Alemanha prorroga restrições pela 2ª vez e estende 'lockdown' até 10 de janeiro
A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, anunciou nesta quarta-feira (2) a extensão do prazo de "lockdown" parcial até pelo menos 10 de janeiro para tentar conter o aumento de casos de coronavírus no país.
As medidas restritivas haviam sido reimpostas em 2 de novembro e estavam programadas para durar quatro semanas. Mais tarde, foram endurecidas e prorrogadas até 20 de dezembro e, agora, devem durar até pelo menos a segunda semana de janeiro.
As normas incluem o fechamento de restaurantes, bares, academias, cinemas e áreas de lazer, enquanto as lojas foram mantidas abertas, mas com limites estritos no número de clientes. As escolas também permanecem funcionando, e os cidadãos não foram obrigados a ficar em casa, mas reuniões privadas estão limitadas a cinco pessoas de até duas residências.
A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, durante entrevista coletiva em Berlim
"Em princípio, a situação vai ficar como está", afirmou Merkel após uma reunião com líderes estaduais, observando que a Alemanha está "muito longe" de taxas de infecção gerenciáveis.
A chanceler agendou para 4 de janeiro uma nova reunião para avaliar os números da Covid-19 no país e decidir sobre o fim ou sobre uma terceira extensão do "lockdown".
Até esta quinta-feira (3), a Alemanha registrou 1,1 milhão de casos e mais de 17 mil mortes por coronavírus, de acordo com dados da Universidade Johns Hopkins. (DW)
Os Estados Unidos registraram 3.157 mortes pela Covid-19 nesta quarta-feira (2), o maior número de óbitos em um único dia desde o início da pandemia.
O recorde de mortes até agora havia sido registrado em 15 de abril, quando morreram 2.607 pessoas, de acordo com os dados da Universidade Johns Hopkins.
Além disso, os EUA têm mais de 100 mil pacientes com coronavírus internados em hospitais, mais que o dobro do número registrado há um mês.
O país, que enfrenta um novo aumento no número de casos, acumula mais mais de 273 mil mortes e 13,9 milhões de casos confirmados do coronavírus, mais do que qualquer outro país.
A Espanha autorizou reuniões de até dez pessoas durante os feriados de Natal e Ano Novo, informou o ministro da Saúde, Salvador Illa, nesta quarta-feira (2). A decisão foi um acordo entre o governo e as autoridades regionais.
O acordo é uma pequena flexibilização das restrições impostas para conter a segunda onda do coronavírus, e que permitiam, até agora, um limite de seis pessoas em reuniões, incluindo crianças. O governo também vai adiar o início do toque de recolher, de 23h para a 1h30, nos dias 24 e 31 de dezembro.
Pessoas se reúnem perto de árvore de Natal em Madri
A movimentação de pessoas entre as regiões será proibida entre 23 de dezembro e 6 de janeiro, exceto para visitas a familiares, mas Illa não explicou como isso será monitorado. "É desejável que as pessoas restrinjam sua mobilidade e contatos sociais tanto quanto possível. Para resumir, neste Natal vamos ficar em casa", disse o ministro.
A Espanha impôs um estado de emergência de seis meses a partir de novembro, mas as regiões têm autonomia para determinar suas próprias restrições.
Embora a taxa de infecção na Espanha tenha diminuído, seu índice de 1,66 milhões de casos de Covid-19 está entre os mais altos da Europa. O número de óbitos chegou a 45.784 nesta quarta. (Reuters)
Com casos em alta, Uruguai anuncia medidas contra Covid-19
O crescimento exponencial de infecções pelo novo coronavírus, registrado pela primeira vez desde o princípio da pandemia no Uruguai, levou o presidente Luis Lacalle Pou a anunciar, no final da tarde desta terça-feira (1º), um pacote de medidas de restrições.
Serão fechados os clubes e locais de prática de esportes coletivos, e bares e restaurantes só poderão ficar abertos até meia-noite. As aulas estão mantidas, mas as festas de formatura e de final de ano das escolas deverão ser canceladas.
Passageiras usam máscara de proteção em ônibus em Montevidéu
Haverá, ainda, mais controle do uso de máscaras, especialmente no transporte público, e maior fiscalização das festas clandestinas.
O número de contágios no Uruguai, que vinha sendo muito baixo para a média da região, tem duplicado a cada 15 dias.
Segundo a universidade Johns Hopkins, o país havia registrado até esta terça 5.716 casos e 77 mortes por Covid-19. (Sylvia Colombo)
Scott Atlas renuncia ao posto de conselheiro de Trump sobre coronavírus
O neuroradiologista Scott Atlas renunciou ao cargo de conselheiro especial do presidente Donald Trump, após quatro meses em que ele teve repetidos embates com outros membros da força-tarefa americana contra o coronavírus. Ele deve deixar o cargo nesta terça (1º).
Adams era criticado por seus pares por ter dado declarações minimizando a importância do uso de máscaras e por ter chamado os "lockdowns" de "fracasso épico", além de ter dado informações incorretas a Trump. (Reuters)
Scott Adamns, durante entrevista na Casa Branca, com o presidente Donald Trump
Governadores de Califórnia e NY avaliam retomar medidas duras para conter alta da Covid-19
Os governadores da Califórnia e de Nova York disseram nesta segunda (30) que consideram decretar novas restrições à circulação, para frear o espalhamento do coronavírus.
Gavin Newsom, governador da Califórnia, afirmou que poderá retomar a ordem para que as pessoas fiquem em casa, como foi determinado no primeiro semestre. E que a capacidade das UTIs deverá se esgotar até meados de dezembro, caso a expansão do vírus não seja contida.
Na semana passada, Newsom determinou um toque de recolher que impede reuniões sociais entre 22h e 5h, todos os dias.
Em Nova York, o governador Andrew Cuomo afirmou que, se o nível de ocupação dos hospitais atingir a situação de superlotação, ele poderá impor mais medidas de restrição à circulação, mas de modo localizado.
Atualmente, há cerca de 30 áreas no estado sob ordem de limitações de atividades, incluindo os cinco distritos que formam a cidade de Nova York.
Houve mais de 3.500 internações devido à Covid no fim de semana no estado de NY, número que não era registrado desde maio. "Não vamos viver o pesadelo de hospitais sobrecarregados de novo", disse Cuomo.
Turquia decreta toque de recolher às 21h e 'lockdown' aos fins de semana
O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, anunciou nesta segunda-feira (30) que o país vai adotar medidas de isolamento mais restritas para conter uma nova alta de casos da Covid-19 que atinge grande parte da Europa.
A partir de terça (1º) a população não poderá sair de casa entre 21h e 5h, durante a semana, e precisará ficar em casa nos fins de semana.
"Estamos tomando medidas com cuidado para não transformar a crise da saúde em uma crise econômica e social completa", disse Erdogan.
Gabinete de Imprensa da Presidência da Turquia/Reuters
O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, anuncia medidas para contenção do coronavírus
O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, anuncia medidas para contenção do coronavírus
De acordo com o Ministério da Saúde, a Turquia registrou mais de 31 mil casos nesta segunda, colocando o país como o quarto do mundo com maior número de novos casos diários –atrás somente dos Estados Unidos, da Índia e do Brasil.
A Turquia registrava só casos sintomáticos, mas, desde a quarta (25), passou a contabilizar também os assintomáticos. Os dados históricos totais não estão disponíveis.
O número de óbitos bateu recorde pelo oitavo dia consecutivo, atingindo a marca de 188 em 24 horas na segunda, totalizando 13.746 mortes mortes desde o início da pandemia.
'Lockdown' na Alemanha deve se estender até janeiro, diz Merkel
A chanceler alemã, Angela Merkel, e os líderes dos 16 estados federais da Alemanha concordaram em estender as medidas contra o coronavírus até pelo menos 20 de dezembro, disse ela, acrescentando que é muito provável que elas permaneçam em vigor até janeiro.
"Os números de infecções continuam em um nível muito alto", disse ela a jornalistas na quarta-feira (25), acrescentando que as restrições seriam amenizadas durante as festas de fim de ano.
A Alemanha impôs um bloqueio parcial de um mês em 2 de novembro para conter uma nova alta de casos da Covid que atinge grande parte da Europa. Bares e restaurantes estão fechados, mas escolas e lojas permanecem abertas.
Pelas medidas acertadas na quarta-feira, os encontros privados serão limitados a cinco pessoas a partir de 1º de dezembro. Entre 23 de dezembro e 1º de janeiro, serão permitidas reuniões de até dez pessoas, caso elas vivam em residências diferentes, sem contar as crianças com menos de 14 a
A chanceler alemã, Angela Merkel, veste máscara após entrevista coletiva sobre extensão das medidas de combate ao coronavírus, em Berlim
A chanceler alemã, Angela Merkel, coloca máscara após entrevista coletiva sobre extensão das medidas de combate ao coronavírus, em Berlim
Em resposta a menino de 8 anos, premiê britânico garante visita do Papai Noel na pandemia
O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, publicou nesta quarta-feira (25) uma carta enviada por um menino de oito anos com dúvidas sobre a presença do Papai Noel em meio à pandemia de coronavírus.
No recado manuscrito, o garoto, chamado Monti, perguntou se o Papai Noel viria se ele deixar um desinfetante para as mãos junto com os biscoitos.
"Eu entendo que você é muito ocupado, mas você e os cientistas podem, por favor, falar sobre isso?", questiona Monti.
Em resposta, Boris disse que milhões de crianças estão perguntando a mesma coisa. "Só para ter certeza, liguei para o Polo Norte e posso te dizer que o Papai Noel está pronto e ansioso para ir, assim como Rudolph e todas as outras renas", escreveu o premiê.
"Deixar o desinfetante com os biscoitos é uma excelente ideia para ajudar a prevenir a propagação do vírus —e usá-lo você mesmo. Lavar suas mãos regularmente é exatamente o tipo de coisa que vai colocar você e seus amigos na lista de bons meninos."
Em abril, a primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, deu resposta semelhante às crianças neozelandesas atribuindo à fada do dente e ao coelho da Páscoa o status de trabalhadores essenciais.
O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, durante cerimônia na Abadia de Westminster, em Londres
O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, durante cerimônia na Abadia de Westminster, em Londres
Após alta de novos casos de Covid-19, Hong Kong fecha bares e casas noturnas pela 3ª vez
A secretária de Saúde de Hong Kong, Sophia Chan, anunciou nesta terça-feira (24) que a cidade fechará novamente bares, casas noturnas e outros lugares de entretenimento para conter o aumento dos novos casos de coronavírus.
"Existem várias cadeias de transmissão na comunidade", disse Chan em entrevista coletiva. "Precisamos apertar todas as medidas de distanciamento social, porque a pandemia é severa."
Nesta terça, Hong Kong registou 80 novos casos de Covid-19, elevando o total a 5.782 infecções. A cidade com cerca de 7,4 milhões de habitantes confirmou até agora 108 mortes por Covid-19.
A maior parte dos casos mais recentes, entretanto, está relacionada a bares e casas noturnas, de acordo com as autoridades honconguesas.
Joyce Zhou - 24.nov.20/Reuters
Profissionais de saúde atendem pacientes em centro de testagem improvisado em Hong Kong
Profissionais de saúde atendem pacientes em centro de testagem improvisado em Hong Kong
As novas restrições devem durar pelo menos até 3 de dezembro, mas podem ser prorrogadas. Esta é a terceira vez que a ex-colônia britânica adota este tipo de restrição desde o início da pandemia. Estabelecimentos noturnos ficaram fechados por várias semanas em abril e, depois, de julho a setembro.
Hong Kong também tornou obrigatório para restaurantes, cinemas, academias e hotéis o uso de um aplicativo criado para rastrear a disseminação do coronavírus. Os locais devem disponibilizar um código de barras que permite aos usuários do app registrar os lugares que visitam e receber notificações caso alguém que esteve num mesmo local receber o diagnóstico de Covid-19.
Criado na semana passada, o aplicativo já tem mais de 10 mil estabelecimentos cadastrados, segundo o jornal South China Morning Post. (Reuters)