03 de agosto de 2014 • 23h41
• atualizado às 07h54
Pai do menino atacado por tigre: 'tentei fazer o que pude'
Marcos do Carmo Rocha, 43 anos, pai do menino de 11
anos, que perdeu um braço após ultrapassar a grade de segurança e ser
atacado por um tigre em um zoológico de Cascavel (PR), disse que tentou o
que pôde para evitar o ataque. Rocha concedeu entrevista ao Fantástico,
que foi exibida na noite deste domingo.
"Tentei fazer o que pude pelo meu filho. Eu coloquei a
mão na boca, enfiei o dedo no olho no tigre, nos dois olhos dele. E ele
não se mexeu. Enfiei o outro. Eu achei que funcionasse e ele nem ligou, o
tigre", diz Rocha.
O homem também relata que ele e a família têm o costume
de ir ao zoológico e que as primeiras palavras do garoto Vrajmany
Fernandes Rocha, após o ataque, foram “não mata o tigre”.
“Passear no zoológico é uma coisa comum, e eu e meu
filho gostamos dessa natureza”, diz o pai. Rocha conta que, quando vão a
restaurantes, por exemplo, os filhos têm o costume de pegar os restos
de comida para dar para cachorros e diz que, durante a visita ao
zoo, Vrajmany deu ossos de galinha a um leão.
O pai relata que não viu a primeira vez que o menino
entrou na área proibida aos visitantes, próxima aos recintos dos
animais. Ele só teria visto quando a criança começou a escalar a grade
do espaço do tigre. O pai diz ter falado para o garoto parar, mas,
segundo o pai, a criança se negou a obedecê-lo.
O advogado do pai do menino afirma que a responsabilidade é do zoológico, que teria obrigação de proteger os visitantes.
O zoo alega cumprir com todas as normas de segurança e
que não há normas que resistam a certas atitudes. A instituição já
disse, anteriormente, que está descartada possibilidade de sacrificar o
animal.



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