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domingo, 29 de março de 2020

SOBRE O USO POLÍTICO DA PESTE CHINESA Por Erick Guerra - O Caçador A cobertura da "mídia do Sistema" para a Peste Chinesa no Brasil, é renitente, martelante, incessante. No pretexto de "educar" e "noticiar" sobre o Covid 19, entram escancaradas críticas ao Governo Bolsonaro. É arreganhado o uso político do pânico insuflado na população.

A teoria de que o pânico global com o novo coronavírus é parte de uma grande conspiração da China invadiu as redes sociais de direita nos últimos dias, mas não fica restrita a elas.

Entre políticos, a campanha anti-China também encontra terreno fértil, como a guerra de palavras entre o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e a embaixada do país asiático mostrou.

No meio empresarial, algo parecido tem ocorrido. Uma consultoria especializada em agronegócio com sede no Mato Grosso do Sul, a Rural Business, vem se dedicando a apontar o que vê como uma armação chinesa.
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O objetivo seria lucrar, insuflando uma histeria irracional com a pandemia.

"Muito do que se fala sobre o coronavírus não passa de marchinha de Carnaval, e das boas", disse a consultoria em vídeo publicado em seu canal no YouTube em 21 de fevereiro, que teve 115 mil visualizações.

Abertamente defensora dos presidentes Jair Bolsonaro e Donald Trump, a Rural Business tem sido usada pela direita em sua campanha contra a China. Vídeos vêm circulando em redes sociais para dar argumento a teses conspiratórias.

A doença já atingiu mais de 240 mil pessoas e causou quase 10 mil mortes em todo o mundo. Os números não param de crescer.

"Existe um gigantesco mercado que os chineses querem controlar, usando como argumento o coronavírus", disse outro vídeo, de 12 de março, com o título "A Jogada de Mestre do Capital Chinês".

Segundo essa tese, os chineses usam a pandemia, surgida no final de 2019 na província chinesa de Hubei, para controlar a economia mundial, e não apenas no setor do agronegócio.

O vídeo cita, por exemplo, a área de tecnologia. Com a paralisação da economia mundial, diz, empresas como as sul-coreanas Samsung e LG e a americana Motorola interromperam sua produção em fábricas no mundo todo, incluindo o Brasil. Serão suplantadas pela chinesa Xiaomi, que já retomou seu trabalho.

As análises em vídeo têm 5 a 15 minutos e são lidas por uma apresentadora. Os textos em geral são de Júlio Brissac, descrito como analista-chefe e estrategista de mercado da consultoria.

Procurado pela reportagem, Brissac não respondeu. A consultoria diz ter 26 anos de experiência e uma vasta carteira de assinantes, de número desconhecido, que pagam para receber análises exclusivas de cenários.

Parte destes comentários é aberta no canal da consultoria no YouTube, que tem 234 mil inscritos. O canal está coalhado de vídeos críticos ao país asiático, com títulos como "A China enganou quase todo mundo!".

Nesta quinta-feira (19), entrou no ar mais um, bastante didático sobre a linha de pensamento da Rural Business. A tese exposta é que rotineiramente a China cria pânico global com pandemias, para atender a seus interesses econômicos.

Com isso reduziria artificialmente a demanda por alimentos e jogaria os preços de produtos como a soja e o petróleo no chão. Como foi quem provocou essa suposta histeria, estaria mais bem preparada para sair dela primeiro e conquistar mercado, segundo essa teoria.

Há diversos exemplos disso, diz a consultoria: a gripe aviária de 2004, a gripe suína de 2009, a peste suína africana de 2019 e agora o coronavírus.

Em nenhum destes momentos o crescimento do PIB chinês sofreu grandes abalos, o que seria uma prova cabal desta manipulação.

"Quando tudo isso passar, e vai passar, é o seu bolso que estará sangrando. Tem muita gente querendo ganhar mercado usando 'coronamoney'. E na política, muita gente querendo derrubar o novo Brasil", diz o vídeo.

A grande farsa do coronavírus, segundo a Rural Business, foi causada pela guerra comercial entre a China e os EUA.

Confrontada por Trump e obrigada a comprar mais produtos americanos para pôr fim à disputa, a China teria supervalorizado a pandemia como uma reação.

"A China viu a chance de devolver o tapa que levou de Donald Trump e mostrar quem de fato manda na economia global", afirma a consultoria, que chama a preocupação mundial de "surto psicótico coletivo".

A Rural Business não chega ao ponto de dizer que a doença foi criada em laboratório -o que foi refutado em estudo publicado na terça (17) na revista científica Nature Medicine. Sua linha de argumentação é mais sutil: há uma superexploração de um problema existente.

"O coronavírus estava lá [na China], adoecendo a sua população. Então por que não explorar isso na mídia, à exaustão, com direito a cenas de gente morrendo na rua e vídeos assustadores para chacoalhar o mercado?", pergunta a consultoria.

Fazendo eco aos bolsonaristas, a Rural Business diz que muitos opositores do presidente querem se aproveitar do momento para desestabilizar o governo.

"De políticos a grandes empresas globais, eles estão aqui, debaixo do nosso nariz, aproveitando-se do medo da população para desestruturar um governo eleito pelo povo, para colocar de novo a política brasileira nas mãos de corruptos e corruptores", arremata o vídeo.

Não há menção às críticas que Bolsonaro vem sofrendo por ter minimizado a pandemia.


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"Bolsonaro está errado" - diz a TV - "Ele quer que as pessoas trabalhem! É necessário parar tudo!" - mas, observem, as próprias emissoras de TV que doutrinam isso não param...

A China não parou, a Rússia não parou. Cuba não parou, a Coréia do Norte também não. Nesses Países, não se ouve falar de problemas na economia, nem de expansão da Peste Chinesa...

... E por que os admiradores brasileiros do regime político desses países querem que o Brasil pare?

Se os acólitos do PT, PSOL, PC do B, PSDB, SOLIDARIEDADE, PDT e outros da mesma linha não querem ver o Brasil adotar as soluções dos Países que tanto elogiam... O que pretendem para nosso País?

A essa altura, é sendo comum que, num cenário de isolamento total das pessoas, as projeções de cataclisma econômico são reais, pois as demissões em massa e fechamento de empresas estão nas manchetes diárias (e na vida das pessoas comuns). De fato, é transparente que a quebradeira econômica consegue ser mais danosa ao povo do que o vírus... Até porque continuaremos com o vírus, independentemente de termos lidado bem com outros aspectos da vida!

“Pessoas não devem colocar vidas em risco para terem alimentação" - disse Fátima Bezerra (PT), Governadora do Rio Grande do Norte  em 27/03/2020. Por si só, essa declaração em "dilmês" mostra o grau da Esquerda Brasileira.

Entre a  fome e o risco da doença, há quem prefira dar os dois para a população - em vez de lidar racionalmente com apenas um dos dois problemas. Em Israel, na Holanda e no Japão, tudo vai bem, com apenas as pessoas de grupo de risco isoladas. E no Brasil?

Em alguns Estados do Brasil, Governadores que fazem oposição ao Governo Federal estão impondo medidas autoritárias, no estilo "Lei Marcial", para garantir o confinamento da população. Flerte com a Ditadura? Paradoxalmente, com a finalidade de ajudar na luta contra a Pandemia, presos estão recebendo soltura em massa: há mesmo um projeto emergencial proposto pelo PSOL para a soltura de TODOS os presidiários do Brasil, sob alegações "humanitárias" (Direitos Humanos?).

Fica a pergunta: no controle do vírus chinês, é humanitário prender (como se está fazendo ao Cidadão de bem) ou soltar (como se está fazendo aos assassinos, ladrões e estupradores)?

Circulam várias denúncias sobre ordens em âmbito estadual, no sentido de inflar as estatísticas sobre o Covid 19, particularmente em atestados de óbito com "causa mortis"  atribuída ao vírus chinês, sem que haja a devida investigação médico-pericial. Por que é tão importante a desinformação sobre a doença? Quem ganha com o pânico e a falência econômica da Sociedade?

Eis uma idéia que circula nas Redes Sociais: o que esses Governadores e Prefeitos estão querendo, na verdade, é jogar a população na miséria para que esta fique na dependência de assistencialismo do Estado. Assim, poderão captar votos para seus correligionários nas eleições municipais de 2020, apenas distribuindo cestas básicas financiadas com dinheiro chinês. No Nordeste, esse tipo de assistencialismo eleitoreiro e patriarcalista é conhecido há decadas como "a indústria da seca". Na desgraça da Peste Chinesa, é evidente que está acontecendo um uso político... Será esse o plano?


Por esse pensamento, a oposição ao Presidente Bolsonaro está agindo em conjunto para jogar o Brasil na sarjeta e usar o dinheiro público ( ou seja, os seus impostos) no tempo oportuno, para comprar a permanência do próprio grupo político no Poder -  enquanto discursa que está "ajudando" aos mais humildes e necessitados...


Há certa laia de políticos que tem o feitio de fungos, de tapurus, de urubus: precisam da miséria humana e da morte para poder prosperar. Há muito que as diversas siglas da Esquerda Brasileira fazem esse jogo, em simbiose com oligarquias locais e com corruptos "de centro" (oportunistas). O povo (para eles) é um mero detalhe, um degrau que deve ser pisado para subir ao Poder. A "revolução" SEMPRE fedeu a morte!


ACORDA BRASIL!

sábado, 28 de março de 2020

Ceará registra a quarta morte por coronavírus, segundo MS; Estado tem 322 casos confirmados da doença Até ontem, eram 282 casos confirmados de coronavírus e três mortes registradas no Ceará. Em relação cenário do boletim de sexta, 40 novos casos foram registrados no Estado. Fortaleza seguia como o município mais afetado, com 268 casos.

Coronavírus no Ceará: boletim de hoje, sábado, 28 de março (28/03), registra novo aumento nos casos confirmados da doença. Foto na Praça do Ferreira, em Fortaleza (Foto: Fabio Lima/O POVO)

O número de casos confirmados no Ceará do novo coronavírus, a Covid-19, chegou a 322, de acordo com informação do Governo do Estado divulgado em transmissão ao vivo do governador Camilo Santana (PT) na noite de hoje, sábado, 28 de março (28/03). Há também quatro mortes registradas. Até ontem, sexta, eram 282 casos confirmados da doença e três mortes registradas.


Veja a distribuição de casos confirmados no Ceará, segundo boletim da Sesa desta sexta, 27
Aquiraz - 6
Fortaleza - 268
Fortim - 1
Juazeiro do Norte - 1
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Maranguape - 1
Sobral - 4
Mauriti - 1

Reduções de preços da gasolina não chegam ao bolso do consumidor Apesar de ter registrado 8 quedas consecutivas, valor no varejo está apenas 3,87% menor do que há um ano.

A Petrobras vai reduzir a partir desta quarta-feira (25), o preço do litro da gasolina em 15% nas refinarias, a terceira queda em 10 dias e a décima no ano, acumulando redução de 40,5%, percentual que ainda está longe de chegar ao bolso do consumidor. Apesar de ter registrado oito quedas consecutivas nos postos, até a semana passada, o preço da gasolina no varejo está apenas 3,87% menor do que há um ano, segundo dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Em relação há um mês, a redução joga os preços para os níveis praticados em setembro de 2019.

A queda de 15% segue outras concedidas no dia 13 de março, de 9,5%, e no dia 19 de março, de 12%. O repasse não representa nem mesmo o registrado pelas distribuidoras, que compram a gasolina da Petrobras e revendem aos postos. Na semana passada, a distribuição praticava preço 2% menor do que há quatro semana. Já o preço do diesel não foi alterado na última terça-feira, 24, registrando no ano queda de 29,1%.

Na semana passada, no último dado disponível na ANP, a média do preço da gasolina nos postos era de R$ 4,486 o litro, sendo o maior valor registrado na região Sudeste (R$ 5,889/litro) e o menor na região Norte (R$ 3,620/litro). Segundo o analista da Mirae Asset Pedro Galdi, o que segura o preço na bomba é a equivocada incidência de impostos, que no caso da gasolina representa 45% do total, quase a metade do preço, composto por 30% de ICMS e 15% pela cobrança de PIS/Pasep/Cofins e a Contribuição de Intervenções sobre o Domínio Econômico (Cide).

A queda do combustível anunciada pela estatal ocorre um dia depois que o petróleo ensaiou uma leve alta na terça, em relação ao fechamento de segunda-feira, 23, puxada pela expectativa da aprovação, pelo Senado norte-americano, de um pacote trilionário para ajudar a maior economia do mundo. O petróleo tipo Brent, referência mundial usada pela Petrobras, subiu 0,44%, para US$ 27,15 o barril, uma alta ainda tímida diante dos sucessivos tombos da commodity desde o início do ano por causa da pandemia do novo coronavírus (covid-19), que deixaram o valor bem distante dos US$ 70/barril no início de 2020.  

“Por mais que o preço do petróleo caia no mercado internacional, pouco reduz na bomba, são as falhas de uma tributação errada. Enquanto não for feita a reforma fiscal estas distorções irão continuar ocorrendo. A Petrobras está fazendo o papel dela, acompanhando as flutuações do preço internacional”, avaliou.

Apesar de preços mais baixos, que voltaram aos níveis praticados pelos postos no final do ano passado, as vendas estão em franca queda, abatidas pela redução da demanda provocada pelo coronavírus. De acordo com o presidente da Federação Nacional dos Combustíveis e Lubrificantes (Fecombustíveis), Paulo Miranda Soares, em mensagem para a indústria, as vendas devem cair 50% “no cenário mais otimista”, por causa da crise causada pela pandemia.

A expectativa é que a redução da demanda ajude a puxar os preços para baixo, o que afetaria ainda mais a receita dos postos de abastecimento.

A entidade está solicitando ao governo várias medidas para enfrentar a crise, como o fechamento de postos de abastecimento aos domingos e suspensão temporária da contratos de trabalho dos frentistas, para que possam acionar o seguro-desemprego pelo período de cinco meses e evitar demissões em massa enquanto durar a crise da pandemia. A flexibilização do horário de funcionamento dos postos já foi conseguida, com a redução em uma hora na abertura e fechamento, que agora vai das 7h às 19h (antes 8h às 20h).
Segundo o analista Thadeu Aguiar da consultoria INTL FCStone, a gasolina no mercado internacional  está no menor valor da história e a Petrobras ainda não repassou para o mercado interno toda a oscilação do preço do combustível. "Talvez a Petrobras esteja esperando um pouco para ver o que acontece com o preço lá fora e também queira evitar uma quebra nas distribuidoras, que ainda possuem estoques aos preços mais altos", explicou.