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sexta-feira, 12 de fevereiro de 2021

Projeto quer retomar redução de jornada e salários por seis meses.As medidas tinham perdido validade em 31 de dezembro com o fim do estado de calamidade pública

Para evitar demissões durante a pandemia, o Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda poderá ser reestabelecido por mais 180 dias. É o que propõe um projeto de lei (PL) do senador Rogério Carvalho (PT-SE). Pela proposta, as empresas, em vez de demitirem, podem fazer acordos com os empregados para reduzir salário, jornada ou suspender o contrato de trabalho, repetindo as medidas da MP 936 e que perderam a validade em 31 de dezembro de 2020.

Ao justificar o projeto, Rogério Carvalho observa que o início das vacinações no país foi um importante passo na busca pelo retorno à normalidade, tanto na vida social quanto na econômica. Entretanto, o senador ressalta que processo de retomada a normalidade é demorado e o isolamento social ainda é necessário para evitar o contágio do coronavírus, o que afeta as empresas.

“Nesse sentido, apresentamos o presente projeto de lei que visa restabelecer os termos da MP 936/2020, visando socorrer empresas, especialmente as pequenas e médias, na solução de um dos seus maiores problemas, a quitação da folha de pagamento. Deste modo, atuamos nos dois lados do problema, na manutenção do emprego formal e na sobrevivência das empresas”, argumenta o senador.

O senador Paulo Paim (PT-RS) advertiu que a taxa de desemprego está em mais de 14%, o maior índice desde 2012, podendo chegar a 17%. Para Paim, a proposta de Rogério Carvalho representa socorro e solidariedade aos brasileiros em tempos de insegurança.

"Dificuldades decorrentes da pandemia, que infelizmente continua, a pandemia está aí. Vai na linha de garantir empregos e auxiliar na manutenção da atividade econômica, gerando renda para o trabalhador e o devido lucro para o empregador. O senador Rogério Carvalho resgata o texto da MP 936 e faz correções importantes, como a negociação coletiva de trabalho. Em uma boa negociação, ambas as partes são beneficiadas. Todas as medidas para gerar e manter empregos são bem-vindas", declarou.
Benefício mensal

De acordo com a proposta, será criado o Benefício Emergencial de Preservação do Emprego e da Renda, a ser custeado com recursos da União. O benefício será de prestação mensal e devido a partir da data do início da redução da jornada de trabalho e o salário ou da suspensão temporária do contrato de trabalho. O valor terá como base de cálculo o valor mensal do seguro-desemprego, e não impedirá a concessão e nem alterará o valor do seguro-desemprego. O recurso poderá ainda ser acumulado com o pagamento, pelo empregador, de ajuda compensatória mensal.

A dispensa sem justa causa que ocorrer durante o período de garantia provisória no emprego, prevista no programa, sujeitará o empregador ao pagamento de indenização, além das parcelas rescisórias do benefício. A medida não se aplica em casos de pedido de demissão ou dispensa por justa causa.


Enem digital

Termina hoje (12) o prazo para candidatos inscritos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) digital 2020 pedirem para participar da reaplicação das provas. O pedido deve ser feito na Página do Participante. Podem pedir a reaplicação os estudantes que não puderam participar do Enem por estarem com sintomas de covid-19 ou de outra doença infectocontagiosa e aqueles que não conseguiram fazer as provas por problemas logísticos.

As provas da reaplicação serão nos dias 23 e 24 de fevereiro, apenas na versão impressa. Além da covid-19, podem solicitar a reaplicação participantes com coqueluche, difteria, doença invasiva por Haemophilus influenza, doença meningocócica e outras meningites, varíola, Influenza humana A e B, poliomielite por poliovírus selvagem, sarampo, rubéola, varicela.

Segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), para a análise da possibilidade de reaplicação a pessoa deverá inserir obrigatoriamente, no momento da solicitação, documento legível que comprove a doença. Na documentação, deve constar o nome completo do participante, o diagnóstico com a descrição da condição, o código correspondente à Classificação Internacional de Doença (CID 10), além da assinatura e da identificação do profissional competente, com o respectivo registro no Conselho Regional de Medicina (CRM), do Ministério da Saúde (RMS) ou de órgão competente, assim como a data do atendimento. O documento deve ser anexado em formato PDF, PNG ou JPG, no tamanho máximo de 2 MB.

As provas do Enem digital foram aplicadas nos dias 31 de janeiro e 7 de fevereiro. Nas semanas que antecederam cada uma das aplicações, os candidatos puderam enviar exames e laudos médicos ao Inep. Aqueles que ainda não o fizeram podem acessar o sistema online. De acordo com balanço divulgado pelo Inep, 320 participantes do Enem digital já fizeram os pedidos. Foram aprovadas 194 solicitações.
Questões logísticas

Também podem pedir a reaplicação estudantes que tenham sido prejudicados por problemas logísticos. De acordo com o edital do Enem, são considerados problemas logísticos, por exemplo, desastres naturais que prejudiquem a aplicação do exame devido ao comprometimento da infraestrutura do local, falta de energia elétrica, falha no dispositivo eletrônico fornecido ao participante que solicitou uso de leitor de tela ou erro de execução de procedimento de aplicação, que incorra em comprovado prejuízo ao participante.

No primeiro dia de aplicação do Enem digital, foi registrado problema em um servidor, o que atrasou o envio das provas para os computadores onde os participantes fariam o exame. Por causa do tempo, eles não puderam fazer as provas. Esses participantes, por exemplo, terão direito à reaplicação.

Os pedidos de reaplicação serão analisados pelo Inep. A aprovação ou a reprovação do pedido deverá ser consultada também na Página do Participante. Os candidatos podem ainda entrar em contato com o Inep pelo telefone 0800 616161. O Inep recomenda, no entanto, que a solicitação seja feita pela internet.

Terão também direito a fazer o Enem em fevereiro os estudantes que fariam a prova no estado do Amazonas e nos municípios de Rolim de Moura (RO) e Espigão D'Oeste (RO), onde o exame foi suspenso tanto na versão impressa quanto na digital por causa dos impactos da pandemia. Esses estudantes, no entanto, não precisam fazer o pedido, pois estão automaticamente inscritos.
Cronograma

O Enem 2020 tem uma versão impressa, aplicada nos dias 17 e 24 de janeiro, e uma digital, realizada nos dias 31 de janeiro e 7 de fevereiro. Ao todo, cerca da metade dos inscritos no Enem impresso e aproximadamente 70% do Enem digital faltaram às provas. O prazo para os pedidos de reaplicação do Enem impresso foi entre os dias 25 e 29 de janeiro. Os resultados das análises dos pedidos, tanto dos participantes do Enem impresso quanto do digital, serão divulgados até o dia 15 deste mês.

O resultado final, tanto da versão impressa quanto da digital e da reaplicação, será divulgado no dia 29 de março. Os candidatos podem usar as notas para concorrer a vagas no ensino superior, por meio de programas como o Sistema de Seleção Unificada (Sisu), que oferece vagas em instituições públicas de ensino superior, o Programa Universidade para Todos (ProUni), que oferece bolsas de estudo em instituições privadas, e o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).

SEXTA-FEIRA, FEVEREIRO 12, 2021  NENHUM COMENTÁRIO

As lições de Israel, exemplo mundial no combate à Covid-19 Com empenho do governo, planejamento e adesão popular, o país avança rapidamente para a imunização de toda a sua população adulta.

Netanyahu reza, em grande parte, pela cartilha nacionalista-populista de direita de Jair Bolsonaro e Donald Trump. Também foi muito criticado ao longo da pandemia ... 

Leia mais em: https://veja.abril.com.br/saude/as-licoes-de-israel-exemplo-mundial-em-vacinacao-contra-a-covid-19/?utm_source=pushnews&utm_medium=pushnotificationsados dois meses do início da campanha israelense, o país ainda sofre os efeitos da terceira e maior onda de contaminações. Nos bairros habitados pelos judeus ortodoxos, que representam 12,5% da po... 

Apenas agora, com quase metade de seus habitantes vacinados pela primeira dose, Israel julgou prudente afrouxar as medidas de fechamento em vigor há mais de um mês. Os restaurantes podem vender refeições.

Qual o tempo de espera para uma consulta pelo SUS?

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 É muito comum que as pessoas se deparem com esse tipo de questionamento, quando um paciente do SUS (Sistema Único de Saúde) que está necessitando de um médico especialista, de uma cirurgia ou ainda para dar início ao tratamento de uma doença, contudo a espera que parece eterna devido a uma lista de espera para realizar a marcação pode realmente causar essa impressão além de levar a preocupação do cidadão que necessita de cuidado.

A lista de espera elaborada pelo SUS é real, e segundo regra observa a prioridade de cada pessoa. No caso de uma pessoa com câncer por exemplo, deve ter preferência diante de um paciente que esteja com uma dor na coluna que seja “suportável”.

Porém, infelizmente é mais comum do que se imagina casos onde pessoas acometidas por doenças graves, que necessitam de atendimento prioritário com mais urgência e que são simplesmente colocadas no limbo. Sem que seja realizado a marcação ou ainda qualquer previsão de marcação.

Legalmente falando, não há um tempo fixo para o tempo de espera que o cidadão necessita para ser atendido, contudo, apesar de desanimador, nem tudo está perdido!.

É considerada excessiva a espera do paciente por tempo superior a 100 (cem) dias para consultas e exames e 180 (cento e oitenta) dias para cirurgias e tratamento.

Para estas situações, caso o SUS tenha extrapolado o período descrito acima, o poder judiciário entende que essa mora é irrazoável, devendo então para este caso, que o paciente busque seus direitos na justiça através de um advogado.

ASSOCIAÇÃO DOS MOTORISTAS DE APLICATIVOS DO CEARÁ SENTEM PERDAS

 "Não estamos conseguindo subsistir": Alta da gasolina destrói renda de motoristas de aplicativos. De acordo com um dos diretores da Associação dos Motoristas de Aplicativo do Ceará e outros trabalhadores, o lucro semanal dos motoristas caiu entre 60% e 80% entre janeiro e fevereiro de 2021. ante novembro e dezembro de 2020.

Trabalhar como motorista em serviços por aplicativo em Fortaleza e na Região Metropolitana tem sido uma tarefa muito árdua. Com os recentes aumentos no preço da gasolina e a queda na demanda pelas restrições por conta da pandemia de Covid-19, os motoristas cearenses estão registrando quedas entre 60% e 80% nos rendimentos. E se a situação é precária para quem está ganhando menos, há casos em que as pessoas estão "pagando para trabalhar".

"Tem gente que não está conseguindo levar comida para a família, a situação está grave mesmo", disse o motorista Heldino Sani Gomes. 

 Motoristas e entregadores de apps: precarização só piora e pressão por melhorias aumenta

 Uber: remuneração menor tem causado mais cancelamentos de corridas, dizem motoristas

 Uber: veja o que diz a lei sobre mudanças de preço e cancelamento de corridas; saiba como reclamar

De acordo com Rafael Keylon, diretor da Associação dos Motoristas de Aplicativo do Ceará (Amap-CE), a recomendação que vem sendo dada aos motoristas é de fazer uma parada após finalizar cada corrida. "Estamos recomendando que os motoristas não rodem sem passageiros. Deixou alguém, pare de rodar", disse.

A indicação se baseia nos impactos causados pelas consecutivas elevações de preço da gasolina pela Petrobras – em 2021, a estatal já aumentou o valor de revenda do combustível nas refinarias três vezes – e na redução no número de clientes que buscam as corridas.

Diante da situação precária, motoristas cearenses inclusive compuseram uma música que compila reclamações constantes da categoria. Ouça no áudio abaixo:

Queda drástica nos lucros

O diretor da Amap revelou os resultados financeiros dos motoristas em Fortaleza caíram muito desde o fim de dezembro, quando o Governo do Estado anunciou novas restrições às atividades econômicas por conta da alta estação e o período de férias. Segundo Keylon, os motoristas que lucravam R$ 1.200 em média por semana entre novembro e dezembro de 2020, passaram a ganhar cerca de R$ 250 por semana entre janeiro e fevereiro de 2021. 

"Por conta de tudo isso, estamos recomendando o motorista a aceitar corridas que te levam para lugares onde teremos mais corridas, só que isso prejudica a área da periferia em Fortaleza e RMF. O motorista vai pensar duas vezes antes de sair da Aldeota para garantir que ele terá corridas", Afirmou Keylon. 

Legenda: Motoristas queixam-se de jornadas exaustivas para conseguirem baixo retorno

Impactos econômicos

Além das recorrentes altas na gasolina e da queda da demanda, os motoristas se queixam que as tarifas pagas pelos aplicativos, como Uber e 99, tem, na verdade, sido reduzidas para oferecer melhores opções aos consumidores. Mas as mudanças, que podem ser vantajosas para os clientes, teriam impacto direto no trabalho dos motoristas. 

"Tudo depende da gasolina, mas o problema maior é que as nossas taxas estão caindo. Em 2016, quando surgiram os apps a taxa mínima do Uber era R$ 6,75 e hoje é de R$ 3,90, acho que pela competição de mercado. Mas o litro da gasolina, em 2016, saia por R$ 3,81, e, hoje em dia, a gasolina sai por R$ 5. A conta não fecha", desabafa Heldino Gomes.

"A gente está trabalhando só para pagar a gasolina. Estamos passando necessidade e quem aluga carro está tendo de devolver os veículos por não conseguir arcar com os gastos", completou. 

Gomes relatou que muitos motoristas com quem mantém contato usando grupos em aplicativos de mensagem confirmaram a alta de custos operacionais e, como consequência, os impactos negativos nas contas mensais. 

"No grupo que eu administro, tem um motorista que contou que ele está faturando  R$ 6 mil, mas R$ 4 mil é direcionado apenas para pagar os custos do carro,  como gasolina e outras coisas. Sendo assim, tem sobrado R$ 2 mil para pessoa comer e pagar todas as contas. Mas esse é um caso. Tem gente que não tem essa sorte e está praticamente pagando para trabalhar", disse Heldino. 

Até 18 horas de trabalho por dia

Por conta da pressão financeira, muitos motoristas estão tendo de trabalhar mais de 12 horas por dia para arcar com gastos mensais, considerando períodos dedicados a todos os aplicativos.

A motorista Daniele Moraes contou que, mesmo dedicando tempo a mais de um serviço de transporte por aplicativo, muitos profissionais chegam a trabalhar entre 16 e 18 horas por dia.  

"Temos que tirar os recursos para pagar o dono do carro, os postos e os donos dos aplicativos. Temos uma grande maioria de motoristas que roda com veículo alugado e o preço do aluguel também aumentou muito. A plataforma tirou muita gente do desemprego, e isso é positivo. Chegar em casa para os filhos e não ter como pagar a comida deles é muito complicado, mas, hoje, não estamos conseguindo recursos para subsistir", contou Daniele. 

Ela também apontou que, como há restrições de funcionamento de serviços não essenciais em Fortaleza depois das 20h, como bares e restaurantes, a demanda por corridas tem se concentrado durante o dia. Essa dinâmica está fazendo com que um número maior de motoristas dispute as corridas, reduzindo as margens de lucro. 

"Dava para dividir essas pessoas em turnos, mas com a redução de horários de entretenimento e movimentações, e eu entendo os cuidados com a pandemia, as pessoas que dependem desses horários estão concentradas. Uma corrida que era disputada por cinco motoristas, hoje é disputada por dez", disse Daniele.

"Nosso lucro caiu para menos da metade. É uma queda de 60% a 80% em muitos casos, ou até maior em outros", completou. 

Tarifa mínima

Segundo Heldino Gomes, os motoristas estão tentando se unir para fazer novas demandas aos deputados cearenses, requisitando suporte aos motoristas de aplicativos. O objetivo, segundo ele, é conseguir criar uma lei que regulamente uma tarifa mínima no Ceará, garantindo um rendimento aos trabalhadores. 

"Vamos tentar contato com deputados, mas estamos lutando para unir o pessoal. Chamamos uma manifestação e já sentimos uns resultados, e o que podemos fazer é ir atrás para termos uma lei para conseguirmos sobreviver. Queremos que haja uma tarifa mínima. Se as empresas quiserem oferecer um valor menor ao cliente, ela precisa arcar com a diferença", disse Gomes.

Resposta dos aplicativos 

Consultadas sobre a aplicação de uma tarifa mínima e as reduções aplicadas nos valores repassados aos motoristas ouvidos pela reportagem, Uber e 99 não responderam até a publicação desta matéria.