Segundo o Calendário Eleitoral, todos os candidatos aos cargos de deputado estadual, deputado federal, senador, governador e presidente da República terão que estar com seus nomes homologados em convenções partidárias até o dia 30 de junho. Já a partir do dia 10 do próximo mês, os partidos poderão fazer convenções e acertarem as coligações para a disputa do voto no dia 5 de outubro.
Deputados, prefeitos e outras lideranças ligadas ao PROS se articulam para, a partir desta semana, conversarem com o governador Cid Gomes, para pedirem pressa nas definições do partido em relação à sucessão estadual. Eles dizem que podem perder espaços políticos, em suas bases eleitorais, se a indefinição sobre candidatos e alianças se prolongar até o próximo mês, quando deverão ser realizadas as convenções partidárias.
Aliados do Governo estadual, integrantes de outros partidos, que não o do governador, também reclamam da indefinição sobre nomes de candidatos e o perfil das coligações partidárias. O calendário de Cid Gomes, como ele falou em mais de uma oportunidade é junho. Eles (aliados) acham muito tarde, em razão do assédio que sofrem no Interior, dos próprios correligionários e de adversários.
O deputado José Sarto, líder do Governo na Assembleia, na última sexta-feira relatava para colegas as cobranças dos prefeitos que votam com ele e outras lideranças políticas, sobre escolha de candidatos.
Inquietação - Segundo o deputado, já a partir do início desta semana ele iria conversar com Ciro Gomes e em seguida com o governador Cid Gomes, sobre a inquietação dos seus apoiadores. Para o deputado ainda não houve dispersão nas bases, mas por falta de definição logo, as oposições poderão ganhar mais espaços e dificultar mais ainda a disputa pelo Governo do Estado. Antes das manifestações do líder do Governo, integrantes do PSD, o partido com maior número de prefeitos e vereadores após o PROS, também estavam reclamando da demora nas definições como candidatos e coligações partidárias.
O PSD é detentor do segundo maior tempo de rádio e televisão da coligação governista, sem contar com o PMDB (o primeiro é o PT), parcialmente rompido com o Governo em razão da pretensão do senador Eunício Oliveira em ser o candidato a governador. Os dirigentes do PSD, além de reclamarem da demora de o Governo definir sua chapa, ainda cobram mais espaços dentro da aliança em razão do seu tamanho. O governador e o irmão Ciro, estavam fora do Estado até o fim da semana passada.
Prazo: eis a questão Dentre os muitos fatos que por sua importância são aguardados com natural interesse até que se esgote o processo sucessório estadual, ressalta-se o que trata do prazo dado pelo senador Eunício Oliveira quanto ao que poderá ou não marcar a aliança entre o PMDB e o PROS nas eleições estaduais deste ano. A expectativa, portanto, continua já que, como Cid tem até o dia 30 de abril para atender ou não ao que estabeleceu Eunício, a agenda estará aberta. Aliás, assim como entre os peemedebistas, também junto aos liderados do governador, o que se pode sentir é que a questão preocupa na medida que marcada pela indecisão.
Decisão tomada? Se as dúvidas e indefinições continuam marcando o ambiente governista, o que mais se justifica pela influência que a reeleição da presidente Dilma terá nas sucessões estaduais, pelo menos no Ceará não é o que ocorre com as oposições, a exemplo do PSDB a partir do momento em que o ex-governador Tasso Jereissati admitiu concorrer ao Senado. É que isso passou a colocar o PSDB na linha de frente da disputa estadual na medida que, ao disputar o Senado, construirá a chapa para concorrer ao governo do Estado. Aliás, como já está a mostrar a aliança com o PR, mais precisamente, com o ex-deputado Roberto Pessoa se apresentando como candidato à sucessão do governador Cid Gomes.*Via Diário do Nordeste e Edilmar Norões.
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