Em troca do poder, o mercado exige que se privatize, retire direitos trabalhistas e sociais assegurados na Constituição Federal. Cobra, também, que se desmantele a resistência dos sindicatos nem que para isso seja preciso utilizar a Lei Antiterrorismo.
Não se trata de elucubrações, abstrações, mas de uma certeza em marcha. O fim da Consolidação das Leis do Trabalho, a CLT, prevista no Art. 7º da Constituição Federal, será revogado pelo governo golpista.
O diabo é que a informação é da própria trincheira do golpe, isto é, d’O Globo, que anotou na edição de ontem (8): “Proposta de reforma trabalhista prevê negociação até de férias e 13º salário — Quase tudo o que está na CLT poderá ser revisto, incluindo adicional noturno”.
Portanto, engana-se quem acha que o Senado vota hoje a “pronúncia de juízo” do impeachment de Dilma. (Se quiser, você pode pode assistir ao vivo aqui o teatro golpista).
Os senadores estão votando um “cheque em branco” para que Michel Temer radicalizar o neoliberalismo, retirar direitos dos trabalhadores, diminuir recursos da saúde e da educação, vender o patrimônio público como Petrobras e Banco do Brasil, enfim, liquidar o Brasil enquanto Nação.
A retirada de direitos trabalhistas e sociais. Também atrapalharia a doação de empresas públicas a preço de bananas para o capital estrangeiro. Eis o que realmente está em jogo em tempo de Olimpíada.
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