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quarta-feira, 12 de março de 2014

IML DE SOBRAL ESTADO DE CALAMIDADE PÚBLICA PEDE SOCORRO

PLANTÃO POLICIAL AS FRIAS DO SN - PREVISÃO DO TEMPO - CLIMA - HORA - A MENSAGEM DO DIA

ESTÁ ACONTECENDO

IML DE SOBRAL: EXAMES CADAVÉRICOS REALIZADOS COM FACA ENFERRUJADA E SERRAS QUE SÃO EMPRESTADAS POR CONSTRUTORA.

''Tem dia que falta até linha''. Disse Nogueira auxiliar de necropsia. A denúncia foi realizada na tribuna da câmara municipal de Sobral, através do edil Gegê Romão, durante os trabalhos no puder legislativo desta segunda-feira, dia 10. O vereador divulgou uma entrevista com o Nogueira (auxiliar de necrópsia), que falou sobre as dificuldades que o IML de Sobral vem enfrentado, que vão do portão de entrada dos corpos quebrado, falta de ferramentas,..''Tem dia que falta até linha''. Disse Nogueira auxiliar de necropsia.

A denúncia foi realizada na tribuna da câmara municipal de Sobral, através do edil Gegê Romão, durante os trabalhos no puder legislativo desta segunda-feira, dia 10.

O vereador divulgou uma entrevista com o Nogueira (auxiliar de necrópsia), que falou sobre as dificuldades que o IML de Sobral vem enfrentado, que vão do portão de entrada dos corpos quebrado, falta de ferramentas, falta de aparelho que garante o livre acesso de moscas e insetos, quase 100% das lâmpadas das salas queimadas.

''Ultimamente as facas e serras (facas com cabos de madeira), tivemos que pedir emprestado a uma construtora (empresa responsável pelas obras da minha casa minha vida, localizada por trás do IML), a empresa mandou quatro faca para o instituto médico legal.(Fonte: O SOBRALENSE).
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O antigo Instituto de Medicina Legal (IML) atualmente batizado de Perícia Forense, situado na região de Sobral, vive na idade da pedra, ou para a população da região Norte, está ainda na época em que funcionava numa antiga garagem e que a luz que "alumiava", vinha do poste que ficava na calçada de frente. De lá para cá são mais de 10 anos e o que mudou  foi apenas a estrutura física. 

A situação ficou evidente depois da tribuna do vereador do PRB de Sobral Gegê Romão, que na sessão de segunda-feira, mostrou que os instrumentos: tesouras velhas, serra manual com lâminas reaproveitáveis e facas, tipo peixeira que são doadas por funcionários de uma construtora que fica nas imediações da Perícia Forense, estão sendo usados para a realização de autópsias nos corpos que dão entrada naquela unidade.

A denúncia vai muito mais além. Os ralos dos esgotos não tem mais as tampas protetoras, as portas estão fora dos lugares, várias lâmpadas estão queimadas e o equipamento de Raios-X, instalado há mais de seis anos nunca foi utilizado. "Os projeteis são procurados a olho nu. Quando não encontrados os corpos são enterrados assim mesmo", revelou um dos funcionários do órgão, que assegura que a situação é do conhecimento do governador Cid Gomes, do deputado licenciado Ivo Gomes e do diretor da Faculdade de Medicina Gerardo Cristino Filho. "A verba que a gente recebia de R$ 1.500,00 foi cortada em outubro do ano passado. Água sanitária e papel higiênico se a gente quiser usar tem que comprar", informava o funcionário.

Os vereadores ficaram estarrecidos com a denúncia de descaso do IML de Sobral. Para o vereador Zezão (PP), cortar um cadáver sem as mínimas condições de necrópsias é crime. A vereadora do PV, Fransquinha do Torto, também ficou impressionada do situação e pediu providências urgentes.
No último dia 21, o prédio onde funcionava o Instituto Médico Legal de Sobral foi interditado por determinação da justiça. A partir de agora todos as perícias de cadáveres serão feitas no Instituto Médico Legal Dr. Walter Porto, em Fortaleza. A decisão foi tomada pelo juiz da 1ª Vara da Comarca de Sobral Auro Lemos Peixoto Silva, em resposta a uma ação civil pública, proposta pelo Ministério Público, apresentada pelos promotores Alexandre de Oliveira Alcântara, Alexandre Pinto Moreira, André Araújo Barbosa, Carlos Augusto Tomaz Vasconcelos e Rosina Lúcia Frota Aragão. 

O local funcionava em péssimas condições, totalmente sem estrutura, a luz foi cortada há meses e as perícias vinham sendo realizadas no próprio rabecão. Muitas vezes o corpo ficava exposto a multidão de curiosos a espera de um legista.
A justiça estabeleceu ainda o pagamento de uma multa diária no valor de R$ 2 mil, em caso de descumprimento.
Blog Wilson Gomes publicou em 21 de setembro de 2004.
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