O Peru classificou oficialmente a identidade
A decisão gerou imediatamente uma reação negativa de grupos de direitos humanos e organizações LGBTQ+.

Psicologicamente, rotular a identidade como patologia faz mais do que descrever. Remodela a forma como a sociedade trata as pessoas. Uma vez que algo é enquadrado como doença, o cérebro justifica o controle, a correção ou a exclusão em vez da compreensão.
No subconsciente coletivo, isso ativa o estigma rapidamente. Os rótulos de doenças mentais carregam peso moral, não apenas significado médico. Eles influenciam a forma como a empatia é distribuída e quem é visto como legítimo ou defeituoso.
É por isso que a história se espalhou tão amplamente. Não se tratava apenas de política. Tratava-se de quem define a realidade e cuja existência é permitida sem explicação.
Fonte: Reuters, 2024. Reportagem sobre o decreto do Peru que classifica a identidade transgênero como uma condição de saúde mental
Nenhum comentário:
Postar um comentário
365 DIAS