Passado o período eleitoral, dirigentes da Rede Sustentabilidade vão se reunir em encontro nacional do partido no fim do mês de novembro. A reunião tem como pauta acertar detalhes para renovar o processo de criação da agremiação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e definir estratégias nacionais, para a partir de agora estudar posicionamentos nos estados.
Conforme a legislação, para formar um partido é preciso conseguir a assinatura de 5% do número de pessoas que compareceram às urnas no último pleito nacional. No ano passado, a Rede reuniu 442.525 assinaturas, mas o TSE rejeitou a concessão de registro ao grupo por não ter atingido o número mínimo de assinaturas – faltaram 49 mil. No próximo ano, com a diminuição do número de pessoas que votaram, a quantidade mínima de assinaturas para formalizar o partido também diminuiu para cerca de 483 mil apoios.
De acordo com Dimas Costa, diretor de relações internacionais da executiva nacional da Rede e porta-voz do grupo no Ceará, a meta para o Estado é colher de cinco a dez mil assinaturas. Ele aponta que, possivelmente, após a reunião nacional do partido, será realizada uma campanha de busca de assinaturas. “Quando a gente for realizar a campanha especificamente aqui (no Ceará), é só baixar as fichas na Internet, assinar e enviar”, apontou.
No entanto, o grupo não reiniciará a coleta de assinaturas do zero. Segundo Costa, já há apoios registrados em cartórios e outras assinaturas que serão reexaminadas antes de serem enviadas novamente à Justiça Eleitoral. Conforme nota divulgada no site da Rede, a intenção é conseguir formalizar o partido no início do próximo ano. O grupo que quer formar o novo partido liderado por Marina Silva (PSB), partido a que se filiou para participar do última pleito.
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