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segunda-feira, 28 de agosto de 2023

Beber álcool todos os dias aumenta pressão arterial mesmo em quem não tem hipertensão

Apesar dos resultados, não é possível afirmar que o álcool sozinho seja o responsável pelo aumento dos níveis de pressão. “Não é possível atribuir esse aumento da pressão diretamente e somente ao álcool, mas sim, ao hábito de ingerir bebidas alcoólicas. O que sabemos é que nem sempre aquele que consome álcool o faz sozinho. O ‘tira-gosto’, por exemplo, que muitas vezes acompanha a bebida alcoólica, é rico em sódio, gordura e calorias, e pode também contribuir com este aumento”, ponderou.

FONTE: terrabrasilnoticias.com

Beber álcool todos os dias aumenta pressão arterial mesmo em quem não tem hipertensão

Uma análise de sete estudos abrangendo mais de 19 mil indivíduos saudáveis e sem histórico dehipertensãorevelou que os níveis de pressão arterial aumentam mais rapidamente em adultos que consomem álcool dentro de sua rotina. A pesquisa apontou uma ligação entre o aumento da pressão arterial sistólica (explicada a seguir) e a quantidade de bebida alcoólica ingerida, inclusive entre aqueles com um baixo consumo diário, quando comparados com os não consumidores.

A pressão arterial sistólica é aquela medida durante a contração do coração (força exercida contra as paredes das artérias), geralmente mais alta. A pressão diastólica é medida durante o relaxamento do coração, por isso é geralmente mais baixa. À medida que as pessoas envelhecem, a pressão sistólica tende a aumentar e, por isso, ela é um importante preditor de risco para doença cardiovascular – e o seu controle é fundamental para prevenir ou retardar o desenvolvimento da hipertensão.

“Ambas as medidas são importantes [sistólica e diastólica]. O coração realiza ciclos de contração-relaxamento o tempo todo, e a pressão oscila de uma [sistólica] para outra [diastólica]. Por isso, não avaliamos a pressão de forma dissociada: ambas podem comprometer a saúde cardiovascular”, explicou o cardiologista Humberto Graner, coordenador do Pronto-Atendimento do Hospital Israelita Albert Einstein de Goiânia.

A revisão dos sete estudos envolveu análise de dados de 19.548 adultos (65% eram homens) entre 20 e 70 anos que moravam nos Estados Unidos, Coréia e Japão. Nenhum deles tinha diagnóstico prévio de hipertensão, diabetes, doença hepática ou alcoolismo.

No início do estudo, os pesquisadores registraram a ingestão habitual de álcool, que foi convertida em gramas e não em número de bebidas para evitar possíveis variações na quantidade de álcool presente nas bebidas consideradas padrão nos diferentes países.

Para fins de comparação, os pesquisadores utilizaram dados referentes à quantidade de álcool presente em diferentes tipos de bebidas nos Estados Unidos (oz): 12 oz de cerveja (equivalente a cerca de 350 ml), cinco oz de vinho (aproximadamente 148 ml) ou uma dose de 1,5 oz de destilados (cerca de 44 ml). Essas quantidades correspondem a aproximadamente 14 mg de álcool.

FONTE: terrabrasilnoticias.com


 

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