Pesquisar este blog

sábado, 30 de maio de 2020

A corrupção dos governos e prefeitos

PF deflagra 2ª fase da Operação Virus Infectio para investigar desvio de recursos para combate à pandemia.
A Polícia Federal (PF) deflagrou, nesta sexta-feira (29), a segunda fase da operação “Virus Infectio“.

35 agentes da PF cumpriram 9 mandados de busca e apreensão e 3 de prisão preventiva em Macapá, capital do Amapá.

O objetivo da operação é desarticular uma organização criminosa responsável por fraudes em licitação e corrupção.

As suspeitas são de que o grupo tenha desviado recursos públicos que seriam usados no enfrentamento da pandemia de coronavírus no Estado.

Entre as ações previstas para a operação, que conta com a participação do Ministério Público Federal (MPF), está o afastamento de uma servidora da Secretaria de Saúde do estado, informou a PF, segundo a agência EBC.

Caso confirmadas as suspeitas, os investigados responderão pelos crimes de corrupção ativa, corrupção passiva e organização criminosa, o que pode resultar em pena de até 20 anos de prisão.

(Renovamídia)

************************
Guilherme Rocha falou ao "Fantástico" sobre a investigação que aponta desvios de dinheiro na Ageto. Sindicância se baseia no manual conhecido como "decreto da mordaça". A Corregedoria da Polícia Civil do Tocantins está com uma investigação aberta contra o delegado Guilherme Rocha Martins, atualmente na 5ª Delegacia de Polícia de Palmas, por causa de uma entrevista concedida por ele. O delegado falou ao programa 'Fantástico', da Rede Globo, sobre a operação Via Avaritia, que investiga desvios de dinheiro em contratos da Agência Tocantinense de Obras (Ageto).
**********************
Documento revela que mulher de Witzel receberia R$ 500 mil
SEXTA-FEIRA, MAIO 29, 2020
Documentos foram localizados pela PF durante a Operação Favorito, que prendeu organização criminosa que pagava propinas para ganhar contratos com o governo do Rio.

Documentos revelam que o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, e a primeira-dama, Helena Witzel, são suspeitos de beneficiar uma empresa que pagava propina para ganhar contratos com o estado.

Segundo a Procuradoria-Geral da República, Witzel agia "em benefício da organização criminosa" e comandava as ações juntamente com a primeira dama.

O suposto esquema de corrupção envolvendo o governador e a mulher dele teria começado em agosto do passado, quando o escritório de advocacia da primeira dama e um grupo de empresas de saúde, fornecedoras do estado, firmaram um contrato de prestação de serviços e honorários.

O documento divulgado pela revista "Veja" mostra que o acordo previa um pagamento de R$ 15 mil mensais divididos em 36 parcelas, totalizando mais de R$ 500 mil.

Os documentos também mostram que de agosto do ano passado a março deste ano, o escritório de Helena Witzel recebeu da "DPAD serviços diagnósticos", R$ 120 mil divididos em oito notas fiscais de R$ 15 mil por prestação de serviços jurídicos.

Wilson e Helena Witzel também mudaram o regime de casamento para comunhão universal de bens, conforme mostra esta publicação do Diário de Justiça do Rio de Janeiro, do dia três de setembro de 2019, um mês depois do escritório da primeira-dama fechar contrato com a DPAD. Com isso, os bens do casal se tornaram um patrimônio só.

Os documentos foram localizados pela Polícia Federal durante a Operação Favorito, que prendeu uma organização criminosa que pagava propinas para ganhar contratos com o governo do Rio.

Essas provas fizeram a Procuradoria Geral da República identificar um vínculo suspeito entre Helena Witzel e as empresas ligadas ao empresário Mario Peixoto. Os investigadores também acreditam que era o governador do Rio quem comandava o esquema.

Por causa do escândalo, o comitê de especialistas que aconselhava a Secretaria de Saúde, na tomada de decisões no combate à covid-19, deixou o governo. O Tribunal de Contas do Estado suspendeu todos os pagamentos para a organização social que administra os hospitais de campanha do estado, o Iabas, que já recebeu 216 milhões. Até agora, apenas uma das sete unidades, a do Maracanã, foi entregue.

Helena Witzel afirmou que os honorários pagos pela DPAD Serviços Diagnósticos ao escritório de advocacia dela foram declarados no Imposto de Renda.

A defesa de Wilson Witzel encaminhou um pedido ao STJ (Superior Tribunal de Justiça) colocando o governador à disposição para prestar depoimento à Polícia Federal.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

365 DIAS