O comandante do Exército, general Marco Antônio Freire Gomes, está contrariado com a divulgação do relatório das urnas
09/11/2022 16:40, ATUALIZADO 09/11/2022 18:45

Lacração das urnas eletrônicas para 2º turno
Chegou a ministros do STF a informação de que o comandante do Exército, general Marco Antônio Freire Gomes, está contrariado com a divulgação do relatório sobre a auditoria nas urnas eletrônicas, marcado para ser feito nesta quarta-feira (9/11).
De acordo com o relato feito a um magistrado da Suprema Corte, Freire Gomes demonstrou seu incômodo a seu superior imediato, o ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, que, manteve a orientação de que o documento deve ser divulgado.
A explicação dada ao STF é que o Exército está apenas cumprindo uma ordem do Palácio do Planalto, e não concorda com a divulgação do relatório neste momento. Freire Gomes defendia que o documento só fosse divulgado após a posse de Lula.
BRASILIA, DF, BRASIL, 28-09-2022, 12h00:
Generais ouvidos pelo Painel, desde o primeiro turno, evitam garantir a segurança das urnas e afirmam, apenas, que os técnicos destacados para a missão "não conseguiram provar" as fraudes.
Qualquer declaração dúbia, avaliam juízes e técnicos da área de inteligência do tribunal, pode ser suficiente para estimular manifestantes a permanecerem nas ruas. Nos últimos dias, até uma notícia falsa de prisão do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes serviu para dar mais fôlego às mobilizações.
Nesta terça-feira (8), o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, evitou reconhecer o resultado da eleição que alçou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao Palácio do Planalto pela terceira vez.
Em sua primeira entrevista coletiva desde que ocorreu o mensalão, escândalo que acabou com sua prisão, o dirigente partidário condicionou o reconhecimento da derrota de Jair Bolsonaro (PL) ao relatório que o Ministério da Defesa apresentará sobre as urnas eletrônicas.
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