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quarta-feira, 23 de dezembro de 2020

Auxílio emergencial: Saque em espécie pode ser feito até janeiro; confira calendário Escrito por. Segundo a Caixa Econômica Federal, 10 datas de pagamento estão previstas para janeiro

O pagamento da última parcela do auxílio ocorre neste mês de dezembro, mas o saque em espécie do dinheiro pode ser feito até janeiro, conforme calendário da Caixa Econômica Federal.

A partir do próximo mês, a Caixa disponibilizará 10 pagamentos para retirada em dinheiro vivo, começando no dia 4 até 27 de janeiro. 

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Durante esse período, os cidadãos que solicitaram o benefício pelo aplicativo da Caixa ou que entraram no programa por conta da inscrição no CadÚnico poderão realizar o saque. Já para os beneficiários do Bolsa Família, o prazo para retirada do dinheiro em espécie se encerra nesta quarta-feira (23). 

De acordo com o calendário, seis grupos diferentes serão atendidos. Os últimos aprovados terão o repasse de quatro cotas em suas contas até janeiro do ano que vem. 

Primeiros aprovados

Os cidadãos que entraram na primeira rodada de pagamentos já receberam as cinco parcelas de R$ 600 previstas originalmente. Em dezembro, serão realizados quatro pagamentos de R$ 300 e de R$ 600 para mães chefes de família.

Últimos aprovados 

Já os brasileiros que tiveram o auxílio emergencial aprovado após o início oficial do programa, nos meses de maio e julho, receberão entre seis e oito parcelas, sendo cinco delas de R$ 600 e as restantes de R$ 300. 

Quem foi aprovado no auxílio emergencial a partir de outubro só receberá as parcelas originais. 

Confira datas de pagamento 

Parcelas de R$300

Aprovados no mês de Abril de 2020:

Mês de nascimento          9ª parcela 

 

Caixa Tem                                    Saque
Janeiro13/dez19/dez
Fevereiro13/dez19/dez
Março14/dez04/jan/21
Abril16/dez06/jan/21
Maio17/dez11/jan/21
Junho18/dez13/jan/21
Julho20/dez15/jan/21
Agosto20/dez18/jan/21
Setembro21/dez20/jan/21
Outubro23/dez22/jan/21
Novembro28/dez25/jan/21
Dezembro29/dez

27/jan/21

Aprovados no mês de Maio de 2020:

Mês de nascimento            

8ª parcela

 
 Caixa TemSaque
Janeiro13/dez                                          19/dez
Fevereiro13/dez19/dez
Março14/dez04/jan/21
Abril16/dez06/jan/21
Maio17/dez11/jan/21
Junho18/dez13/jan/21
Julho20/dez15/jan/21
Agosto20/dez18/jan/21
Setembro21/dez20/jan/21
Outubro23/dez22/jan/21
Novembro28/dez25/jan/21
Dezembro29/dez27/jan/21

 

Aprovados no mês de Junho de 2020:

Mês de nascimento              7ª parcela 
 Caixa Tem Saque
Janeiro13/dez                                           19/dez
Fevereiro13/dez19/dez
Março14/dez04/jan/21
Abril16/dez06/jan/21
Maio17/dez11/jan/21
Junho18/dez13/jan/21
Julho20/dez15/jan/21
Agosto20/dez18/jan/21
Setembro21/dez20/jan/21
Outubro23/dez22/jan/21
Novembro28/dez25/jan/21
Dezembro29/dez27/jan/21

 

Aprovados no mês de Julho de 2020:

Mês de nascimento 6ª parcela 
                                               Caixa Tem Saque
Janeiro13/dez                                             19/dez
Fevereiro13/dez19/dez
Março14/dez04/jan/21
Abril16/dez06/jan/21
Maio17/dez11/jan/21
Junho18/dez13/jan/21
Julho20/dez15/jan/21
Agosto20/dez18/jan/21
Setembro21/dez20/jan/21
Outubro23/dez22/jan/21
Novembro28/dez25/jan/21
Dezembro29/dez27/jan/21

Parcelas de R$ 600

Para quem começou a ser beneficiado entre 30 de outubro e 20 de novembro:

Mês de nascimentoCaixa Tem com parcelas 3, 4 e 5Saque das parcelas 2, 3, 4 e 5
Janeiro                                   13/dez                                                   19/dez
Fevereiro13/dez19/dez
Março14/dez04/jan/21
Abril16/dez06/jan/21
Maio17/dez11/jan/21
Junho18/dez13/jan/21
Julho20/dez15/jan/21
Agosto20/dez18/jan/21
Setembro21/dez20/jan/21
Outubro23/dez22/jan/21
Novembro28/dez25/jan/21
Dezembro29/dez27/jan/21

 

Para quem começou a ser beneficiado entre 30 de novembro e 12 de dezembro:

Mês de nascimentoCaixa Tem com parcelas 2, 3, 4 e 5Saque Parcelas 1, 2, 3, 4 e 5
Janeiro                                  13/dez                                                      19/dez
Fevereiro13/dez19/dez
Março14/dez04/jan/21
Abril16/dez06/jan/21
Maio17/dez11/jan/21
Junho18/dez13/jan/21
Julho20/dez15/jan/21
Agosto20/dez18/jan/21
Setembro21/dez20/jan/21
Outubro23/dez22/jan/21
Novembro28/dez25/jan/21
Dezembro29/dez27/jan/21

terça-feira, 22 de dezembro de 2020

Fim do convênio entre lotéricas e Banco do Brasil prejudicam milhares de brasileiros.

Nesta segunda-feira (21/12/2020) representantes do Sindicato das Empresas Lotéricas do Estado do Ceará (SINDILOCE) estiveram em Sobral participando de uma reunião com o Deputado Federal Moses Rodrigues (MDB-CE), para tratar sobre o cancelamento do convênio entre o Banco do Brasil e as casas lotéricas em todo o país. A reunião contou com as presenças do presidente da SINDILOCE, Custódio Albano, e do diretor do sindicato, Alan Ribeiro.
Durante a audiência com o parlamentar foram apresentados dados justificando os prejuízos causados à população com o fim do convênio. De acordo com o documento apresentado com base em um estudo realizado pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), mais de 40% das cidades brasileiras não possuem agências bancárias. O estudo ainda aponta que nos últimos seis anos, 2.414 agências bancárias tiveram suas atividades encerradas.
“Ficamos impressionados com os dados que nos foram apresentados hoje. É de nosso conhecimento a dificuldade enfrentada por moradores de municípios menores, onde não existem agências, e o único correspondente bancário é a agência lotérica. Como trabalhadores poderão pagar suas contas ou sacar seus salários ou os aposentados e pensionistas como sacarão seus benefícios, por exemplo?”, destacou Moses Rodrigues.
Ao final do encontro, o parlamentar sobralense entrou em contato com representantes da instituição bancária para articular uma reunião que deverá contar com a participação do Governo Federal. “Precisamos encontrar alternativas para oferecer à população das cidades onde não existem agências bancárias, por isso vamos articular para que essa reunião aconteça ainda em 2020”, finalizou.
O convênio entre o Banco do Brasil e as casas lotéricas teve duração de 10 anos e foi cancelado em novembro.
Cristiano Maciel e outras 147 pessoas
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PGR entra com recurso para derrubar decisão de Kassio Nunes que liberou 'fichas sujas'

vice-procurador-geral da República, Humberto Jacques de Medeiros, entrou com recurso no Supremo Tribunal Federal (STF) para derrubar a decisão do ministro Kassio Nunes Marques que suspendeu trecho da Lei da Ficha Limpa e livrou o caminho de políticos que concorreram nas eleições municipais de 2020, mas tiveram o registro barrado pela Justiça Eleitoral devido à legislação.

O recurso foi encaminhado para análise do presidente do STF, Luiz Fux, que pode derrubar a decisão de Nunes Marques durante o recesso do Judiciário, iniciado no último domingo, 20. O tribunal só retoma regularmente as atividades em fevereiro.

A decisão de Nunes Marques foi duramente criticada por integrantes do STF e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Ministros avaliam que a determinação do magistrado é um "absurdo" e "relativiza regras já confirmadas pelo próprio STF".

Jacques aponta uma série de obstáculos jurídicos que justificam a derrubada da liminar de Nunes Marques, entre eles a regra constitucional da anualidade eleitoral", prevista na Constituição, que prevê que a "a lei que alterar o processo eleitoral entrará em vigor na data de sua publicação, não se aplicando à eleição que ocorra até um ano da data de sua vigência".

"O segundo obstáculo jurídico à decisão monocrática ora questionada consiste na clara redação do enunciado no 61 da Súmula do Tribunal Superior Eleitoral: "[o] prazo concernente à hipótese de inelegibilidade prevista no art. 1o, I, e, da LC no 64/90 projeta-se por oito anos após o cumprimento da pena, seja ela privativa de liberdade, restritiva de direito ou multa", apontou Jacques.

Para Jacques, a decisão do ministro também levou à quebra da isonomia no mesmo processo eleitoral, já que o afastamento da Lei da Ficha Limpa vale apenas para os candidatos com registro ainda pendentes de análise no TSE e no STF.

"Consequentemente, a decisão criou, no último dia do calendário forense, dois regimes jurídicos distintos numa mesma eleição, mantendo a aplicação do enunciado no 61 da Súmula do Tribunal Superior Eleitoral aos candidatos cujos processos de registros de candidatura já se encerraram. Cria-se, com isso, um indesejado e injustificado discrímen, em prejuízo ao livre exercício do voto popular", criticou o número 2 da PGR.

A decisão de Nunes Marques foi proferida no sábado (19) às vésperas do recesso, e considerou inconstitucional um trecho da legislação que fazia com que pessoas condenadas por certos crimes ficassem inelegíveis por mais oito anos, após o cumprimento das penas.

A ação foi proposta pelo PDT há apenas cinco dias, contra um trecho da Lei da Ficha Limpa, que antecipou o momento em que políticos devem ficar inelegíveis. Antes da lei, essa punição só começava a valer após o esgotamento de todos os recursos contra a sentença por certos crimes (contra a administração pública, o patrimônio público, o meio ambiente ou a saúde pública, bem como pelos crimes de lavagem de dinheiro e aqueles praticados por organização criminosa).

Com a lei, a punição começou imediatamente após a condenação em segunda instância e atravessa todo o período que vai da condenação até oito anos depois do cumprimento.

A decisão de Nunes Marques valerá especificamente para os políticos que ainda estão com o processo de registro de candidatura de 2020 pendentes de julgamento no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e no Supremo. É o caso, por exemplo, do prefeito eleito de Bom Jesus de Goiás, Adair Henriques (DEM), que teve o registro barrado pelo TSE. Condenado por delito contra o patrimônio público em segunda instância em setembro de 2009, ele teve o registro eleitoral para 2020 autorizado pelo Tribunal Regional Eleitoral, mas, no TSE, perdeu.

De acordo com o voto do ministro Edson Fachin, o prazo de oito anos de inelegibilidade deve ser contado a partir de 6 de maio de 2015, data em que foi finalizado o cumprimento da pena aplicada a Adair. O fundamento da decisão é exatamente o trecho da Lei da Ficha Limpa que, agora, o ministro Kassio Nunes Marques declarou inconstitucional.

A principal crítica, no meio jurídico eleitoral, é que a decisão modifica as regras da eleição de 2020 após a realização. A situação é incomum. Normalmente, as regras eleitorais só podem ser alteradas faltando um ano para a população ir às urnas. Leis aprovadas pelo Congresso em um prazo de menos de um ano para uma eleição, por exemplo, só valerão para a seguinte.

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Assembleia Legislativa vota Orçamento do Estado e proibição de reeleição na Mesa. Antes do recesso parlamentar, os deputados estaduais têm que votar o Orçamento do Estado para 2021, que está estimado em R$ 29,5 bilhões

Assembleia Legislativa deve votar hoje o projeto de Lei Orçamentária Anual (LOA) do Estado para 2021. O Orçamento para o penúltimo ano de mandato do governador Camilo Santana (PT) está estimado em R$ 29,5 bilhões e é 2,6% maior do que o deste ano, que foi de R$ 28,7 bilhões. Apesar da pandemia da Covid-19, o Governo atribui a um "esforço de arrecadação e otimização da gestão tributária" projeções orçamentárias "melhores" para o ano que vem.Do montante previsto para 2021, R$ 28,8 bilhões serão destinados ao Orçamento Fiscal e de Seguridade Social, que diz respeito à Previdência dos servidores estaduais, e o valor de R$ 672,1 milhões para o Orçamento das estatais, controladas pelo Estado.

Quanto às despesas para 2021, a maior parte dos recursos vai para pagamento de pessoal, no montante de R$ 12,7 bilhões. De acordo com o Governo, esse gasto representa 53,27% da Receita Corrente Líquida e está abaixo do limite de alerta, estabelecido pelaLei de Responsabilidade Fiscal (LRF), que é de 54%.

O gasto com pessoal para 2021 cresceu apenas 1% em relação ao deste ano, que foi de R$ 12,6 bilhões. Segundo o secretário de Planejamento e Gestão do Estado, Ronaldo Borges, a variação foi "contida" e se deve também à realização de concursos públicos e à correção de planos de cargos e carreiras.

"O Estado realmente vem contendo seus gastos com pessoal e obedecendo aos limites impostos nas legislações. Isso (crescimento) representa além dos salários dos servidores, todos os benefícios já concedidos", ressalta.

No projeto de lei, o Governo também destaca que, apesar da maioria dos estados estarem atrasando salários de servidores, o Ceará vem procurando garantir os vencimentos em dia.

Do total de R$ 10,9 bilhões previstos para as despesas correntes, a maior parte - R$ 7 bilhões - será destinada para a manutenção da máquina pública. Segundo o Governo, o recurso vai custear o funcionamento de equipamentos concluídos em 2020 e outros que serão entregues em 2021, incluindo a ampliação de leitos em hospitais, o funcionamento de novas escolas e a manutenção das delegacias.

Além disso, o Estado vai destinar cerca de R$ 1,9 bilhão para o pagamento da dívida. Já para os investimentos, está previsto um montante de R$ 3,6 bilhões, provenientes de recursos próprios, de convênios com os Governos Federal e Municipal, e de operações de crédito contratadas.

Investimentos

De acordo com o projeto orçamentário, o governo priorizará os recursos de investimento para projetos como a implantação da Linha Leste do metrô de Fortaleza, a construção do Cinturão das Águas, pavimentação de rodovias e a implantação do Hospital Regional do Vale do Jaguaribe.

Os investimentos também serão focados, aponta o Governo, para a área social como a ampliação do abastecimento de água e do esgotamento sanitário, a expansão da oferta de ensino em tempo integral, a construção de escolas "diferenciadas indígenas, quilombolas e do campo" e a instalação do Centro de Regulação, Laudos e Inteligência.

As áreas prioritárias para a destinação do Orçamento de 2021 são as áreas de Saúde, Segurança e Educação. Para a Educação, a LOA prevê a destinação de 26,4% da Receita Corrente Líquida, acima do percentual mínimo exigido de 25%. E para a área da Saúde, está calculado um gasto de 13,8%, superior ao mínimo constitucional de 12%.

Sobre os gastos com a Saúde, que devem se intensificar em 2021, em meio à corrida pela vacinação contra a Covid-19, o secretário Ronaldo Borges chama atenção que os recursos orçamentários na ação que trata da imunização poderão ser suplementados, ou seja, redistribuídos, caso se mostrem insuficientes.

O titular da Pasta afirma que, apesar do impacto da Covid-19 sobre a economia, neste ano, há uma expectativa de crescimento da receita em 2021. De acordo com o Governo, a previsão é de um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) cearense de 4%.

"Em virtude da queda acentuada da atividade econômica observada ainda em 2020, que tende a se dissipar ao longo do próximo ano, principalmente, caso haja sucesso das vacinas que estão sendo desenvolvidas", justifica.

Ronaldo Borges diz, ainda, que nesse cenário de crise fiscal o Ceará contou com um "esforço de arrecadação e otimização da gestão tributária". "Além disso, persegue na busca por alternativas de financiamentos por meio de concessões, parcerias, operações de crédito e cooperação com o Governo Federal e parceiros privados".

Emendas

Um total de 2.423 emendas parlamentares - indicações de verbas no Orçamento pelos deputados estaduais para obras e serviços, geralmente, nos municípios onde são votados - foram aprovados à LOA, nas comissões. Segundo o líder do Governo na Assembleia, deputado Júlio César Filho (Cidadania), foi remanejado um montante de R$ 6,6 milhões entre os deputados.

"Dos 46 deputados estaduais, 23 apresentaram emendas. Coube a cada parlamentar um valor de R$ 290,2 mil. Os deputados destinaram boa parte das emendas para obras de infraestrutura, construção e conservação de rodovias, perfuração de poços profundos, construção de areninhas e serviços de investimento".

Somente após a votação da LOA, de acordo com o Regimento Interno da Assembleia Legislativa, é que os deputados estaduais estão autorizados a entrar no chamado recesso parlamentar. Depois dessas "férias, pelo Regimento, eles voltam no dia 1º de fevereiro, quando a nova Mesa Diretora eleita tomará posse.

Reeleição da Mesa na pauta

Deve ser votada hoje também uma Proposta de Emenda à Constituição , que proíbe a reeleição de membros da Mesa Diretora para o mesmo cargo na mesma legislatura. O projeto foi apresentado pelo deputado estadual Guilherme Landim (PDT), no último dia 3 de dezembro, em meio à disputa no partido pela indicação à presidência da Assembleia. Na época, pedetistas cotados para a eleição alegaram que havia um acordo informal de que os atuais integrantes da Mesa não poderiam concorrer, neste ano, à sucessão.

Neste caso, o deputado Evandro Leitão (PDT), atual primeiro-secretário, não poderia ser indicado à presidência. O "acordo" não foi levado em conta e Leitão foi eleito o próximo presidente da Casa. No entanto, como uma tentativa de superar as discussões internas e estabelecer novas regras, Landim apresentou a PEC.

A dúvida inicial, entre aliados da base, era sobre o texto, tanto que Elmano de Freitas (PT) e Audic Mota (PSB) pediram vista, ou seja, mais tempo para analisar a proposta nas comissões. Segundo Elmano, a PEC protocolada por Landim segue o mesmo texto da Constituição Federal que trata de eleição da Mesa Diretora do Congresso Nacional, que impede membros da Mesa Diretora de serem reeleitos na mesma legislatura, ou seja, no período de quatro anos entre duas eleições gerais.

O entendimento, então, é de que os dirigentes da Assembleia podem disputar a reeleição na legislatura posterior, o que beneficia Evandro Leitão, já que tem nova eleição geral em 2022. Segundo deputados da base aliada, a tendência é que a matéria seja consenso entre eles. Ao mesmo tempo, parlamentares lembram que uma nova Emenda pode ser apresentada a qualquer momento e desfazer a anterior. O fato é que hoje a Constituição Estadual permite a reeleição do presidente da Assembleia por quantas vezes quiser.

Coma devolução da PEC de Landim para as comissões, uma reunião da Comissão de Constituição e Justiça foi convocada para esta terça, às 8h, uma vez que ela tramita em regime de urgência. Se for aprovada, a Emenda segue para votação no plenário e começa a valer assim que for promulgada e publicada no Diário Oficial do Estado. Ainda deve ser votada outra PEC, enviada pelo Governo, que prorroga os contratos de professores da rede pública estadual até 31 de maio.