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domingo, 8 de novembro de 2020

Delegacia de Repressão a Crimes de Informática) indiciou na quinta-feira (5), o youtuber e influenciador digital Felipe Neto por corrupção de menores. As informações são doPortal R7.


Segundo a Polícia Civil, as investigações iniciaram após o expediente do Ministério da Justiça. Felipe Neto foi indiciado por divulgar material impróprio para crianças e adolescentes em seu canal e por não limitar a claclassificação etária dos vídeos com conteúdo e linguajar inapropriado para menores.


Em uma rede social, o influenciador digital afirmou que “prestou todos os esclarecimentos necessários, porém o delegado de polícia, sem tomar nenhum depoimento ou realizar qualquer investigação, decidiu indiciá-lo. Confiante no Poder Judiciário, o youtuber permanece absolutamente convicto e tranquilo que nunca praticou crime algum e reitera que todo o ocorrido ainda será analisado por um promotor de Justiça”.

Datafolha em Fortaleza: Capitão Wagner e Sarto estão tecnicamente empatados

A pesquisa Datafolha para a Prefeitura de Fortaleza, encomendada pelo jornal O Povo, aponta empate técnico entre Capitão Wagner (Pros) e Sarto (PDT), com 29% e 26%, respectivamente. Dentro da margem de erro de 3 pontos percentuais, ambos lideram a disputa. Na terceira colocação aparece Luizianne Lins (PT), com 18%. O levantamento foi divulgado nesta quinta-feira (5). Veja os números:

Pesquisas ibope em Sobral


"(...) verifiquei algumas inconsistências no plano amostral em relação ao que estabelece a legislação eleitoral, as quais pesam contra a confiabilidade da pesquisa", declarou o juiz Elison Pacheco em seu despacho. "A divulgação de pesquisa irregular é grave, pois leva o eleitor à falsa percepção de resultado, devendo ser imediatamente coibida. Além disso, a não divulgação da pesquisa.

Covid matando novamente. Dia 15 todo mundo indo votar. Para muitos sera a ultima vez Pensem nisso....

sábado, 7 de novembro de 2020

Homem é morto à tiros em Sobral/CE.*

Informações que na madrugada deste sábado, dia 7 de Novembro de 2020, um homem não identificado, foi morto a tiros .🚨 *~S@bado/07/11/2020~*

sexta-feira, 6 de novembro de 2020

Investigadores que estão atuando na Operação Luz da Infância 7, deflagrada hoje (6) com a participação de polícias civis de 10 estados, e com frente de ações em outros quatro países.


 Entre os presos, há um que tinha, em uma cidade de São Paulo, um estúdio onde eram produzidos conteúdos de abuso e exploração de crianças.

PRAÇA MAIRTON ARRUDA NO BAIRRO DOM JOSÉ EM SOBRAL

 Prefeitura de Sobral entrega hoje, sexta-feira (06/11), aos moradores do bairro Dom José, a nova praça Mairton Arruda Linhares, na rua Rua José Sabóia O espaço recebeu iluminação em LED, academia ao ar livre, grama, urbanização e paisagismo. A nova praça, que antes era um local degradado e escuro, ganhou também piso intertravado, pedra Cariri e rampas de acessibilidade.

Ao todo, quase 160 mil reais, com recursos do tesouro municipal e do governo do Estado, foram investidos na construção do novo espaço. A praça Mairton Arruda Linhares tem um total de 738 m² e foi executada por meio da Secretaria da Infraestrutura (Seinf).

De acordo com o secretário David Bastos, o intuito da construção da praça é que as pessoas ocupem cada vez mais os espaços urbanos. “Além disso o objetivo é melhorar a infraestrutura do bairro com iluminação em LED e proporcionar mais qualidade de vida aos moradores com os equipamentos de ginástica”, disse o secretário.

ENERGIA SOLAR

 

Fim de isenções da cesta básica pode elevar preço de alimentos Escrito por Carolina Mesquita, carolina.mesquita@svm.com.br 23:00 / 05 de Novembro de 2020. Constatando ineficiência da política de barateamento de itens básicos, TCU recomendou o Governo a encerrar o incentivo fiscal. Setor produtivo alerta que terá que repassar o aumento dos custos de produção para os consumidores

 

Tribunal de Contas da União (TCU) recomendou ao Governo Federal ontem (5) encerrar as isenções fiscais sobre itens da cesta básica de alimentação. Os incentivos beneficiam toda a cadeia produtiva dos produtos selecionados e têm por objetivo reduzir os preços para o consumidor final, o que não estaria sendo observado. O setor produtivo argumenta, porém, que a retirada das isenções deve elevar o valor dos produtos.

André Siqueira, presidente do Sindicato das Indústrias da Alimentação e Rações Balanceadas no Estado do Ceará (Sindialimentos-CE), lembra que a retirada de qualquer incentivo fiscal acaba recaindo sobre o preço do produto, uma vez que o valor final do item é composto de uma parcela significativa de impostos. "A alegativa de que não está surtindo efeito não faz o menor sentido, porque na hora que tirar esse incentivo, o industrial vai ter que repassar o imposto que ele não pagava antes", afirma.

 Inflação dos alimentos no ano é a maior desde o Real
 Renda corroída: alta nos preços dos alimentos agrava inflação para os mais pobres
Além do fim da isenção em si, ele demonstra preocupação com o momento em que essa possibilidade surge. "Acho muito maléfico, principalmente agora que os alimentos estão em alta de preços. As commodities estão lá em cima por conta da exportação desenfreada, o que acaba influenciando no preço das proteínas animais. O milho dobrou de preço", ressalta.

Siqueira ainda cobra uma maior intervenção governamental para equilibrar o cenário, como um controle sobre as exportações para garantir o abastecimento do mercado nacional. "O Governo precisa agir e ser mais presente nesse momento para encontrar uma saída para equalizar o envio de grãos para fora e custos internos que são crescentes".

Desigualdade
A redução a zero das alíquotas do Programas de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PIS/Pasep), Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (Cofins) e Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) foi implementada ainda no governo Dilma, em 2013.

A ideia era que, a partir da redução dos custos de produção, o preço de itens essenciais de alimentação também caíssem e ficassem mais acessíveis às famílias. Além da própria isenção, o setor produtivo ganharia com o aumento do consumo. Alguns produtos, como pasta de dente e sabonete, tinham alíquotas elevadas de PIS/Cofins de 12,5%.

 Grande Fortaleza é a 5ª do País de maior desigualdade de renda
 Rendimento médio: Negros recebem 49% menos do que os brancos em Fortaleza, diz pesquisa
O supervisor técnico do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), Reginaldo Aguiar, endossa o entendimento do TCU. "Para o consumidor, até última informação que temos, não houve quedas significativas de preço com a desoneração", avalia.

Aguiar ainda ressalta que, com essa maior margem de lucro, o setor produtivo teria condições de absorver o aumento de tributos sem repassar aos consumidores. "Eles defendem o capitalismo e a concorrência até a hora que se mexe na isenção fiscal. Aí fica todo mundo desesperado. Com o faturamento crescente, eles têm condições de absorver esse impacto. Além disso, você pode aumentar os preços até certo limite. Depois disso, o mercado não responde mais e as pessoas passam a deixar de consumir", aponta.

Efeito social
A recomendação do TCU ainda sugere que o valor desprendido pelo Governo com as desonerações da cesta básica sejam redirecionados a programas de transferência de renda, que são avaliados como mais eficientes para reduzir a desigualdade social no País. É o caso do Bolsa Família, ou do Renda Cidadã, que deve substituí-lo.

 Proposta prevê renda mínima sem furar teto para o Renda Cidadã
 Aumento da inflação cria desafio para teto de gastos
Dados da Secretaria de Macroavaliação Governamental (Semag) mostram que o subsídio representa o segundo maior gasto tributário do Governo em 2019, de R$ 32,3 bilhões - mais que os R$ 30,1 bilhões destinados ao Bolsa Família no ano passado.

Aguiar ainda avalia como louvável a proposta de criar uma renda mínima. "Nós já vamos começar a sentir o efeitos (negativos) agora com a redução do valor do auxílio emergencial para R$ 300. Fica a apreensão para o fim do benefício, em janeiro", alerta.

O economista Alex Araújo também defende o fim das isenções e o redirecionamento dos recursos para programas que sejam mais direcionados. "A isenção de itens da cesta básica não tem eficiência, não se observou diferença de preços. Ela já deveria até ter sido revista", destaca.

Ele ainda acredita que, caso haja elevação de preços com o fim dos incentivos, não será significativo. "Nós estamos mais suscetíveis ao impacto maior com a flutuação do dólar do que o efeito que o fim dos benefícios fiscais possam ter", acrescenta.

Araújo ainda acredita que a recomendação de um órgão de controle deva tornar a retirada das isenções mais fácil e com menos desgate político.

"Isso deve destravar o receio político de fazer mudanças que possam impactar em determinados setores, prejudicando um grupo específico. E ainda pode abrir a possibilidade de que outros programas sejam revisitados para ter essa estrutura mais eficiente".

Nesse contexto, o economista, diz ser necessário manter duas questões em evidência: a primeira, a incerteza sobre o que acontecerá no próximo ano com o fim das medidas emergenciais adotadas na pandemia. "Nós não conseguimos dimensionar esse impacto. O auxílio emergencial, por exemplo, possibilitou que alguns setores permanecessem ativos durante a pandemia. Os efeitos do fim do programa serão grandes", pontua.

A segunda, o efeito social que o auxílio trouxe às famílias mais vulneráveis e a classes antes invisíveis, como os informais. "É complicado algumas categorias dependerem apenas da retomada do mercado de trabalho. Esse programa de renda mínima é uma necessidade urgente".

Cearense abre mão de festa de casamento para construir escola na África Escrito por Felipe Mesquita, felipe.mesquita@svm.com.br 06:00 / 06 de Novembro de 2020. A gerente comercial Taina Pessoa manteve a cerimônia religiosa, mas suspendeu a festa. O dinheiro será usado na edificação de uma unidade de ensino em Moçambique África.

 

cearenseLegenda: Taina Pessoa e o noivo Renato Marques durante missão humanitária na África, em janeiro deste anoFoto: Arquivo pessoal.
Há um ano e quatro meses, quando ficou noiva, a cearense Taina Pessoa passou a planejar a festa de casamento com o carioca Renato Marques. Buffet, decoração, convidados, cerimônia e recepção… o preço de cada detalhe do pós-cerimônia religiosa já havia sido sondado, até que uma viagem ao continente africano em janeiro passado mudou e “para melhor” os planos do casal.
Conforme a gerente comercial, seriam necessários cerca de R$ 100 mil para custear a festa. O dinheiro, porém, terá um novo destino. Os noivos, que também suspenderam a lista de presentes, optaram por aplicá-lo em uma campanha para a construção de uma escola em Matuba, aldeia moçambicana onde eles participaram durante sete dias de uma missão humanitária no início deste ano. 
O cenário de vulnerabilidade do local fez o casal abrir mão do “sonho de uma vida” para que outro plano pudesse chegar. “Aqui no Brasil a gente vê pobreza, situações difíceis, mas lá na África é uma miséria ao extremo, principalmente nas aldeias onde a gente passou. Já voltamos com a ideia de não fazer casamento e sim algo para deixar um legado. Assim surgiu a ideia de construir a escola”, explica Taina. 
Em Matuba, a única escola existente chamou a atenção dos noivos pela precariedade da estrutura: paredes de pau a pique (taipa) em um espaço pequeno e sem energia elétrica, banheiro e com mobiliário comprometido.
“Somos filhos de professores e sempre tivemos a educação como ponto prioritário na nossa vida. E daí a gente decidiu construir a escola e começamos a ver projeto e o local da construção. Lá a gente já olhou e pensou ‘aqui dá um escola’”, detalha Taina. 
Arrecadação
Da ideia, o plano foi ganhando forma. Inicialmente, eles procuraram a Organização humanitária Fraternidade sem Fronteiras (FSF), que organizou a caravana voluntária a Moçambique, para apresentar a proposta. Com o projeto aceito, o casal abriu uma vaquinha virtual para arrecadar mais fundos. A meta é conseguir R$ 220 mil. A cada real doado, Taina e Renato também doarão o mesmo valor. 
No site da vaquinha, os noivos colocaram uma lista de parte dos itens usados na construção da unidade de ensino, como carteira escolar (R$ 100), lata de tinta grande (R$ 250), milheiro de tijolos (R$ 500), quadro negro (750) e bancos para o refeitório (R$ 1000). A escola terá capacidade para 300 crianças.  
“A gente está fazendo a vaquinha, mas também vai participar dela. Para cada R$ 1 que qualquer pessoa doar, a gente também vai doar R$ 1. A gente vai fazendo aportes ao longo da arrecadação. A gente conseguiu arrecadar 27 mil e ontem a gente fez a nossa primeira dobra de mais R$ 27 mil”, pontua.
Link para doar
A expectativa é que em até um ano e meio a escola seja inaugurada com seis salas de aula, um refeitório, uma área de lazer e um campo de futebol. A execução do projeto e a gestão da escola serão realizadas pela FSF. “A gente quer que todo mundo que ajudou, todo mundo que doou e vem participando, vá para África junto com a gente para a inauguração dessa escola. E a gente quer fazer uma festa de casamento com eles e aquela celebração bonita deles”, diz Taina.
Já o casamento religioso acontece no próximo sábado (7) na Igreja de São Pedro, na Praia de Iracema.  “Abrimos mão da nossa festa por um bem maior que é a educação porque ela é que move a gente e dá possibilidade de sermos diferentes. A cerimônia vai ser bem simples, mas é isso mesmo. Vamos atrás que vai dar certo”, ressalta a cearense natural de Catarina, no Sertão dos Inhamuns e moradora de Brasília há seis anos.

CORONAVÍRUS EM NÚMEROS OFICIAIS

 Atualizado em 5/11, 19h45

Nº de Casos

Ceará 277 072

Nordeste 1 487 853

Brasil 5 590 025

Nº de Óbitos

Ceará 9 392

Nordeste 42 480

Brasil 161 106

Tabela: Fonte: Ministério da Saúde/Sesa 

3º salário 1ª e 2ª parcela

 

 

FGTS

Todos os colaboradores em regime CLT (Carteira assinada), domésticos, rurais, urbanos e avulsos, tem direito a receber o pagamento do 13º salário, que pode ser dividido em duas parcelas.

O 13° salário é uma gratificação de Natal, uma espécie de salário extra, concedida a todo trabalhador formal que atua com carteira assinada. 

O benefício surgiu em 1962 através da Lei de número 4.090 de 1962, durante o mandato do então presidente João Goulart. A gratificação de Natal garante ao trabalhador que a cada mês trabalhado o mesmo tenha direito ao recebimento extra correspondente a 1/12 Um doze avos) do seu salário.


Quando recebo?

O 13º salário pode ser divido em duas parcelas onde vamos falar sobre cada uma delas e as datas de quando você deve receber.

1ª parcela

O pagamento da primeira parcela do 13º salário deverá ocorrer entre os dias 01/02 até 30/11 (com exceção para aqueles colaboradores que solicitarem em Janeiro ao empregador, receber juntamente com as férias, gozadas de fevereiro a novembro).

Para o pagamento da primeira parcela o valor calculado é de 50% do total e não ocorre nenhum tipo de desconto.

2ª parcela

Já o pagamento da segunda parcela deve ocorrer até o dia 20/12 onde o colaborador receberá o restante do valor com os devidos descontos relacionados aos encargos legais como por exemplo FGTS, Imposto de Renda Retido Fonte (IRRF) e INSS.

Como saber quanto vou receber?

Cada mês que o trabalhador exerce sua atividade dá direito a 1/12 avos de 13º salário. Logo quem trabalhou os 12 meses terá direito ao valor integral, já quem trabalhou por 8 meses terá direito a 8/12 avos do 13º.

Os demais rendimentos do trabalhador como adicional noturno, horas extras e comissões também são somados ao valor do salário utilizado como base para cálculo do 13 salário.

Para calcular é simples basta seguir o passo à seguir:

1. Divida o salário bruto por 12

2. Multiplique o resultado pelo número de meses em que trabalhou até outubro – o cálculo é sempre feito até outubro porque a primeira parcela é paga em novembro e o empregado que começou a trabalhar em novembro não recebe o benefício.

3. A primeira parcela será equivalente à metade do valor encontrado, sem descontos.

4. Para chegar à segunda parcela, divida novamente o salário bruto por 12 e multiplique o resultado pelo número meses trabalhados. Em seguida, basta subtrair do resultado o adiantamento e os e descontos do INSS e do IR.

Com relação a horas extras o calculo deverá somar todas as horas extras feitas até outubro e dividir por 12. Multiplique o valor encontrado pelo custo da hora extra e some ao salário bruto, que será usado para o cálculo da primeira parcela do 13º.

 

Polícia cumpre mandados no Ceará e em nove estados em operação contra pornografia infantil

Operação conta com força-tarefa internacional com a participação das polícias da Argentina, Panamá, Paraguai e Estados Unidos

Legenda: Polícia cumpre mandados em Fortaleza e Maracanaú na sétima fase de operação que combate crimes de exploração sexual contra crianças e adolescentes praticados na internet.
Foto: Polícia Civil/ Divulgação

Polícia Civil do Ceará e de outros nove estados deflagraram, na manhã desta sexta-feira (6), a sétima fase da Operação Luz na Infância, que visa combater crimes de abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes praticados na internet. No Estado, são cumpridos mandados de prisão e de busca e apreensão em Fortaleza e no município de Maracanaú, na Região Metropolitana. Também são cumpridos mandados no exterior.  

Além do Ceará, há alvos nos estados de São PauloRio de JaneiroRio Grande do SulSanta CatarinaParanáParáMato GrossoGoiás e Alagoas. Já no exterior, a Justiça brasileira conta com a participação das polícias da ArgentinaPanamáParaguai Estados Unidos

A ação, coordenada pela Diretoria de Inteligência da Secretaria de Operações Integradas do Ministério da Justiça, ocorre desde outubro de 2017, já prendeu 597 pessoas e cumpriu 1.329 mandados de busca e apreensão.   

A operação desencadeada é decorrente de cooperação mútua entre a Diretoria de Operações da Secretaria de Operações Integradas do MJSP e conta com a colaboração da Embaixada dos Estados Unidos no Brasil, por meio da Adidância da Polícia de Imigração e Alfândega em Brasília (Homeland Security Investigations - HSI). 

Outras fases no Estado

Em fevereiro deste ano, oito homens foram presos nas cidades de Fortaleza e Caucaia na sexta fase da Operação. Na ocasião, a polícia também apreendeu aparelhos eletrônicos com conteúdo pornográfico infantojuvenil e dois suspeitos foram autuados em flagrante nos artigos 241-A e 241-B do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), por compartilhar e armazenar conteúdo pornográfico envolvendo criança ou adolescente. 

 Todo o material apreendido pela Polícia Civil foi previamente analisado pelos peritos e serão enviados ao laboratório do Núcleo de Perícia em Tecnologia e Apoio Técnico (NPTAT) da Coordenadoria de Perícia Criminal (Copec) da Perícia Forense do Estado do Ceará (Pefoce).

As outras seis fases da operação Luz na Infância, no Ceará, resultaram nas prisões de 23 pessoas. A primeira fase aconteceu em outubro de 2017, a segunda, em maio de 2018, a terceira, em novembro de 2018, as quarta e quinta fases em março e setembro de 2019, respectivamente. Já a sexta fase ocorreu em fevereiro deste ano. Diversos equipamentos eletrônicos com conteúdo pornográfico foram apreendidos.

No Brasil, a pena para quem armazena esse tipo de conteúdo varia de 1 a 4 anos de prisão, de 3 a 6 anos pelo compartilhamento e de 4 a 8 anos de prisão pela produção de conteúdo relacionado aos crimes de exploração sexual. 

quinta-feira, 5 de novembro de 2020

Prisão em 2^ instância, tem votação esmagadora na Comissão de constituição e justiça - PRISÃO EM 2ª INSTÂNCIA PASSA NA CCJ DA CÂMARA*

Aprovada por 50 votos a 12. A tão desejada PELA GRANDE MAIORIA DOS ELEITORES BRASILEIROS E PESSOAS DE BEM.  

Agora conheça os 12 deputados *CORRUPTOS* que votaram contra a prisão em 2ª instância na CCJ:

1º)   Renildo Calheiros PCdoB (Pernambuco)


2º)   João Campos PSB  (Pernambuco)


3º)   Arthur de Oliveira Maia  (DEM)


4º)   Clarissa Garotinho (PROS)


5º)   Talíria Petrone   ( PSOL )


6º)   Alencar Braga      ( PT )


7º)   José Guimarães    ( PT )


8º)   Maria do Rosário ( PT )


9º)   Nelson Peregrino ( PT )


10º) Patus Ananias      ( PT )


11º) Erika kokai          ( PT )


12º) Odair Cunha        ( PT )


DIVULGUEM! MOSTRE OS POLÍTICOS *CORRUPTOS* E SEUS PARTIDOS NEFASTOS 

Generais brasileiros torcem por Biden e não querem briga com Bolsonaristas O governo Bolsonaro tem a maior participação das Forças Armadas na Esplanada dos Ministérios desde a redemocratização .


 Ordem unida entre os militares de alta patente do Brasil: evitar a todo custo brigas com os bolsonaristas de raiz. Na avaliação do militares, o importante é não empanar as "boas perspectivas para o Brasil" trazidas pela virada de Joe Biden na contagem de votos da eleição presidencial dos EUA. Entenda-se por "boas perspectivas para o Brasil" o fato de que a eventual posse de Biden deve obrigar o presidente Jair Bolsonaro a adotar políticas externa e interna mais pragmáticas e menos ideológicas. Esse pragmatismo político vem sendo defendido publicamente pelo vice-presidente da República, general Hamilton Mourão, especialmente na área de Meio Ambiente e no relacionamento com a China... - Veja mais em https://noticias.uol.com.br/colunas/tales-faria/2020/11/05/generais-brasileiros-torcem-por-biden-e-nao-querem-briga-com-bolsonaristas.htm?utm_source=chrome&fbclid=IwAR2e6KfSm9oH5Hc8WStIQwiAyPQf1F8cEgAWtKkHNbinfUaODXbAdELFt3o&cmpid=copiaecola

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Candidato a vereador no município de Jardim é baleado pelo primo Escrito por Redação, 14:14 / 04 de Novembro de 2020. Atualizado às 14:49 / 04 de Novembro de 2020 A vítima está internada na cidade de Barbalha. O quadro de saúde dele é considerado estável.

Armas e munições apreendidas na casa do primo, suspeito de atirar em vereador de Jardim. O vereador – e candidato à reeleição – Péricles de Sá foi baleado na manhã desta quarta-feira (4) no município de Jardim. O autor dos três disparos contra o parlamentar foi Wilson Roriz Filho, primo da vítima. Conhecido como Pequim, o candidato, de 57 anos, está internado no Hospital Santo Antônio, em Barbalha, com quadro estável de saúde, segundo a unidade.

De acordo com informações repassadas pela Polícia Militar, Wilson Roriz convidou Péricles para um encontro no sítio onde mora, no distrito das Cacimbas, na zona rural de Jardim, onde os dois tiveram uma discussão. Em meio a um bate-boca, Wilson sacou uma arma e disparou tiros contra Pequim, atingindo-o três vezes.

Wilson foi preso em flagrante e está detido na Delegacia Municipal de Jardim. A Polícia Civil informou que ele prestou depoimento por volta das 14h desta quarta-feira. Na casa dele, foram apreendidas armas de fogo, incluindo revólveres e uma arma de cano longo, e munição.

Detalhes sobre a discussão e o que teria motivado os disparos contra Péricles não foram divulgados. Em nota, a Secretaria da Segurança Pública do Ceará afirma que o caso está em investigação.

Resolução determina suspensão de atos que podem reunir mais pessoas que o recomendado pelas autoridades, como comícios, bandeiraços e carreatas. Decisão deve modificar estratégias para conquistar indecisos na reta final.

 TRE-CE proíbe eventos de candidatos que causem aglomerações

Tribunal Regional Eleitoral do Ceará (TRE-CE) proibiu ontem (4) a realização de atos de campanha presenciais em todo o Estado. A dez dias das eleições, a determinação deve ter impacto nas estratégias dos candidatos que disputam a Prefeitura de Fortaleza. A segunda pesquisa Ibope na Capital mostra um cenário de indefinição entre os eleitores fortalezenses, desde quem ainda está indeciso até aqueles que admitem que podem mudar de voto até a data da votação, no dia 15 de novembro. 

Desde o início da campanha eleitoral, no dia 27 de setembro, o Sistema Verdes Mares tem chamado atenção para os diversos registros de aglomerações durante a campanha eleitoral – principalmente em cidades do interior do Ceará. O Ministério Público Eleitoral também advertiu partidos políticos, coligações e candidatos sobre os riscos de promover eventos com grande quantidade de pessoas. 

Em alguns municípios cearenses, foram efetivados acordos para a suspensão de atos com aglomerações de pessoas. Contudo, apesar das medidas adotadas, o descumprimento às regras sanitárias continuou sendo regra em várias cidades do Estado. Desde o fim de semana, ações movidas por promotores eleitorais conseguiram decisões judiciais com estabelecimento de multa quando fossem registrados atos com aglomeração e mesmo a suspensão de alguns eventos eleitorais. 

Com a resolução publicada ontem pela Justiça Eleitoral, o cenário muda. A Corte assumiu a dianteira da ofensiva contra o descumprimento das regras sanitárias em todo o Estado e ampliou a suspensão, até então pontual, de atos eleitorais para todos os municípios cearenses. O Tribunal se antecipou ao ato de aglomeração em si e, ao contrário de medidas anteriores, proibiu eventos que possam vir a reunir um número de pessoas maior do que o recomendado pelas autoridades sanitárias. 

De acordo com a resolução, estão proibidos: comícios, bandeiraços, passeatas, caminhadas, carreatas e similares, ainda que no formato drive-thru ou drive-in, em espaços abertos ou semiabertos. 

edida da Justiça Eleitoral segue a emenda constitucional 107, o Decreto Estadual nº 33.783 e o Parecer Técnico da Vigilância Sanitária do Estado do Ceará e da Secretaria Executiva de Vigilância e Regulação em Saúde do Estado do Ceará (Sevir), que informam as dificuldades de realização dos trabalhos em vigilância sanitária por conta dos eventos de campanha. 

O documento também especifica como deve ser a atuação do juiz eleitoral em casos de descumprimento da resolução. O magistrado poderá exercer seu poder de polícia e adotar providências necessárias para coibir atos de campanha que violem a decisão do TRE-CE, fazendo uso, caso seja necessário, do auxílio da força policial. 

Além disso, o juiz também pode determinar à autoridade policial a abertura de procedimento criminal próprio para investigar a ocorrência do crime previsto no art. 347 do Código Eleitoral e encaminha ao Ministério Público Eleitoral as provas que coletar da prática de ato de propaganda irregular, abuso de poder e/ou crime eleitoral. 

A determinação do Tribunal impacta diretamente nas estratégias nessa reta final da campanha eleitoral e em um cenário de indecisão por parte dos eleitores, principalmente em Fortaleza. Após mais de um mês de campanha nas ruas, caiu pela metade a parcela dos que pretendiam invalidar o voto ou que preferiam não apontar um candidato. Contudo, apesar das escolhas, 55% dos eleitores ainda se dizem abertos a mudar de opção. O resultado foi obtido pela segunda pesquisa Ibope. O levantamento foi encomendado pela TV Verdes Mares e ouviu 805 eleitores entre os dias 1 e 3 de novembro. 

A margem de erro é de três pontos, para mais ou menos. O nível de confiança é de 95%. A pesquisa foi registrada com o número CE-08692/2020 no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). 

Dentre os 55% que podem repensar o voto, alguns consideram que podem mudar no decorrer da campanha (20%) ou afirmam que fizeram, por enquanto, uma escolha momentânea (18%) ou ainda teriam apenas uma preferência inicial (17%). Outros 2% disseram não saber ou preferiram não responder. 

Sem poder realizar eventos que causam aglomerações, o olhar dos candidatos à Prefeitura de Fortaleza deve se concentrar em alternativas para continuar em contato direto com o eleitorado. 

A professora de Teoria Política da Universidade Estadual do Ceará, Monalisa Torres ressalta que a determinação deve acrescentar mais uma dificuldade na reta final. 

“Vai ficar mais complicado porque as campanhas de rua estavam se intensificando. Acredito que as campanhas virtuais possam ganhar mais impulsionamento, assim como no rádio e na TV”, aponta.

A dez dias da eleição, eleitorado ainda está indeciso

Conforme revela a pesquisa estimulada – aquela em que uma cartela com o nome de todos os candidatos é apresentada ao eleitor –, 6% dos eleitores afirmam que pretendem invalidar o voto, seja anulando, seja votando em branco. Já os que afirmam não saber em quem irão escolher ou preferem não responder somam 3% do eleitorado. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais e para menos. 

O cenário de indefinição é inferior ao apontado na primeira pesquisa Ibope, realizada entre os dias 12 e 14 de outubro. À época, foram entrevistados 602 eleitores. Percentualmente, 12% declararam voto branco ou nulo. Outros 7% afirmaram não saber ou preferiram não responder. A margem de erro, neste caso, é de quatro pontos percentuais para mais ou para menos. 

De acordo com o consultor político Leurinbergue Lima, a mudança reflete o acirramento da campanha. “As pessoas estão mais informadas sobre a campanha pela televisão, pelo rádio e pela internet. Agora, está mais claro quem apoia quem, quais as ideias de cada um, o que cada um fez de errado”, aponta. 

“A quantidade de indecisos diminuiu bastante, então os candidatos são conhecidos. Resta agora transformar em adesão de fato”, afirma a professor Monalisa Torres. 

Para Lima, a mais recente pesquisa Ibope retratou a migração dos votos nas últimas semanas, já que Sarto Nogueira (PDT) cresceu 13 pontos percentuais, valor acima da margem de erro, enquanto os outros oscilaram, sem crescimentos nem quedas. Sarto, que soma 29% das intenções de votos, divide a liderança da disputa com Capitão Wagner (Pros), com 27%, e Luizianne Lins (PT), com 24%. 

Segundo Monalisa Torres agora ganha destaque na cabeça do eleitor o chamado “voto útil”. “Nesse ‘voto útil’, a rejeição é um elemento importante a ser considerado. O eleitor analisa, dentre as opções que ficaram, quais seriam mais interessantes para o momento. E a rejeição aí dá um indicativo dos candidatos com maior competitividade”, disse.

43 candidatos indígenas disputam vagas no CE com propostas sobre saúde, cotas e demarcação de terras

No Estado, 0,39% da população é indígena. Cenário eleitoral deste ano marca um chamado geral dos povos indígenas, mas quantitativo não difere tanto de 2016, quando foram registradas 42 candidaturas.
Um chamado geral aos povos indígenas do Ceará. Assim é intitulada a atuação coletiva do grupo na disputa eleitoral deste ano, quando 43 candidatos estão aptos a pleitearem vagas (41 de vereador, 1 de prefeito e mais 1 de vice-prefeito). Esse número representa 0,28% do total de 16.135 pedidos registrados no Estado, conforme dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Organizados juntos à Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib), eles trazem propostas ligadas a lutas históricas: questões, ainda que indiretas, relacionadas às demarcações de terras e à garantia de assistência dos direitos indígenas.

Além disso, entre as sugestões dos candidatos, divulgadas, principalmente, em redes sociais, está a criação de políticas de cotas para participação em concursos públicos e maior assistência em saúde para as comunidades indígenas. O Ceará tem mais de 35 mil povos originários, segundo o Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI), o correspondente 0,39% da população do Estado e 17% do total dos indígenas do Nordeste. 

A cidade cearense com mais candidatos indígenas é Amontada (12). O cenário geral deste ano não difere tanto do que ocorreu nas eleições municipais de 2016, quando, o número de candidaturas no Ceará era um pouco menor (42). 
15 povos indígenas
Anacé, Gavião, Jenipapo-Kanindé, Kalabaça, Kanindé, Kariri, Karão-Jaguaribara, Pitaguary, Potiguara, Tapeba, Tabajara, Tapuia-Kariri, Tremembé, Tubiba-Tapuia e Tupinambá são os povos indígenas espalhados por 20 municípios cearenses, transformando o Estado no 8º com maior população indígena no Brasil.
Para o antropólogo e professor da Universidade Federal do Ceará (UFC), Kleyton Rattes, foi a partir da Constituição Federal de 1988 que os povos indígenas encontraram um ambiente com condições propícias para se entenderem politicamente perante o Estado brasileiro como um grupo diferenciado, o que corroborou na necessidade de ocuparem cargos dominados majoritariamente por não indígenas.
“Não que ela (Constituição) seja o fator único, mas a partir delas que há uma garantia de solidez jurídica e administrativa para que esses povos determinem e consigam de maneira mais nítida e explícita lutar por direitos. Para ocuparem diferentes lugares que são historicamente não ocupados por eles”, explica.
Kleyton Rattes acrescenta que a quantidade de candidaturas em 2020 é fruto de vários processos, mas há um grande peso do movimento indígena se articulando e ficando mais forte, principalmente no Ceará; estado onde esses povos sofreram violências físicas e simbólicas. “Da ideia de que não há indígenas no estado do Ceará e que eles foram integrados à sociedade nacional e cearense”, explica.

O cenário deste ano também representa uma resposta à situação política que o Brasil vivencia, principalmente no que concerne às demandas dos povos originários, como a demarcação de terras e a regularização fundiária, que repetidamente são negligenciadas pelo Estado, de acordo com Neto Witko Pitaguary, secretário da Federação dos Povos e Organizações Indígenas do Ceará (Fepoince).

Segundo ele, “é através do parlamento que a gente consegue pautar a demarcação das terras indígenas, bem como a flexibilidade de políticas públicas essenciais pras nossas comunidades. Então, o nosso povo está se organizando politicamente”, conclui.
No Brasil, são aproximadamente 900 mil indígenas, espalhados em mais de 308 povos e cerca de 274 línguas, e ocupar espaços políticos sempre foi um “anseio”, segundo Cassimiro Tapeba, coordenador executivo da Articulação dos Povos Indígenas do Nordeste, Minas Gerais e Espírito Santo (APOINME), que representa a Apib no Nordeste. Por isso, nos últimos meses foram realizados seminários de formação política para candidatos a vereadores. O que resultou em um aumento de 26% em relação a 2016, um total de 2.177 postulantes. No entanto, o percentual ainda é baixo: 0,4% do total.

Existe um desejo das comunidades indígenas para que o direito à terra seja assegurado legalmente, “uma decisão que fica relegada pelos políticos”, afirma Ceiça Pitaguary, coordenadora geral da Fepoince. Para ela, as aldeias são usadas apenas como forma de complementação de votos para políticos não-indígenas, e, pensando nisso, o movimento indígena começou a discutir suas próprias candidaturas.

De acordo com a coordenadora, sem a representação legítima dos indígenas nas diversas câmaras municipais é impossível para o indígena dizer que aquela é a casa do povo, pois não contempla a diversidade do País. Para além desta questão identitária, Ceiça Pitaguary acrescenta que todas as grandes mudanças começam pelo município, por isso é importante ter um indígena eleito.
“A Terra Indígena por mais que seja uma terra federal, está localizada em um município. É no município que nós povos Indígenas acessamos as primeiras políticas públicas como educação fundamental e saúde básica da família. Portanto se faz necessário representantes indígenas no legislativo para que assim orçamento municipal seja fiscalizado e cobrado a sua execução”, finaliza. 
Segundo a Abib, com a pandemia do novo coronavírus, que infectou mais de 38 mil indígenas deixando 865 mortos, e o momento político atual do país, a defesa dos grupos e territórios indígenas torna-se ainda mais emergencial, “não só apenas para defender a cultura e história indígena, mas também para proteção da natureza e, por isso mesmo, da humanidade”, conclui.
Mulheres indígenas e disputa eleitoral

O número de candidaturas indígenas femininas também aumentou em relação a 2016 (15). Em 2020, dos 45 candidatos indígenas cadastrados para o pleito, 19 são mulheres, correspondendo a 42,22% do total.
“A gente fica muito feliz e apoia essas parentes que estão candidatas, porque a gente compreende que esse espaço também é nosso”, comenta Marciane Tapeba, vice-coordenadora da Articulação de Mulheres Indígenas do Estado do Ceará (AMICE). 
Segundo o Censo da População Indígena (2010), vivem, hoje, no Brasil, aproximadamente 448 mil mulheres indígenas. Para a vice-coordenadora da AMICE, é importante para as mulheres indígenas estarem se articulando politicamente. “Nós, enquanto movimento de mulheres indígenas, achamos muito importante as nossas companheiras também ocuparem esses espaços do empoderamento da fala política, a gente sabe que não é fácil, a gente não tem subsídios como os demais candidatos, mas a gente vai com a força do povo!”, conclui. 

A Amice, organização de mulheres criada ainda em 2007, busca fortalecer a luta unificada das mulheres indígenas, assegurando seus direitos, promovendo o empoderamento e a valorização dos saberes tradicionais de seus povos, e segundo Marciane, o movimento de mulheres indígenas relaciona o número de candidatas como um fortalecimento da luta das mulheres indígenas pela causa do seu povo.

Para Eliane Tabajara - que concorreu em 2016 para vereadora em Poranga e ficou como suplente -, as candidaturas indígenas são importantes de modo geral, mas para as mulheres indígenas existe um valor ainda maior, “devido a preconceitos e também à questão da violência, seja ela física ou psicológica”, explica. “Para o nosso povo, sempre é importante andar junto, porque a luta é coletiva. Antes a presença da mulher indígena não era bem aceita na sociedade, falo isso porque eu sofri muito preconceito quando fui candidata”, conclui Eliane.

TSE aprova envio de tropas federais para o Ceará durante eleições de 2020.

Pedido foi enviado pelo TRE-CE e reforçado pelo governo do Estado
Tropas federais também fizeram a segurança das eleições municipais de 2016 no Ceará
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou nesta quinta-feira (5) o envio de tropas federais para o Ceará. Os agentes devem auxiliar as forças de segurança locais durante o dia 15 de novembro, o dia de votação do primeiro turno das eleições municipais de 2020.

As tropas foram solicitadas pelo Tribunal Regional Eleitoral do Ceará (TRE-CE) para 10 municípios do Estado. São eles: Caucaia, Maracanaú, Sobral, Juazeiro do Norte, Crato, Barbalha, Pacajus, Horizonte e Itaitinga. 

Com o pedido feito no início do mês de outubro e com o aval do governador do Estado, Camilo Santana (PT), a decisão do TSE deveria ter sido tomada desde o dia 29 de outubro. O adiamento ocorreu devido a erros na redação de documentos.

De acordo com o presidente do tribunal, o ministro Luís Roberto Barroso, os critérios utilizados para ceder as forças federais ao Estado foram histórico de conflitos em pleitos anteriores, efetivo reduzido da Polícia Militar, necessidade de garantir segurança e integridade à sede do cartório eleitoral e de servidores e o acesso difícil entre as localidades. 

Na sessão desta quinta-feira também foram aprovados os envios de tropas para Piauí e Tocantins. 

Caucaia, na Região Metropolitana de Fortaleza, recebe, além das tropas federais do Exército, ajuda da Força Nacional. Os militares foram enviados pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública após atos de violência ligados à política no município.