07/04/2014
Dia Mundial da Saúde
O Dia Mundial da Saúde é comemorado no dia 7 de abril, com o objetivo das pessoas se conscientizarem sobre a importância da saúde nas suas vidas e no dia-a-dia, além de descobrirem formas de se cuidarem.
Origem do Dia Mundial da Saúde
O Dia Mundial da Saúde foi criado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), em 1948, devido a preocupação de seus integrantes em manter o bom estado de saúde das pessoas em todo o mundo, e também alertar a todos sobre os principais problemas que podem atingir a população mundial.
Origem do Dia Mundial da Saúde
O Dia Mundial da Saúde foi criado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), em 1948, devido a preocupação de seus integrantes em manter o bom estado de saúde das pessoas em todo o mundo, e também alertar a todos sobre os principais problemas que podem atingir a população mundial.
Aqui não cabe demonizar o Sistema Único de Saúde (SUS), capaz de oferecer serviços de excelência
Criada em 1948 pela Organização Mundial da Saúde (OMS) a data de 7 de abril ficou marcada como Dia Mundial da Saúde. Hoje, portanto, trata-se de momento importante para que se reflita sobre a temática no sentido de se propor caminhos com vistas a superar obstáculos que a área enfrenta em todo o mundo. No Brasil, em particular, recente pesquisa do Ibope indicou a saúde como a pior área avaliada pela população com 77% de desaprovação. É bom ressaltar que esse item vem se mantendo na dianteira da pior avaliação já há mais de uma década. É fato que esforços têm sido empreendidos pelo poder público com vistas a melhor atender as carências da sociedade nesse campo. Infelizmente, todavia, ainda não lograram êxitos. Acrescente-se a isso o descontentamento também crescente com a rede suplementar de saúde, composta pelos planos de saúde.
Um conjunto de entidades de vários segmentos sociais lança neste Dia Mundial da Saúde, comemorado em 07 de abril, o Movimento Mais Saúde pra Você, com o objetivo de unir setores da sociedade para pensar a saúde pública brasileira.
O Movimento se reúne nesta segunda-feira, 07, às 19 horas, no Teatro do Centro Cultural Dragão do Mar para lançar um Manifesto e também um Blog que aglutinará ferramentas de participação social em torno de questões consideradas fundamentais para fortalecer o Sistema Único de Saúde.
Financiamento estável para o Sistema; valorização dos profissionais de saúde; investimento em educação permanente; fortalecimento da Rede de Atenção Psicossocial e das Políticas de Promoção da Equidade estão entre os pontos elencados no manifesto para uma ampla discussão popular.
Na segunda-feira, dia 7 de abril, quando comemora-se o Dia Mundial da Saúde, o Grupo de Humanização da Santa Casa de Misericórdia de Sobral promoverá uma ação “Cuidando de Quem Cuida” para os funcionários do Hospital.
Na ocasião, haverá uma equipe multiprofissional de Médicos, Fisioterapeutas, Enfermeiros, Massoterapia, Nutricionistas realizando atendimentos, teste de glicemia, verificação da pressão arterial, orientações nutricionais entre outros. O principal objetivo do evento é promover a saúde e estimular a melhoria na qualidade de vida dos funcionários da Santa Casa.
“Ter saúde é fundamental para viver de forma plena. Sem ela, perde-se o prazer até mesmo nas pequenas coisas. Mas, ser saudável não é apenas não estar doente, é se sentir bem, ser feliz e ter qualidade de vida. Para isso, é preciso cultivar a saúde diariamente e pequenas mudanças no dia a dia podem fazer toda a diferença”, destaca a terapeuta ocupacional do hospital, Lindalva Araújo,coordenadora do Grupo de Humanização.
Via: Blog encontro com a saúde.
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Problemas no SUS ferem dignidade dos cidadãos, indica relatórioPaula Laboissière - Repórter da Agência Brasil Edição: Beto Coura07/04/2014 17h26 BrasíliaCasos de pacientes em macas espalhadas pelos corredores ou em colchões sobre o chão, falta de água em chuveiros e sanitários e cenários que se assemelham aos de uma enfermaria de guerra integram relatório divulgado hoje (7) pelo Conselho Federal de Medicina (CFM). O órgão, em parceria com a Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados, visitou oito hospitais de urgência da rede pública. A conclusão: problemas estruturais no Sistema Único de Saúde (SUS) ferem a dignidade e os direitos da população.
De acordo com o relatório, os serviços de urgência e emergência enfrentam um duplo gargalo. O primeiro trata do atendimento congestionado provocado, segundo o documento, pela centralização do atendimento em poucos serviços. O segundo problema envolve a dificuldade em dar solução a casos de usuários que conseguem ser atendidos. A situação, segundo os médicos, gera uma fila também para sair do serviço, agravando a situação de carência e impossibilitando a admissão de novos usuários.
O subfinanciamento na saúde foi indicado como expressão maior da falta de prioridade dada ao setor. O deputado federal Arnaldo Jordy (PPS-PA), relator da comissão, lembrou que o Ministério da Saúde deixou de aplicar mais de R$ 100 bilhões no SUS ao longo dos últimos 13 anos e que, no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2), apenas 11% das ações previstas para a área foram concluídas desde 2011.
“Não é um problema de agora. Vem se agravando, se acumulando. Não vai haver solução imediata e repentina, ainda que desejada”, disse. “A ideia é fazer com que isso tenha alguma repercussão. Vamos procurar o ministro da Saúde e o presidente do Supremo Tribunal Federal, porque há medidas judiciais que precisam ser tomadas”, completou.
A situação de subfinanciamento do sistema, segundo o relatório, tem sido agravada pelo baixo nível de ressarcimento de planos de saúde ao SUS em razão dos atendimentos que deveriam oferecer, mas que são feitos pela rede pública. A estimativa é que 25% dos atendimentos nas urgências envolvem usuários de planos de saúde.
O presidente do CFM, Roberto d’Ávila, cobrou do governo federal soluções definitivas e programas de Estado no lugar de programas de governo que, segundo ele, têm prazo de validade. “O Ministério da Saúde é o quinto em gastos para investimentos. Obras em cidades, estádios, tudo isso é maior. E, mesmo pequeno, o orçamento é mal executado e acaba voltando para o Tesouro para abater a dívida. Não é prioridade”, avaliou.
A previsão é que a comissão recomende ao Executivo, estados e municípios que adotem a Política Nacional de Atenção às Urgências, ampliando a participação no financiamento do SUS; ampliem a abrangência do programa SOS Emergência, para incluir todos os serviços públicos; reduzam a carência de quase 200 mil leitos hospitalares e criem mais leitos de apoio e de retaguarda; revisem os valores da tabela SUS para remunerar a prestação de serviços, e evitem a contratação provisória de recursos humanos, privilegiando o concurso público e a contratação pelo regime estatutário.
As informações foram colhidas nas seguintes unidades de saúde: Arthur Ribeiro de Saboya, em São Paulo, Souza Aguiar, no Rio de Janeiro e Hospital Geral Roberto Santos, em Salvador; Pronto-Socorro João Paulo II, em Porto Velho, Pronto-Socorro Municipal Mario Pinotti, em Belém; Hospital de Base, em Brasília, Hospital Nossa Senhora da Conceição, em Porto Alegre e Pronto-Socorro Municipal de Várzea Grande (MT). As visitas contaram com o apoio de conselhos e sindicatos de profissionais da saúde, do Ministério Público e da Ordem dos Advogados do Brasil.
ocorrer na UBS (Foto: Biné Morais/O Estado)
Não é preciso ser especialista para entender que o quadro de deficiência na área da saúde pública e do segmento privado se agrava ano a ano, com tendência de piora gradativa nos próximos, principalmente ao levarmos em conta aspectos como aumento da população e do perfil etário da sociedade. Aqui não cabe demonizar o Sistema Único de Saúde (SUS), capaz de mesmo diante das dificuldades, oferecer serviços de excelência em caráter mundial. É forçoso reconhecer, porém, que o sistema não tem atendido a contento as demandas a que se propõe. É fato que essa deficiência não pode ser creditada somente aos gestores públicos, haja vista que muitas das ocorrências que superlotam as unidades de saúde poderiam ser evitadas com atitudes preventivas por parte da população.
De todo modo, em ano de eleição, nada mais oportuno do que uma discussão ampla a respeito do que pode ser feito nos próximos anos para pelo menos minorar um cenário que já se apresenta caótico e desestimulante em termos de perspectivas. Caso esse problema não seja tomado como prioridade o quanto antes corremos sérios riscos no futuro.Paula Laboissière - Repórter da Agência Brasil Edição: Graça Adjuto
No Dia Mundial da Saúde, lembrado hoje (7), médicos de todo o país devem ir às ruas pedindo mais recursos para o setor, o reajuste imediato da Tabela do Sistema Único de Saúde (SUS) e a aprovação do Projeto de Lei de Iniciativa Popular Saúde+10, que pede a vinculação de 10% da receita bruta da União à saúde (PLP 321/2013).
De acordo com o Conselho Federal de Medicina (CFM), também é reivindicada a criação de uma carreira pública e a chamada desprecarização do trabalho médico. “Os profissionais exigem a realização de concurso público com salário adequado; plano de cargos, carreira e vencimentos; maior financiamento para a saúde; melhores condições de trabalho; e atendimento adequado para a população”, informou.
No campo da saúde suplementar, a reivindicação é pela recomposição de honorários, pelo fim da intervenção das operadoras na autonomia profissional e pela readequação da rede credenciada, para que seja garantido o acesso dos pacientes à assistência contratada.
No Acre, será promovido ato público em frente ao Palácio Rio Branco. A proposta é reunir os trabalhadores da saúde e a população em geral para mostrar aos governantes a necessidade de mais investimentos no SUS.
Em Minas Gerais, os médicos da rede pública e da saúde suplementar decidiram aderir ao movimento sem a paralisação de atendimentos. Nesta manhã, haverá eles fazem ato público em frente à Assembleia Legislativa e, na sequencia, uma audiência pública com parlamentares.
No Pará, está prevista a paralisação por um dia no atendimento ambulatorial, nas áreas pública e privada, mantendo-se apenas os atendimentos de urgência e emergência. Está previsto ainda um encontro no Sindicato dos Médicos para debate sobre a saúde pública e privada no estado.
Em Pernambuco, o Conselho Regional de Medicina oferece um café da manhã à imprensa, ocasião em que a categoria deve expor os planos de saúde que não adotam a Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos (CBHPM).
No Rio de Janeiro, a categoria faz uma suspensão relâmpago de atendimentos. Foi anunciado ainda um ato público exigindo melhores condições de trabalho no SUS. No período do protesto, previsto para ocorrer na Cinelândia, haverá paralisação dos serviços eletivos, sendo mantidos os atendimentos de urgência, emergência e oncológicos.
Em São Paulo, os médicos fazem protesto contra os planos e seguros de saúde. O atendimento deve ficar suspenso hoje. Pela primeira vez, outras duas categorias profissionais (fisioterapeutas e cirurgiões-dentistas) vão aderir ao protesto. Será realizada uma campanha de doação de sangue na capital, na sede da Associação Paulista de Medicina.Fale com a Ouvidoria

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