25/12/2014 10h47
O Facebook deve ser processado em uma ação coletiva que acusa a rede social de violar a privacidade dos seus usuários ao escanear o conteúdo de mensagens enviadas com objetivos publicitários, de acordo com a decisão de um juiz norte-americano. O juiz Phyllis Hamilton, de Oakland, Califórnia, rechaçou na terça-feira algumas acusações contra a rede social, baseadas em leis estaduais, mas negou o pedido do Facebook de arquivar o processo. O Facebook argumentou que o suposto escaneamento das mensagens de seus usuários estaria protegido por uma exceção no Ato de Privacidade em Comunicação Eletrônica, que permitiria interceptações desde que ligadas à natureza dos negócios de uma empresa. Mas Hamilton disse que o Facebook "não explicou de forma satisfatória como a acusação pode ser caracterizada como parte da natureza do seu negócio". O Facebook e o advogado da acusação não responderam a pedidos de comentários. O processo registrado em 2013 alega que o Facebook escaneou o conteúdo de mensagens privadas enviadas entre os usuários em busca de links de sites, e então contaria os links em "curtidas de páginas".Essas "curtidas" eram usadas para compilar perfis de usuários, utilizados para enviar propaganda direcionada a eles, segundo o processo.A acusação alegou que essa prática viola a lei federal e da Califórnia.(Por Nate Raymond, em Nova York) Reuters
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