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quinta-feira, 13 de março de 2014

MERCADO PÚBLICO CHAGAS BARRETO LIMA DE SOBRAL


HISTÓRICO

QUEM FOI CHAGAS BARRETO

Fazendo parte da história de Sobral

     A história do Centro Comercial Chagas Barreto é um importante marco para a cidade. Desde a sua construção diversos prefeitos deram suas contribuições para que o prédio viesse a funcionar de forma segura e organizada.
     As primeiras referências para a construção do mercado público em Sobral datam de 1938, na administração do então prefeito Antenor Ferreira Gomes. Antes desta data o mercado funcionava na praça Barão do Rio Branco, atual praça Dr. José Sabóia.
Sobral sempre foi um dos municípios que se destacam como referência do Ceará. E o mercado público sempre foi considerado um dos pontos da cidade que viria a acentuar o seu desenvolvimento econômico.          Sabendo disso, o prefeito Cesário Barreto Lima construiu, em 1964, o “Mercado da Carne”. Sua segunda reforma aconteceu na administração do prefeito José Euclides Ferreira Gomes, onde foi retirado o galpão do prédio.
     Já em 1984, Joaquim Barreto volta a investir no mercado e constrói o piso superior. Apesar da boa vontade deste prefeito, a obra não apresentou uma segurança necessária para sustentar a carga de mercadorias existente no local. Preocupado com as condições em que se encontrava o mercado da cidade, o prefeito Cid Ferreira Gomes, logo na sua primeira administração, em 1999, realizou uma obra que refez todo trabalho da antiga administração.
    Toda a estrutura do mercado foi reforçada. Na parte superior do prédio novos pilares de sustentação foram levantados, dando uma nova área de referência comercial e possibilitando aos feirantes uma melhor identificação em espaços apropriados e com infraestrutura.
     Mais recentemente, em 2001, a Prefeitura Municipal iniciou mais uma obra de ampliação, cujo objetivo foi o remanejamento, para um novo espaço, das verdureiras, cafezeiras e demais comerciantes que se encontravam instalados nos galpões da Rua Coronel José Silvestre. Com essa obra o Centro Comercial Chagas Barreto ganhou telha metálica com revestimento térmico. Este tipo de revestimento ameniza o calor, tornando o ambiente mais agradável para os clientes e frequentadores. Também foi refeito o concreto do prédio, inclusive a parte de alvenaria das lojas. Novas instalações elétrica, hidráulica e de gás, além da construção de uma rampa interna também melhoram a infraestrutura do mercado.
      O prefeito Leônidas Cristino entregou à população sobralense, no dia 1º de junho, a obra do “novo mercado público”, considerado um dos mais modernos do Ceará. O equipamento conta com 280 boxes para feirantes, 60 boxes para cafezeiros(as) e 32 pontos comerciais externos com elevado padrão sanitário, boa administração e serviços em geral. A área reformada e construída totaliza 5.918,06m² e vem atender uma antiga reivindicação dos comerciantes que trabalham no mercado.
   
     O Mercado Central Chagas Barreto foi reinaugurado no dia 24 de novembro de 2001, pelo então prefeito Leônidas Cristino, e pelo secretário de Tecnologia e Desenvolvimento Econômico, Herbert de Vasconcelos Rocha.

      O Coordenador do Mercado Público de Sobral, Marcos Antonio de Queiroz Madeira, afirmou estar espantado com as ligações clandestinas de energia no local. “Eu me espantei com a situação do setor das confecções, porque são de propriedade deles, as bancas; o local é da prefeitura, mas os boxes são deles, eles se acharam com o direito e fizeram umas ligações clandestinas. Na verdade eles não pagam a energia, a energia é da prefeitura, só que eles puxam de uma forma inadequada, sem nenhuma orientação e nem parte técnica. Está muito cheio de fio entrançado, parecendo uma quermesse. Pior ainda: com as confecções por cima. Essa é a nossa preocupação, e estamos colocando os extintores com a orientação do Corpo de Bombeiros”, disse Madeira.
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      O Secretário de Conservação e Serviços, Mario Parente, explicou a vistoria do Corpo de Bombeiros. “Nós temos um equipamento. Ele atrai muitas pessoas. Por uma questão de segurança, tendo em vista a tragédia que presenciamos recentemente no Rio Grande do Sul, reforçamos as nossas ações para darmos uma resposta à comunidade. Nós estamos fazendo um levantamento para a segurança naquele setor de confecções. Estamos com um eletricista, junto com um técnico em segurança do trabalho, que vão ficar em dedicação exclusiva num período no mercado para resolver essas questões. A nossa preocupação está na parte elétrica, onde percebemos que é o nosso foco,”
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ASSOCIAÇÃO DOS VENDEDORES AMBULANTES. E FEIRANTES. DE SOBRAL – CNPJ- 01.637.700 / 0001 – 54
ENDEREÇO: Mercado Central, 2º Piso – Sobral – Ce.
PRESIDENTE: João Humberto Silva - ATÉ 2013/14 - NOVA ELEIÇÃO P/ O PRÓXIMO ANO
FONE: 9271-6743 - 

Fiscais buscam coibir atividades ilegais -  Mesmo com espaço e vantagens oferecidos no Mercado Público, há pontos de ambulantes que ainda se mantêm

DEPOIMENTOS PASSADOS
     Sobral. Apesar da boa estrutura disponível no Mercado Público da cidade, alguns vendedores ambulantes insistem em ocupar as calçadas do centro, onde segundo eles vendem melhor e o faturamento é garantido. Mas para o presidente da Associação dos Vendedores Ambulantes e Feirantes de Sobral (Avafs), Antonio Vilemar Mendes, a realidade é outra. "Aqui no Mercado Público, durante os meses de alta estação, a gente chega a faturar até R$ 1,5 mil por mês" garante Vilemar Mendes.
    No espaço destinado aos vendedores ambulantes no Mercado Central são 460 boxes. Desses, 410 estão ocupados. A taxa para uso desse equipamento custa R$ 15,00 por mês. O usuário aqui ainda dispõe de agência bancária, Correios e outros serviços. Cerca de 80% das mercadorias vendidas no Mercado Central, segundo o presidente da associação, é comprada diretamente dos fornecedores em Fortaleza. "Há ainda vendedores que dividem a concorrência entre os boxes do Mercado Central e as feiras livres que acontecem em municípios da região", acrescenta Vilemar Mendes.
    A prefeitura tem lutado para afastar os camelôs das ruas com blitzes que resultam na apreensão de mercadorias. Mas, no dia seguinte, eles estão de volta, com suas pranchetas ou carrinhos que se locomovem de um lado para outro da rua.
"Os ambulantes não podem transformar esses espaços públicos em ponto fixo, têm que circular com as mercadorias", disse um dos fiscais da Secretaria de Urbanismo - SEURB, que pediu para não ser identificado.
    Um ponto considerado bastante crítico pela população são as calçadas em frente à Santa casa de Misericórdia de Sobral. São dezenas de bancas que oferecem peças de vestuário e calçados. Sem espaço para passagem, os pedestres andam pela rua correndo o risco de serem atropelados.
De acordo com a secretária , a prefeitura já tem procurado retirar as barracas da calçada da Santa Casa.         "A ocupação é histórica, tem pessoas que estão ali há mais de 30 anos e já se tornou um comércio hereditário. E está se tornando mais grave com o aumento de vendedores. Mas garantimos à população que a prefeitura está tomando providências para retirar as barracas",.
      Mas há outra atividade que vem crescendo, alimentada pela dificuldade de emprego. São as lanchonetes improvisadas em bicicletas e pequenos carrinhos que se misturam entre os vendedores de água de coco e produtos eletrônicos. Este tipo de atividade praticamente não é controlado pela prefeitura, mas estima-se que haja, pelo menos, 50 vendedores ambulantes somente na área central de Sobral, em especial nas proximidades do Becco do Cotovelo e no Largo da Igreja do Rosário.
      Um desses vendedores é José Ailton Medeiros, que diariamente vende sucos e salgados numa calçada próxima a uma clínica. Ele mostra o documento que paga anualmente à prefeitura, que para ele é como se fosse um alvará. "O ideal é que a gente fique circulando, mas quando encontramos uma boa freguesia, a gente acaba fixando o ponto", disse o vendedor.
Já Francisco Edson Sousa afirma que chega a vender, em média, 150 lanches por dia. Cada lanche custa R$ 1,50. "Estava desempregado, comecei a sofrer em casa a falta de dinheiro, então pensei: todo mundo sente fome e sede quando vai ao centro. Deu certo".
Hoje, ele diz ter uma clientela garantida que sempre vem e compra o seu lanche, com o qual sustenta a família. "Juntei o útil ao agradável. Com a minha idade, não se consegue mais emprego em canto nenhum. Hoje sou patrão de mim mesmo. Faço o meu horário. Quando termino de vender todo o produto, e isso ocorre por cerca de 11 horas, eu vou para casa e ganhei o dia", disse Edson Sousa.
 INFORMAÇÕES
Associação dos Vendedores Ambulantes e Feirantes de Sobral (Avafs)
(88) 9668.7491
PROBLEMA GRAVE NO MERCADO DE SOBRAL
DRENAGEM D'ÁGUA

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