Quinta-feira, 19 de junho de 2014
Pesquisas in vitro indicaram que vários dos ingredientes ativos (acetogeninas annonaceous) matam células malignas de 12 tipos diferentes de câncer incluindo câncer de mama, ovário, cólon, próstata, fígado, pulmão, pâncreas e linfoma.
Atualmente o NCI - Instituto Nacional do Câncer dos EUA suporta as pesquisas da Purdue University e, recentemente, estudos confirmaram que extratos de folhas de graviola” matam” células cancerosas " e foram especialmente eficazes contra cânceres de próstata e pâncreas. Outro estudo mostrou seu efeito contra o câncer de pulmão.
O estudo mais recente da Universidade Católica da Coreia do Sul mostrou que os ingredientes ativos têm "seletiva citotoxidade” comparável com adriamicina, uma droga usada historicamente para câncer de mama e de cólon.
Um outro estudo publicado no Journal of Natural Products alegou que a graviola foi dez mil vezes mais eficaz que a adriamicina. Um terceiro estudo da Coreia do Sul mostrou que, ao contrário de adriamicina, não havia nenhuma atividade negativa sobre as células saudáveis, ao passo que um quarto estudo da Purdue University afirmou que muitas células cancerosas sobreviventes à quimioterapia clássica, através do desenvolvimento de resistência aos produtos químicos, foram atacadas nada a menos pelos agentes da graviola.
O pesquisador da Purdue, Dr. Jerry McLaughlin, diz que muitas células cancerosas, ao longo do tempo, desenvolvem uma substância conhecida comoP-glicoproteína capaz de expulsar o agente de quimioterapia antes que ele possa trabalhar, beneficiando a saúde do organismo. No entanto, componentes químicos da annona não são suscetíveis a essa substância e conseguem destruir as células cancerígenas.
Um trabalho recente publicado em 2011 pella UNIPAM concluiu que a graviola pode apresentar alta citotoxicidade (morte de células normais) não devendo ser usada como preventivo para câncer.
No entanto, caso a doença já esteja estabelecida, a graviola poderá ser utilizada como coadjuvante no tratamento, visto que diminue a frequência de tumores no organismo conforme mostrado no estudo in vivo usando mosca das frutas (drosóphila melanogaster).
Vale ressaltar que todos os estudos feitos até o momento foram realizados “in vitro” (usando células) e em animais, não existindo nenhuma confirmação com embasamento científico em estudos clínicos com humanos. Por isso cuidado com a automedicação.
* Imunossupressor: que ou o que suprime ou reduz as reações imunológicas específicas do organismo contra um antígeno (diz-se de substância, medicamento ou tratamento); imunodepressor
Mais informações: www.jocelemsalgado.com.br

Pesquisas com a graviola podem representar uma esperança futura na cura do câncer.
Nas últimas décadas, a graviola (Annona muricata) vem sendo uma planta medicinal alvo de inúmeras pesquisas que tentam comprovar sua capacidade medicinal de combater inúmeros tipos de câncer. Algumas pesquisas, ainda que in vitro, indicaram que vários dos ingredientes ativos da graviola, conhecidos como acetogeninas, podem atacar e matar células malignas de vários tipos diferentes de câncer, incluindo mama, ovário, cólon, próstata, fígado, pulmão, pâncreas e linfomas. A acetogenina é um componente químico extraído da árvore de graviola que tem se mostrado muito eficaz na redução das atividades de enzimas em células cancerosas, ao mesmo tempo em que se mantém passiva nas células saudáveis.
Um estudo realizado na Universidade de Nebraska (EUA), mostrou que a graviola mata as células de câncer do pâncreas, inibindo o metabolismo celular. Esta capacidade de combater tumores de câncer foi confirmada tanto em tubos de ensaio quanto em indivíduos vivos. A graviola funciona inibindo inúmeras vias de sinalização que controlam o crescimento e o tempo de vida das células de câncer do pâncreas dentro do hospedeiro. Alterando estes parâmetros, a taxa de crescimento de novas células do cancro e propagação da doença diminuiu significativamente¹.
Um estudo da Universidade de Purdue, realizado em 1997, sugeriu que a graviola foi responsável por atacar várias células cancerosas que sobreviveram ao tratamento clássico de quimioterapia, através do desenvolvimento de resistência aos produtos químicos. O pesquisador de Purdue, Dr. Jerry McLaughlin, diz que muitas células cancerosas, ao longo do tempo, desenvolvem a glicoproteína-P, que funciona como uma bomba de efluxo ATP-dependente, ou seja, promove ativamente à saída da substância (no caso, o agente quimioterápico antineoplásico) do interior da célula, ou seja, expulsa o agente de quimioterapia antes que ele possa trabalhar. No entanto, é sugerido que talvez a graviola possa ignorar essa glicoproteína-P e matar as células cancerígenas. No geral, além de dedicar aos efeitos da Graviola no combate ao câncer, os pesquisadores de Purdue encontraram atividade contra vermes, alguns vírus, fungos e muitas linhagens de células cancerosas².
Uma pesquisa publicado na Revista do Núcleo Interdisciplinar de Pesquisa e Extensão da UNIPAM testou os efeitos da polpa da graviola em moscas da espécieDrosophila melanogaster que apresentavam tumores. O estudo concluiu que a graviola, por apresentar alta citotoxicidade, não deve ser usada como preventivo para o câncer. No entanto, caso a doença já esteja estabelecida, a graviola poderá ser utilizada no tratamento, visto que diminui a frequência de tumores no organismo³.
Apesar de não haver comprovação científica e reconhecimento da comunidade médica internacional, as pesquisas com a planta Graviola podem representar uma esperança futura na cura do câncer, sobretudo a partir do isolamento de ingredientes ativos presentes na planta. Atualmente, existem vários efeitos colaterais conhecidos da quimioterapia, aplicados em tumores como o câncer de mesotelioma, tais como perda de cabelo e náuseas. Outros tipos de câncer, como o mesotelioma maligno e mesotelioma peritoneal são muito agressivos, causados devido à exposição causada ao amianto, material bastante utilizado na construção civil.
A graviola, ao atacar e matar apenas células saudáveis, futuramente pode ser uma opção eficaz e segura no tratamento complementar de vários tipos de câncer e tumores, sem que cause efeitos colaterais pesados tais como outros medicamentos tradicionais. Existem mais de duas mil variedades de plantas pertencentes a família Annonaceae, o que pode representar uma esperança para a realização de pesquisas mais aprofundadas que podem proporcionar a cura do câncer.

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