Vice fora da lista e Cid monta nova estratégia
06.04.2014
Um dos nomes da aliança para o Senado, na chapa do Governo, é apontado como indutor de provável derrota
Cid Gomes fala no evento que marcou o ingresso dele e todos os seus liderados no PROS, inclusive o vice-governador Domingos Filho. O fico do governador mudou esse clima de festa registrado no ano passado
FOTO: BRUNO GOMES
Está sendo atribuído a Domingos o desmoronar de um projeto estratégico da estrutura governista, para facilitar a disputa sucessória de outubro vindouro, ao se recusar a renunciar à sua expectativa de poder juntamente com o governador, como lhe foi sugerido pelo próprio Cid Gomes, na última terça-feira, e por outros líderes do seu partido, no célebre encontro da pretérita quarta-feira. Essa posição do vice, por sinal, nós comentamos na publicação do dia 23 de março, neste mesmo espaço.
Sem dúvida, havia interesse do governador em ter o irmão, Ciro, candidato ao Senado. É um dos poucos políticos deste Estado com projeção nacional e perspectivas mais reais, sendo detentor de uma cadeira no Senado, de postular, como já o fez, a cargo de presidente da República. Mas existia, também, no cerne do objetivo da renúncia ao mandato, a tentativa de inviabilizar uma forte chapa concorrente que lhe viesse exigir bem mais esforços na campanha.
Diferente
Desincompatibilizados, tanto ele Cid, quanto Ciro poderiam ficar bem a cavalheiros até o fim de junho, quando termina o prazo de realização das convenções para homologação das candidaturas, deixando pairar a dúvida se entrariam ou não na disputa da vaga de senador, inibindo adversários, tanto pelo potencial eleitoral de que são possuidores, como pela estrutura de poder sob o comando deles, sem esquecermos o fato de que também afastariam fantasmas, hoje acostados à coligação, mas indesejáveis na chapa majoritária.
Se o PROS tem quadros com condições competitivas para postular o Governo, da aliança com os demais partidos os nomes oferecidos para o Senado, como os de Inácio Arruda e José Guimarães, sofrem restrições, por razões diferentes, tanto de políticos quanto do marqueteiro Manoel Canabarro, já escolhido para orientar a próxima campanha comandada por Cid. Para um seleto grupo reunido no Palácio da Abolição, na última quarta-feira, ele foi peremptório ao afirmar que o candidato ao Senado pode contaminar a chapa e levá-la à derrota.
A situação de elegibilidade de Cid e Ciro se houvesse sido concretizada, mostraria diferente a realidade de hoje. Domingos Filho está sendo responsabilizado por ter proporcionado esse estado diferente. Retraído, o vice não fala em público sobre o assunto, mas, segundo amigos seus, já está sentindo ter sido distanciado do grupo de elite do Governo. Embora o governador tenha permanecido recluso, em casa, por recomendação médica, desde a noite da quinta-feira passada, as conversas comandadas por Ciro, na última sexta-feira, sobre as desincompatibilizações de servidores do Estado, passaram à margem do vice.
Reflexão
Experiente, Domingos também sabe que vai sofrer as consequências de sua decisão. E, por certo, está recolhido para momentos de reflexão sobre o seu futuro político pessoal e o dos familiares, o filho deputado federal, Domingos Neto e a mulher prefeita de Tauá, Patrícia Aguiar. Não está descartada a possibilidade de o vice vir a disputar uma cadeira de deputado estadual para evitar o ostracismo, a partir de 2015.
Se Domingos Neto já não mais teria a expressiva votação que o elegeu no primeiro mandato, em 2010, totalizando 246.591, as investidas que serão feitas nos municípios em que foi votado, sobretudo em razão do que aconteceu, na última semana, contribuirão, sem dúvida, para reduzi-la ainda mais.
A propósito, por interferência do pai, o deputado acordou sair do Município de Camocim para que lá fosse votado, como candidato a deputado federal, o ex-ministro Leônidas Cristino, que já era considerado fora do quadro de postulantes ao Governo, mas deve estar de volta em razão da exclusão do nome do vice.
Cargos
O senador Eunício Oliveira (PMDB) conversou, demoradamente, na última segunda-feira, com o deputado estadual Heitor Férrer (PDT), sobre sua candidatura ao Governo do Estado, as potencialidades e perspectivas dela, ao fim da qual formalizou o convite ao pedetista de com ele participar da disputa.
Heitor não esconde a satisfação da deferência, mas deixou claro para o senador que o partido dele é aliado do Governo e, portanto, não teria condições de fazer parte da chapa do senador. Também, acrescentou Heitor, a disputa política entre ele e o senador, no Município de Lavras da Mangabeira, moralmente o impedia de estar aliado com o peemedebista no cenário estadual.
Sem vislumbrarem alteração do cenário estabelecido após o encontro de Cid e Eunício, no dia 28 de março, quando ficou bem definida a posição dos dois em relação à disputa pelo Governo do Estado, os governistas estão esperando, agora, que os três secretários peemedebistas: Bruno Vale Sarmento de Menezes, do Conselho de Políticas e Gestão do Meio Ambiente; César Augusto Pinheiro, dos Recursos Hídricos e João Alves Melo, da Controladoria e Ouvidoria Geral do Estado, bem como os indicados para a Prefeitura de Fortaleza, entreguem os cargos que ocupam.
Edison Silva
Editor de política
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Editor de política
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"DESISTÊNCIA DE CIRO ME MANTEVE NO CARGO", DIZ CID
Em entrevista ao jornal Folha de São Paulo, o governador Cid Gomes (PROS), disse que a negativa de seu irmão, Ciro Gomes (PROS), em disputar a vaga ao Senado Federal nas próximas eleições foi o principal motivador de sua permanência no Palácio da Abolição.
“Eu acreditava que o Ceará precisaria de um nome no Legislativo para representar o Estado em Brasília, e esse nome seria Ciro Gomes. Como ele não aceitou concorrer, não havia razão para deixar o cargo”, justificou o governador.
Cid também negou que a decisão de seu vice, Domingos Filho, de permanecer na linha de sucessão para o comando do Executivo estadual, tenha relação com a opção de continuar o seu mandato até o final.
“Domingos Filho participou da conversa juntamente com todas as lideranças do PROS. A decisão dele não teve peso maior ou menor”, declarou Cid.
Com relação às articulações entre PROS e PMDB, Cid disse que, embora não exista um acordo definido entre os partidos, não houve rompimento com o senador Eunício Oliveira (PMDB), pré-candidato ao Governo do Estado.
“Nós vamos continuar conversando. Ele esteve reunido comigo e veio me pedir apoio, mas disse que ainda era muito cedo para definir isso. Também disse a ele que meu partido tinha desejo de lançar candidatura, e que precisava consultá-los antes de tomar posição”.
No momento, os principais nomes avaliados pelo PROS para concorrer a vaga deixada por Cid são a ex-secretária Izolda Cela, que não tem experiência com eleições, mas já conta com reconhecimento nacional por conta da sua atuação na promoção da educação no Estado, o presidente da Assembleia Legislativa, José Albuquerque, e o ex-ministro Leônidas Cristino.
(Via Ceara News)














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