18
de julho de 2014 • 10h17
Segundo o Observatório Sírio de Direitos
Humanos, esta foi a primeira execução deste tipo cometida pelo Estado Islâmico
Jihadistas ultrarradicais da
província setentrional síria de Raqa apedrejaram uma mulher acusada de
adultério, afirmou nesta sexta-feira o Observatório Sírio de Direitos Humanos
(OSDH).
Segundo esta organização, trata-se da
primeira execução deste tipo cometida pelo Estado Islâmico (EI), que
recentemente proclamou um califado em um território entre Iraque e Síria.
"O EI declarou sua primeira
condenação à morte por apedrejamento contra uma mulher de Tabaqa, sob a
acusação de adultério", indicou o OSDH, falando da localidade que se encontra
na província de Raqa, controlada quase por completo pelos jihadistas.
Um militante desta região confirmou
esta informação declarando que a execução havia ocorrido em uma praça pública
na tarde de quinta-feira.
"É a primeira vez que se faz
algo assim aqui", declarou Abu Ibrahim.
O EI se formou como entidade
independente no ano passado e está em guerra contra os insurgentes moderados e
islamitas aliados na Frente al-Nosra.
Outro morador de Raqa, Hadi Salamé,
afirmou que a mulher, de 30 anos, foi condenada por um tribunal religioso do
Estado Islâmico.
"A situação é inimaginável.
Apedrejar é o pior dos castigos da História. A família desta mulher não sabia
que ela seria executada", disse à AFP.
Segundo ele, os habitantes estão
aterrorizados, mas não se atrevem a reagir diante destes métodos tão bárbaros.
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