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quinta-feira, 26 de março de 2015

LUFTHANSA VÔO PORTA DA CABINE TRAVADA É CONSEQUÊNCIA DO 11 DE SETEMBRO

VOO 4U9525 26/03/2015 - 08h50

Investigadores responsáveis por esclarecer as causas do acidente do voo 4U9525 da Germanwings deram entrevista na manhã desta quinta-feira, 26, para esclarecer o que já foi descoberto sobre a queda da aeronave.

Brice Robin, promotor de Marselha, confirmou a suspeita de que um dos tripulantes deixou a cabine minutos antes da queda. Segundo o promotor, o copiloto acionou deliberadamente o mecanismo de descida, com a intenção de derrubar o avião. Ele parece ter se recusado a abrir a porta da cabine. Não houve alerta de emergência vindo do avião, segundo Robin.
Aparentemente, o piloto não conseguiu entrar novamente na cabine porque a porta estava fechada, disse uma das fontes, confirmando relatos anteriores publicados pelo jornal New York Times e por outras publicações.  
Os investigadores tentam descobrir por que o avião entrou em descida não autorizada, da altitude de cruzeiro de 38 mil pés. A descida levou ao choque com uma das montanhas 10 minutos mais tarde.
De acordo com os áudios recuperados da caixa-preta, só minutos antes do impacto da aeronave se ouvem gritos dos passageiros. O investigador descartou a hipótese de suicídio. Segundo ele, aparentemente, o copiloto estava bem e não parecia ter sofrido nenhum problema de saúde, em nenhum momento o copiloto, que conduzia o avião na hora do acidente, demostrou pânico. O promotor reiterou que o avião foi derrubado de proprósito. 
Copiloto
Andreas Lubitz, de 28 anos, se formou piloto na escola da Lufthansa em 2008 e seu comportamento nunca despertou suspeitas. Colega o descreve como pessoa divertida e satisfeita com o emprego.
O copiloto do voo 4U-9525, Andreas Lubitz, tornou-se nesta quinta-feira, 26, o principal suspeito de ser o responsável pela queda, na terça-feira, do Airbus A329 nos Alpes franceses, até então tratada pelos investigadores como acidente.
Segundo o promotor de Marselha, Brice Robin, o copiloto impediu o piloto de retornar à cabine de comando do avião e teria voluntariamente colocado a aeronave em movimento descendente.
Segundo Robin, aparentemente a intenção do copiloto era destruir o avião.
Lubitz tinha 28 anos e era natural da cidade de Montabaur, na região de Westerwald, no estado alemão da Renânia do Norte-Vestfália. Ele morava na casa dos pais, na cidade, e tinha uma segunda residência em Düsseldorf.
Ele trabalhava desde setembro de 2013 na empresa aérea alemã Germanwings, subsidiária da Lufthansa, e tinha 630 horas de voo. Formou-se piloto na escola da Lufthansa em Bremen, em 2008. Segundo a Lufthansa, ele começou como comissário de bordo antes de virar piloto.
Segundo o presidente da Lufthansa, Carsten Spohr, o desempenho de Lubitz como piloto era impecável, e o seu comportamento nunca despertou suspeitas. Ele teria interrompido sua formação por alguns meses, mas isso não é incomum, afirmou Spohr.
Já na adolescência Lubitz fora membro de um aeroclube de planadores, o LSC Westerwald. Um outro membro de longa data do aeroclube, Peter R., disse à agência de notícias Reuters que Lubitz era "uma pessoa legal, divertida e, às vezes, um pouco calada".
Segundo Peter R., ele era benquisto e bem integrado no ambiente social do clube, tendo alguns amigos e não sendo, de forma alguma, uma pessoa solitária. "Ele estava feliz com seu emprego na Germanwings e estava bem", afirmou.
Segundo um amigo de Lubitz, citado pelo jornal Rhein Zeitung, os dois haviam se comunicado no dia anterior e combinado o que fazer quando Lubitz estivesse de volta.

Lubitz também corria e participou da maratona de fim de ano de Montbaur em 2013, conquistando um dos primeiros lugares.O piloto teria sido trancado do lado de fora da cabine. Segundo investigadores, o copiloto decidiu descer a aeronave


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