil pessoas entregaram suas armas. Mas, hoje, elas perceberam que a lei não foi capaz de reduzir a criminalidade e de coibir que os criminosos tivessem acesso às armas", alega.

O professor ainda diz que, apesar da alta, o número de armas registradas ainda é pequeno. "Se a gente levar em conta que temos um país com mais de 200 milhões [de habitantes], o número é irrisório. Sem contar que o número de pedidos feitos é muito maior. Eles não informam o número, dizem que não conseguem ter, mas creio que de 70 a 80% dos pedidos são negados", avalia.

A reportagem do UOL pediu, na última segunda e terça-feira (24 e 25), uma entrevista ou posicionamento da PF sobre os dados apresentados, sobre o aumento de registro de armas, mas o órgão não se pronunciou.

Registro de armas cresceu mais de dez vezes desde Estatuto do Desarmamento

SAÚDE - DOENÇAS CRÔNICA

70% dos brasileiros com mais de 50 anos têm alguma doença crônica

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A hipertensão é a mais comum, seguida por problemas na coluna, colesterol alto e catarata

ELEIÇÕES 2018 - DE GOVERNO ESTADUAL A FEDERAL - INFORMAÇÕES - DICAS - ENFOQUES -


Mantidos principalmente com verba pública do fundo partidário, partidos políticos contrataram no ano passado 16 empresas ligadas a seus dirigentes, incluindo dois presidenciáveis, a um custo total de R$ 3,7 milhões. As empresas dos candidatos ao Planalto também foram contratadas por campanhas neste ano, conforme declarado ao TSE. Os partidos não se submetem a regras rígidas para contratar, embora passem por fiscalização do Ministério Público e precisem ter as contas aprovadas pela Justiça Eleitoral.

ELEITOR PODE CONFERIR LOCAL DE VOTAÇÃO DE FORMA RÁPIDA NA INTERNET
Na última semana antes da votação do 1º turno das eleições, candidatos se mobilizam para as mas tentativas de angariar apoios e eleitores vão atrás de informações tanto sobre as opções em disputa quanto sobre os procedimentos para a votação. Uma das principais dúvidas é o local de votação. É possível conferir seção, zona e endereço por diversos canais na internet. No site do *Tribunal Superior Eleitoral* (TSE), o eleitor pode fazer a consulta. A opção está na página principal. Basta inserir o número do título de eleitor. Para quem esqueceu o registro do documento, uma alternativa é p... mais »

ELEITORES TÊM ATÉ QUINTA-FEIRA PARA ACOMPANHAR HORÁRIO ELEITORAL
Dentro de cinco dias, os eleitores brasileiros irão às urnas para escolher o futuro presidente da República, os governadores dos 26 estados e do Distrito Federal e 54 senadores, além dos representantes na Câmara dos Deputados, nas assembleias legislativas e na Câmara Legislativa do DF. Até a próxima quinta-feira (4), os candidatos poderão usar o horário de propaganda gratuita para conquistar os votos do eleitorado brasileiro, que soma 147.302.357 pessoas. Pela legislação, é crime arregimentar eleitores ou fazer propaganda de boca de urna no dia da votação – neste ano, 7 de outubro,

SOBRAL: TAXISTA É VÍTIMA DE TENTATIVA DE LATROCÍNIO



Na madrugada desta terça-feira dia 02 de outubro de 2018), a polícia registrou uma tentativa de latrocínio na Rua Domingos Olímpio, nas proximidades da Sefaz, Centro de cidade. Um taxista de registro 184 sofreu um tiro no pescoço, sendo socorrido em estado gravíssimo para o hospital Santa Casa. O taxista perdeu o controle do veículo e bateu no muro de uma residência. Os autores do crime fugiram em rumo ignorado. A Polícia foi acionada, realizou diligências, mas os criminosos não foram localizados. 

GUERRAS DE FACÇÕES

Após resgatar chefões que estavam na CPPL 4, facção CV planeja no Rio invasão e ataque a Fortaleza

Bandidos cearenses, com o apoio de criminosos do Rio de Janeiro, foram os responsáveis pelo plano e a execução de uma fuga espetacular ocorrida no mês passado numa das unidades do Complexo Penitenciário de Itaitinga, na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF). Traficantes “batizados” pela facção criminosa carioca Comando Vermelho (CV) foram resgatados debaixo de uma “chuva” de balas. Após a fuga no Ceará, o bando seguiu para o Rio de Janeiro e lá o grupo estaria se preparando para voltar para Fortaleza com mais integrantes, mais armas e mais munição. O plano do CV é invadir vários bairros de Fortaleza nas próximas semanas e exterminar os inimigos da GDE (Guardiões do Estado).
Os traficantes "Carioca" ou "Carioquinha" e Renê, teriam comandado o resgate do CV na CPPL 4
Era madrugada do dia 1º de setembro, quando um grupo armado com fuzis de calibres 5.56 e 7.62, além de submetralhadoras de calibre 9 milímetros, se aproximou do alambrado que cerca a Casa de Privação Provisória da Liberdade Agente Penitenciário Elias Alves da Silva, a CPPL 4, nas margens da BR-116, em Itaitinga, e passou a disparar as armas. Simultaneamente, um grupo de presos tidos como do comando local do CV, escapavam das celas por um buraco. Em meio ao confronto, conseguiram chegar à cerca e concretizaram a fuga.
Entre os “cabeças” da fuga estavam dois chefes do CV, conhecidos por “Renatinho Pirambu” e “Carioquinha” ou “Carioca”. Ambos são apontados pelas autoridades como de alta periculosidade e mandantes de dezenas de assassinatos ocorridos após a deflagração da guerra com a GDE em Fortaleza e na Região Metropolitana.
De acordo com órgãos de Inteligência da Secretaria da Justiça e da Cidadania (Sejus) e da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), as investigações, até então sigilosas, apontaram que, do lado de fora do presídio comandaram o resgate dos comparsas outros dois chefes locais do CV, conhecidos por “Renê” e “Danielzinho. Com eles estava também uma mulher, viúva do traficante Deimison Costa dos Santos, o “Tarta”, que comandava o tráfico de drogas na comunidade do Oitão Preto, no bairro Moura Brasil, na zona Central de Fortaleza. “Tarta” foi executado a tiros na noite de 26 de agosto no fim da Rua Padre Mororó, ao lado do cemitério São João Batista.

A execução de “Tarta” teria sido ordenada de dentro da CPPL 4, Renê e “Carioquinha” teriam cumprido a ordem dos comparsas que, uma semana mais tarde, seriam resgatados da CPPL 4. O traficante estava com a mulher e os dois filhos e no momento em que estacionava seu carro importado ao lado do cemitério (evitava entrar com o veículo de luxo na favela), foi fuzilado.
A fuga dos “cabeças” do CV na CPPL teve lances cinematográficos e na hora em que o tiroteio acontecia, os chefões aproveitaram para eliminar um dos criminosos que teria traído a facção. Mataram o também detento Anderson Pontes Vieira Júnior, o “Lôco”.
No momento, “Renatinho Pirambu” e “Carioca” permanecem no Rio de Janeiro, arregimentando “soldados” do CV para a invasão a Fortaleza. Porém, neste mesmo intervalo, aproveitam para curtir a fuga com passeios em praia famosas da Capital fluminense, como Copacabana, além de mergulhos no mar e outras práticas esportivas e de lazer. Teriam passando, antes, por Porto de Galinhas, em Pernambuco.
Ao grupo, teria se juntado outro bandido local, identificado por Samuel Rodrigues de Lima Filho, conhecido por “Gordão”, que teria assumido a chefia do tráfico na favela do Oitão Preto, em Fortaleza, após o assassinato de “Tarta”. Ele também é um dos cabeças do CV na Capital.
Armas de grosso calibre e muita munição estariam sendo preparadas para serem trazidas do Rio para Fortaleza no plano do CV de causar dezenas de baixas na GDE, deixando o caminho livre para o tráfico e roubos na Capital e cidades da região metropolitana. (Fernando Ribeiro)

CEARÁ - Setembro terminou com o registro de 419 pessoas assassinadas

Acumulado do ano (janeiro a setembro) o Ceará já atingiu a marca de 3.750 Crimes Violentos, Letais e Intencionais (CVLIs), ou seja, homicídios, latrocínios (roubos seguidos de morte) e os casos de lesão corporal que resultam em óbito dos feridos em 30 dias.

SOBRAL- AS OCORRENCIAS POLICIAIS

MULHER ASSALTADA NO BAIRRO CORAÇÃO DE JESUS

Uma mulher estava vindo da cidade de Massapê para Sobral, quando desceu da Topic no bairro Coração de Jesus, foi abordada por um indivíduo armado de revólver, que estava em uma motocicleta Honda Fan Vermelha, anunciou o roubo, subtraindo seus pertences (celular, bolsa e dinheiro). Logo após o roubo, o ladrão fugiu, tomando rumo ignorado. A Polícia foi acionada, realizou diligências, mas o ladrão não foi localizado. Fonte: Sobral...

MOTO DE ASSALTO EM SOBRAL
O roubo aconteceu na noite do último domingo (30), por volta das 22h, na Rua Ferroviária, bairro Santa Casa. A vítima estava chegando em sua residência, quando foi abordado por um indivíduo a pé e armado de revólver. O homem anunciou o roubo e levou a motocicleta da vítima: Honda Pop 100 de cor preta e placa HYE-1735. Logo após o roubo, o ladrão fugiu em rum ignorado. Fonte: Sobral 24 hor...

FOUBO DE MOTOS EM SOBRAL!
 Na manhã de ontem (1), por volta das 06:00h, mais uma motocicleta foi roubada no bairro Alto do Cristo. A vítima transitava em sua motocicleta, quando foi abordada por dois criminosos armados de revólver em uma motocicleta. Os assaltantes anunciaram o roubo e levaram o veículo da vítima: Honda CG 150 de cor preta e placa PND-3210. Os meliantes fugiram em rumo ignorado. Fonte:...

TAPERUABA - POLÍCIA MILITAR PRENDE FRANCISCANO JOÃO BATISTA

HOMEM COM MANDADO DE PRISÃO EM ABERTO

Na noite de ontem (1), por volta das 19:00h, policiais militares do distrito de Taperuaba, realizaram a prisão de João Batista Carneiro, natural de Santana do Acaraú. Contra o João Batista existe um mandado de prisão em aberto.

O acusado foi conduzido para a Delegacia Regional de Sobral, em seguida foi encaminhado à Cadeia Pública.

Fonte: Sobral 24 horas c/ Jorge Alves