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sexta-feira, 27 de março de 2015

CEARÁ NO LAVA JATO

27/03/2015 11h09 (editada em 27/03/2015 11h14)
LAVA JATO
Prisão de dono da Galvão gera pânico entre assessores de Cid Gomes
Uma das empresas do grupo é responsável pelas principais obras do Estado do Ceará.

Fred Chalub/Folhapress 
A prisão do diretor-presidente do Grupo Galvão, Dario de Queiroz Galvão Filho, realizada na manhã desta sexta-feira (27) pela Polícia Federal (PF) em São Paulo, provoca temor entre aliados do ex-governador Cid Gomes (PROS).

A construtura Galvão Engenharia, uma das empresas do Grupo Galvão, é responsável pelas principais obras realizadas no Estado, entre elas, a Arena Castelão, e o Centro de Eventos do Ceará.

A preocupação agora acontece em torno de uma provável delação premiada, pois, caso Dario de Queiroz fale o que sabe em depoimento, outras pessoas podem ser envolvidas no esquema.
Dario é o segundo executivo do grupo a ir para a prisão durante a Operação Lava Jato. Já está preso desde novembro de 2014, Erton Fonseca, diretor-presidente da Galvão Engenharia.

Recuperação Judicial

Na última quarta-feira (25), a empreiteira entrou com pedido de recuperação judicial na Justiça Estadual do Rio de Janeiro. A empresa têm enfrentado dificuldades financeiras desde o fim do ano passado, mesmo período em que a Petrobras suspendeu contratos que tinha com a Galvão e outras empreiteiras acusadas de formar um cartel para fraudar contratos e desviar dinheiro público.

Entre as obras mais emblemáticas está a Refinaria Premium II, onde foram gastos quase R$ 600 milhões. Por esse motivo, o ex-governador Cid Gomes deve ser convocado a depor na CPI da Petrobras na Câmara, para explicar como foi gasto esse valor.

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