Terra Brasil Notícias
julho 28, 2021
Enquanto a campanha de vacinação contra a Covid-19 avança, com a expectativa de ser suficiente para conter o impacto da variante delta, mais e mais países implementaram ou estão considerando implementar passaportes de saúde para credenciar a vacinação e permitir mais atividades para os imunizados.No entanto, a iniciativa gerou rejeição em alguns países – entre esses Estados Unidos -, que consideram as medidas ineficazes e invasivas, e até a Organização Mundial da Saúde (OMS) a criticou, citando a falta de evidências de que “pessoas que já se recuperaram da Covid-19 e têm anticorpos estão protegidas de uma segunda infecção.”
Embora a OMS seja favorável e esteja trabalhando em um certificado digital de vacinação inteligente para manter um registro global, eles garantem que é diferente de um “passaporte”, pois não seria uma exigência para se deslocar.
Também não é uma ideia nova. O debate sobre a possível implementação de passaportes de vacinação teria começado em 1897, quando o governo da Índia britânica, controlado pelo Reino Unido, lutava contra um surto de peste bubônica. Uma das medidas tomadas na época foi solicitar aos viajantes que demonstrassem ter sido vacinados contra a doença, mas o plano não foi bem recebido pela população, que o interpretou como uma forma de o governo colonial controlar e limitar seus movimentos.
Especificamente, passaportes de saúde, também conhecidos como “passaporte de imunidade”, “passaporte Covid” ou “passe verde”, são documentos emitidos pelas autoridades de um país que atestam que o portador foi vacinado. Dependendo do país, eles permitem que você frequente determinados espaços ou viaje.
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