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sábado, 10 de maio de 2014

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IMPORTUNAÇÃO NO TRABALHO

C&A é condenada por submeter funcionários a irregularidades no trabalho

O TST (Tribunal Superior Trabalho) manteve uma condenação contra a C&A por ter desrespeitado diretos trabalhistas e submetido trabalhadores a condições análogas à escravidão. A decisão foi tomada pela corte na última quarta-feira (7) após análise de recurso em que a empresa varejista tentava se livrar de uma condenação imposta pelo TRT-18 (Tribunal Regional do Trabalho da 18ª Região), que lhe obrigou a pagar R$ 100 mil por danos morais coletivos. De acordo com o MPT (Ministério Público do Trabalho), unidades da C&A em Goiás não concediam horário de alimentação e descanso para todos ... mais »

Era da extinção das essências

Vivemos uma época singular, que poderíamos denominar de o velório das essências: cigarros sem nicotina, cerveja sem álcool, leite sem lactose, café sem cafeína, sexo virtual e –pasmem!– até mesmo a Bíblia sem Deus. É sério. Há dias, numa livraria, deparei-me com um livro intitulado "O Bom Livro", de um certo A. C. Grayling, que se propõe a ser "uma versão não religiosa da Bíblia" –"A Bíblia laica". Não sei como isso é possível, já que a Bíblia é a palavra de Deus. Os que não creem, não creem, mas isso não muda sua essência. Leia mais (05/10/2014 - 03h00)

CONTRADIÇÃO DA REALIDADE

Total global de pobres caiu pela metade, estima Banco Mundial

O Banco Mundial está contemplando o maior aumento de sua linha mundial de pobreza em duas décadas, depois que cálculos sobre o tamanho das economias indicaram uma redução do número de pessoas do que vivem com renda diária inferior a US$ 1,25 (R$ 2,8) O desaparecimento, estatístico, de metade dos pobres do planeta deriva de novas estimativas quanto à paridade de poder aquisitivo (PPP) –que corrigem as distorções refletidas nas taxas de câmbio e calculam o volume de bens e serviços que o dinheiro adquire em cada país. Os novos números de PPP já revelaram que é provável que a China ultr... mais »

GOVERNADOR DO CEARÁ DÁ RESPOSTA ACERCA DE SEGURANÇA AOS CRÍTICOS

Confira o artigo que o governador Cid Gomes (Pros) pediu para publicar no O POVO desta sexta-feira, onde ele procurar dar uma resposta à crítica que setores políticos, como o PSDB, fazem ao setor segurança Pública.
Cid lamenta uso político-eleitoreiro do tema e garante que não vai desistir de melhorar o setor. Confira:
Como boa parte da população, eu também me preocupo com a violência crescente. Que pai de família ficaria tranquilo sabendo que seus familiares correm riscos? A diferença é que eu, como Governador, além de comungar dos mesmos sentimentos e aflições de todo o cidadão, tenho o dever de zelar pela segurança da sociedade e a obrigação de fazer tudo o que estiver ao alcance do Governo para combater o crime e reduzir a violência.
Não desisto desta missão e pretendo trabalhar até o último dia para tornar o Ceará um lugar mais seguro para todos. E aproveito esta oportunidade para alertar os cearenses contra o uso eleitoreiro do tema Segurança, que acontece na divulgação de mentiras que, repetidas à exaustão, ganham ares de verdade. Por exemplo: não é verdade que a ONU tenha feito uma lista que coloca 11 cidades brasileiras, Fortaleza incluída, entre as 30 mais violentas do mundo. Também não é verdade que a ONU tenha dito que Fortaleza seja a 2 ou 7 cidade mais violenta do mundo. O desmentido oficial da ONU pode ser visto por qualquer um no site oficial do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crimes (UNODC): www.unodc.org/lpo-brazil/pt/index.html
É lamentável que um assunto tão sério seja tratado de maneira tão mentirosa e sensacionalista, na tentativa de criar medo na sociedade quando uma eleição se avizinha. Na prática, estas manchetes, além de não contribuirem para a solução do problema, podem acabar afastando turistas e destruindo milhares de empregos em nosso Estado.
EM DEFESA DA VIDA
Segurança Pública é assunto sério e deve merecer grande atenção por parte do setor público. E por isso o meu governo foi o que mais investiu, e vai continuar investindo, na Segurança. O exemplo mais recente foi o lançamento oficial, no último dia 10 de abril, do programa Em Defesa da Vida: um novo e continuado esforço do Governo para levar mais segurança às famílias cearenses. Para tanto, nomeei para a Secretaria da Segurança o Delegado Federal Servilho Paiva, cearense com cerca de 40 anos de serviços prestados à Polícia Federal e responsável, como Secretário de Segurança em Pernambuco, pela implantação do exitoso ”Pacto pela Vida”, que conseguiu reduzir, de maneira significativa, os homicídios e outros crimes violentos no Estado vizinho.
Para efeitos de Segurança Pública, nosso programa dividiu o Estado em 18 áreas, que possuem metas quantitativas de redução de homicídios e de assaltos, além de apreensão de drogas e de armas. Cada área tem um comando integrado por um Oficial da Polícia Militar, um Delegado da Polícia Civil e um Oficial do Corpo de Bombeiros. Eles trabalham juntos, somando esforços, recursos e informações. Os resultados desse trabalho são aferidos diariamente – e à medida em que avançam, com a diminuição de homicídios e de assaltos, os policiais ganham direito a uma compensação financeira especial, depositada em suas contas a cada 90 dias. Só para este ano de 2014, meu Governo destinou R$ 120 milhões exclusivamente para o pagamento desta compensação especial.
Implantado experimentalmente no início do ano, o Em Defesa da Vida produziu resultados ainda tímidos neste primeiro trimestre: apenas 5 áreas, das 18, conseguiram reduzir o número de homicídios. Ainda é pouco, está muito longe do que queremos, mas já representa um avanço. O mais importante é que conseguiu-se interromper a curva de aumento dos homicídios nestas áreas e cerca de 50 vidas foram salvas. Quando todas as áreas atingirem desempenho semelhante, teremos alcançado o objetivo e poderemos, todos, viver mais tranquilos.
UM EXEMPLO QUE DEU CERTO
O trabalho na Segurança Pública, para obter resultado verdadeiramente duradouro, requer tempo e persistência. Ao longo de 20 anos, primeiro como deputado estadual e presidente da Assembleia, depois como Prefeito e Governador, aprendi que as conquistas reais no setor público exigem continuidade, firmeza, constância e perseverança. Uma das pragas do serviço público é o imediatismo. Não se pode desistir na primeira dificuldade nem querer resultados do dia para a noite.
Um exemplo: se hoje Sobral é uma referência na educação pública brasileira, servindo de base para o trabalho que levamos para a educação estadual e que depois foi adotado pelo Ministério da Educação em todo o Brasil, é porque, basicamente, temos ali 20 anos de trabalho continuo e de uma mesma filosofia. Uma mesma política cujo objetivo, acima de qualquer conjuntura, pessoas ou partidos, foi garantir educação de qualidade em toda a rede pública municipal, oferecendo oportunidades iguais para o conjunto dos alunos, independente do bairro onde moram ou a que família pertencem. Não foi nada fácil chegarmos a isso: os obstáculos pareciam intransponíveis, no início, e a descrença de muitos, insuperável. Mas, errando e acertando, nós persistimos e chegamos lá!
Faço esta comparação pensando naquelas pessoas de bem, sinceramente preocupadas e que de boa fé me perguntam: “Governador, ninguém nega que o seu Governo investiu muito na Segurança, mas porque a violência não diminui?”
A resposta é complexa e longa: por que quando assumimos, até se conseguir resultados na Segurança Pública, era preciso, antes, resolver pendências históricas, enfrentar interesses poderosos (e muitas vezes, inconfessáveis) que não queriam mudanças, contornar resistências culturais, esperar que os investimentos amadurecessem e criar instituições que atuassem na formação dos policiais e na punição de abusos e ilegalidades de forma profissional e independente.
PRESTAÇÃO DE CONTAS
E foi isso o que fizemos nos últimos sete anos: sanamos deficiências e insuficiências que existiam em recursos, pessoal, salários, capacitação, armamento, delegacias, presídios, tecnologia e inteligência.
Faço aqui uma rápida prestação de contas. Em 2006, o Estado investia 4,5% do seu orçamento na Segurança Pública; hoje investimos o dobro, 8,9% do orçamento – e o orçamento aumentou em 130% de lá para cá. Em valores atualizados, já descontada a inflação, os recursos para a área de Segurança aumentaram de R$ 646 milhões em 2006 para RS 1,47 bilhão em 2013. Contratamos por concurso público 7.434 policiais, um aumento de 43% sobre o efetivo de 2006. Ou seja: de cada 2 policiais em atividade, 1 foi contratado no meu governo. Aumentamos o total de salários na Segurança em 93% acima da inflação, e todas as categorias tiveram aumento real de salários. Construímos a Academia de Segurança Pública do Ceará, considerada a mais moderna do país e a primeira do Brasil a reunir policiais civis e militares na mesma turma, unificando a cultura profissional. Construímos 62 novas Delegacias e aumentamos o quadro de Delegados em 45,59%. Erguemos quatro novos presídios e 137 cadeias, ampliando o número de vagas em 57%. Criamos a Perícia Forense e renovamos a tecnologia e os equipamentos utilizados pela polícia. Em nosso Governo, as prisões aumentaram em 167%, passando de 9.323 em 2006 para 24.911 em 2013. E, muito importante, criamos em 2011 a primeira Controladoria Geral de Disciplina independente e autônoma. Antes, a Corregedoria existente não era independente e não tinha o poder de punir, apenas sugeria punições. Hoje, isso mudou radicalmente, e 659 profissionais já foram punidos, sendo que 125 foram expulsos de suas corporações.
DESAFIO GRANDE, MAS NÃO INSUPERÁVEL
Temos agora as condições ideais para uma polícia eficiente: 1) Formação profissional adequada, através da Academia Integrada de Segurança Pública; 2) Mecanismos reais de disciplina, controle e punição, com a Controladoria Geral de Disciplina independente e autônoma; 3) Orçamento, salários e contingente à altura do problema; e 4) Metas e aferição de resultados que permitem recompensar financeiramente os policiais que atingem os objetivos de redução de homicídios e de assaltos, induzindo todos os profissionais a um melhor desempenho. É a partir desta base, pacientemente construída ao longo de sete anos, que vamos, gradativamente, fazer do Ceará um lugar cada vez mais seguro para todos.
É importante lembrar que a Segurança Pública é responsabilidade do Governo mas não se limita ao trabalho policial. Muitas leis precisam ser revistas e adaptadas ao crescimento epidêmico do tráfico e do consumo de drogas na última década. É preciso também que a Justiça se modernize e elimine conhecidas distorções, como a repetida e fácil soltura de presos notoriamente perigosos, por exemplo.
Por último, mas não menos importante: segurança pública não é só uma questão de mais ou menos polícia. Garantir uma boa educação para os jovens, de modo que eles possam ingressar mais facilmente no mercado de trabalho, é um outro lado desta questão. E por isso tenho muito orgulho do trabalho que meu Governo vem fazendo na Educação. O Ceará é o único Estado brasileiro a ter uma rede de mais de 100 escolas públicas de tempo integral que oferecem o Ensino Médio junto com um curso profissionalizante e a garantia de estágio remunerado para os jovens, com salário pago pelo Estado. Hoje, mais de 24 mil jovens cearenses já completaram o Ensino Médio, aprenderam uma profissão e estão trabalhando em empresas de todo o Ceará, levando uma vida produtiva e feliz. E outros 40 mil adolescentes estão atualmente cursando as nossas Escolas de Educação Profissional. Tenho certeza de que essa juventude, melhor preparada e com mais oportunidades, vai construir uma sociedade muito mais equilibrada e mais segura.
Tudo isso me leva a uma única conclusão: o desafio da Segurança Pública é enorme, mas não insuperável. E dele não podemos desistir.
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ELEIÇÕES 2014 CONTAGEM REGRESSIVA

Debate sobre segurança antecipa clima de disputa eleitoral

Cid Gomes: desafio é justificar baixo desempenho na segurança pública
Cid Gomes: desafio é justificar baixo desempenho na segurança pública
Faltando cerca de dois meses para o início da campanha eleitoral, forças políticas do estado já se envolvem no debate que tem potencial para dominar palanques físicos e eletrônicos durante a disputa pelo Palácio da Abolição. Nesta terça-feira, em artigo publicado no jornal O Povo, o governador Cid Gomes (Pros) apresenta argumentos em defesa de sua gestão na área de segurança pública e diz lamentar o que chama de uso “sensacionalista” do tema. É a resposta de Cid à campanha mais recente do PSDB.
Para o cientista político Uribam Xavier, professor da Universidade Federal do Ceará, a segurança pública deve dominar a batalha de discursos na campanha eleitoral. Forças de oposição tentarão explorar a fragilidade do governo Cid nessa área, enquanto o candidato governista terá o desafio de se justificar. Para Uribam, o que preocupa é a forma como o tema é explorado.
“Acho que nos dois lados, da oposição e do governo, temos geralmente uma abordagem espetacularizada do tema da segurança pública, sem que se apresente propostas efetivas e comprometidas com a solução do problema”, avalia o professor. O exemplo citado é a primeira campanha do então candidato Cid Gomes, ainda no PSB, em 2006.
Naquele momento, Cid apresentava, em sua campanha, o programa Ronda do Quarteirão, como a novidade que resolveria o problema da segurança pública. Quase 8 anos depois, às vésperas de mais uma eleição, o governador não cita o nome do programa nos 16 parágrafos do extenso artigo que dedica à defesa e à prestação de contas da segurança pública – fato que pode ser lido como sintoma do insucesso do projeto.
O líder do Governo do Estado na Assembleia Legislativa, deputado Sarto Nogueira (Pros), concorda que a discussão sobre violência deve dominar a campanha eleitoral. “Avançamos muito na educação, na saúde e na infraestrutura, mas não tivemos o mesmo avanço na segurança pública. É natural que a oposição nos ataque nesse ponto”, comentou o parlamentar.
Artigo
Entre muitos dados trazidos pelo governador em seu artigo, Cid mostra que a Organização das Nações Unidas (ONU) negou autoria da lista que incluiria 11 cidades brasileiras entre as 30 mais violentas do mundo – entre elas, Fortaleza. Em nota de esclarecimento publicada no dia 2 de maio, a ONU aponta que a referida lista não consta em sua pesquisa mais recente, o Estudo Global Sobre Homicídios, e portanto, não pode ser atribuída à pesquisa. Diversos veículos de comunicação do País divulgaram a informação, atribuindo os dados à pesquisa do Escritório das Nações Unidas Sobre Drogas e Crimes.
Para o deputado Heitor Férrer (PDT), opositor de Cid, não são necessários dados e pesquisas da ONU para se constatar o “nível epidemiológico” alcançado pelos homicídios no estado. “Numa cidade onde se mata 10 pessoas a cada cem mil habitantes, já está configurado o nível epidemiológico. No ceará temos 30 homicídios para 100 mil habitantes. Em Fortaleza, são 70”, diz o parlamentar.
Procurado pelo Tribuna do Ceará, o presidente do PSDB no estado, Luiz Pontes, afirmou que estava ocupado e que se manifestaria sobre o assunto somente na tarde desta sexta-feira.
Ainda no artigo, Cid ressalta que não desistiu de lutar por um estado mais seguro para todos os cidadãos. “O desafio da Segurança Pública é enorme, mas não insuperável. E dele não podemos desistir”, afirma o governador.

A POLÊMICA DOS CANDIDATOS A GOVERNADOR DO CEARÁ

Impasse no Pros: partido de aluguel pode sair caro, muito caro

A direção nacional do Pros resolveu mostrar aos filiados no Ceará quem é que manda de fato no pedaço. Cansou de ver o governador Cid Gomes articular com a presidente Dilma Rousseff à revelia de seu comando.
A desenvoltura do cearense constrangia a legenda à medida que dispensava a participação de seus correligionários.
Cid desautorizado
Com a proximidade das eleições de outubro, a executiva do Pros viu a oportunidade de colocar as coisas em seus devidos lugares e decidiu cobrar a fatura política pelo aluguel (a parte financeira foi quitada, garante um cacique do PMDB), e agora exige do governo federal a substituição do ministro da Integração Nacional, Francisco Teixeira, referendado por Cid Gomes.
O recado é claro: quem fala pelo Pros é o seu presidente, Eurípedes Júnior, estando o governador desautorizado para a tarefa.
Intervenção branca
O imbróglio pode interferir nas eleições. Caso o ministro não seja substituído, o Pros ameaça deixar a base em Brasília para apoiar o presidenciável Eduardo Campos, do PSB. A ironia é que Cid, Ciro e cia. saíram do PSB no ano passado, justamente para não apoiar Campos.
Para mostrar que não está para brincadeira, o comando nacional do Pros assumiu o controle dos registros de filiados e candidatos no Ceará, onde a sigla funciona com uma comissão provisória. É o que chamam, nos bastidores, de intervenção branca, pois a homologação de filiações e de candidaturas deverão ser submetidas aos chefes do Pros. Dessa forma, se a legenda realmente se coligasse nacionalmente com o PSB, poderia abrir mão de candidatura própria no Ceará. Olha só que sinuca de bico.
Dificuldade crônica
É provável que nenhuma das partes leve tudo às últimas consequências, pois todos têm, até agora, mais a perder do que a ganhar. No entanto, no que diz respeito ao Ceará, é inegável que o clima na base de apoio ao governo estadual fica mais instável ainda, bem no momento que a aliança ruma para um racha.
O episódio evidencia, mais uma vez, a dificuldade crônica dos Ferreira Gomes em conviver em harmonia com as lideranças  dos partidos por onde passam. Foi assim no PSDB, no PPS e no PSB. No Pros não foi diferente. Onde está o problema? Talvez seja o caso de uma boa autocrítica.
Aluga-se
O Pros é mais uma dessas siglas criadas de uma hora para outra, de olho no milionário fundo partidário, financiado com dinheiro público, e no “tráfico de minutos de propaganda eleitoral” (expressão de Ciro Gomes). Por essas e outras temos no Brasil nada menos que 31 partidos políticos.
Legendas sem substância programática ou ideológica podem servir de abrigo a políticos carentes de estrutura partidária. Mas se engana quem pensa que são casas abandonadas, sem dono. É aquela história: os inquilinos têm que prestar contas aos locatários.Sobre ratos e eleições – Ou: aviso aos navegantes
 em Eleições 2014 | 07/05/2014 - 16:01
No último dia nove de abril a irmã do governador Cid Gomes, Lia Gomes, desabafou no Facebook: “Quando o navio começa a fazer água os ratos são os primeiros a cair fora. Qualquer semelhança com nossa política não é mera coincidência.”
Pois bem. Após a nau governista no Ceará ter sido atingida por mais um torpedo do Ibope, o medo de um possível naufrágio fez aumentar o contingente de roedores dispostos a fugir. É o instinto de sobrevivência falando mais alto… Nessas horas, rato que não pula fora, ou não sabe nadar ou está preso pelo rabo.
É importante salientar, entretanto, que o expediente da traição não se restringe somente aos políticos. Esses apenas estão mais expostos à curiosidade geral. Há também o exército de comissionados, especialmente os que possuem cargos de chefia, procurando padrinhos para a eventualidade de um novo governo. No meio jornalístico então, os nervos estão à flor da pele. Muitos vivem assim, pulando de galho em galho: eram Lúcio, continuaram Cid; eram Luizianne, continuaram Roberto Cláudio. E sempre defendem o chefe da hora com impressionante paixão.
Aviso à Vigilância Sanitária
Ratazanas já foram vistas à luz do dia em famoso restaurante de Fortaleza. No cardápio, eleições, assessoria de campanha, e avaliações sobre as condições de navegação em mar turbulento.
Filme repetido
Não custa lembrar: os comandantes de hoje já pularam fora de muitas embarcações antes de assumirem o próprio navio.
Como o clima é de racha na base aliada, o contraste com os baixos números dos pré-candidatos do Pros, sigla liderada pelo governador Cid Gomes, chama a atenção. Nesse grupo, o melhor desempenho é do deputado Mauro Filho, fiel aliado de diversas gestões nos últimos 20 anos, com 8%.
Calma lá
Isso significa que o PMDB é imbatível e que o Pros não tem perspectiva de vitória? Não é bem assim. É preciso prudência.
Profissionais de campanhas eleitorais sabem que a essa altura, faltando cinco meses para o pleito, pesquisas possuem uma limitação objetiva: poucas são as pessoas que estão preocupadas com eleição. Até porque os candidatos ainda não foram confirmados. Isso fica evidente na espontânea, onde 68% não têm preferência por ninguém. Assim, aparece na frente quem é mais conhecido, uma vantagem quase inercial.
O que importa agora são as pesquisas qualitativas, que indicam quais são os grandes problemas que mobilizam a opinião pública e qual o perfil ideal de candidato desejado pela população para enfrentá-los.
Por outro lado, as manchetes ancoradas nesses levantamentos ajudam a consolidar uma imagem de competitividade a quem lidera.
Qual a razão?
A pesquisa ainda sublinha, indiretamente, um constrangimento para o governador Cid Gomes, a quem caberia comandar a costura de um palanque único para Dilma no Ceará. É que Eunício e Cid foram aliados por sete anos e agora, de repente, estão em vias de romper oficialmente.
Como explicar para o eleitor e para os demais partidos da coalizão governista o que foi que mudou nessa relação? O que alegar para descartar o nome da base com melhor desempenho nas pesquisas? Ele não é de confiança? É incompetente? Ou aliança só é boa se o candidato for do Pros?
São perguntas que, sem respostas, deixam a impressão de que tudo não passa da velha disputa do poder, pelo poder. Ninguém quer largar o osso e a desconfiança é recíproca. Nesse história, não há vítimas, pois todos fizeram de suas conveniências particulares o eixo da aliança, alheios a qualquer conteúdo programático ou ideológico. É a sua natureza, é o seu destino.

QUAL A INTENÇÃO? É GUERRA?

Brasil negocia compra de míssil dos EUA

INFO Online - Notícias - Há uma hora
A frota dos novos aviões de patrulha P-3, da Força Aérea, pode receber mísseis Harpoon, norte-americanos, de última geração. A negociação está na primeira fase, de... - por Estadão Conteúdo

AMEAÇA NUCLEAR QUE VEM ORIENTE

Ataque
A Coreia do Norte emitiu neste sábado a sua mais recente ameaça nuclear, dois dias depois de o Ministério da Defesa da Coreia do Sul ter dito que Pyongyang estava fazendo os preparativos finais para realizar seu quarto teste nuclear.
"A Coreia do Norte reitera a sua posição resoluta em levar ao cabo contramedidas, incluindo testes nucleares para proteger a soberania e a dignidade do país", informou agência estatal de notícias do país, citando o jornal oficial Rodong Sinmun.
O Instituto para a Ciência e Segurança Internacional informou em um relatório publicado neste sábado que imagens de satélite capturadas ontem mostrou atividades em curso no local em que são realizados testes nucleares na Coreia do Norte, incluindo o movimento de possíveis veículos, caminhões e contêineres. O levantamento, no entanto, não precisa o momento exato no qual isso teria ocorrido.
Na quinta-feira, o ministro da Defesa sul-coreano, Kim Kwan-jin, disse que a Coreia do Norte estava fazendo os preparativos finais para realizar seu quarto teste nuclear. A autoridade, no entanto, disse que poderia ser um blefe do governo de Pyongyang e alertou que, caso fosse verdade, o vizinho do Norte enfrentaria sérias consequências.
Um quarto teste marcaria outra resposta desafiadora à pressão internacional liderada pelos Estados Unidos contra o programa de armas da Coreia do Norte, que realizou operações nucleares em 2006, 2009 e 2013. Fonte: Associated Press.