Nesta segunda-feira de 18 de janeiro, os nascidos em agosto que receberam por meio dos Ciclos 5 e 6 poderão sacar o valor nos caixas eletrônicos. As liberações ocorrem até o dia 27 de janeiro.
Os calendários dos Ciclos 5 e 6 iniciaram ainda no final de novembro, mas os beneficiários nascidos entre março e dezembro terão saques em espécie e transferências liberados no decorrer do mês de janeiro quando poderão então retirar o dinheiro em espécie.
Já na próxima quarta-feira de 20 de janeiro, poderão sacar os valores os nascidos em setembro que tiveram o crédito em conta realizado no dia 21/12. Veja o calendário da última parcela do Auxílio para saques e transferências:
| Ciclos 5 e 6 | ||
| Mês de nascimento | Crédito em conta | Saque e transferência |
| Janeiro | 13 de dezembro | 19 de dezembro |
| Fevereiro | 13 de dezembro | 19 de dezembro |
| Março | 14 de dezembro | 04 de janeiro |
| Abril | 16 de dezembro | 06 de janeiro |
| Maio | 17 de dezembro | 11 de janeiro |
| Junho | 18 de dezembro | 13 de janeiro |
| Julho | 20 de dezembro | 15 de janeiro |
| Agosto | 20 de dezembro | 18 de janeiro |
| Setembro | 21 de dezembro | 20 de janeiro |
| Outubro | 23 de dezembro | 22 de janeiro |
| Novembro | 28 de dezembro | 25 de janeiro |
| Dezembro | 29 de dezembro | 27 de janeiro |
O Auxílio Emergencial foi anunciado em abril e teria, inicialmente, três parcelas de R$ 600. Mais tarde, foi prorrogado por mais dois meses no seu valor original (R$ 600) e posteriormente estendido até o final de 2020 com o pagamento de mais quatro parcelas extras, mas com menor valor (R$ 300). No total, foram 9 parcelas pagas a 68 milhões de brasileiros.
A última rodada de pagamentos - o Ciclo 6, foi até 29 de dezembro e teve o crédito em conta da 6ª, 7ª, 8ª ou 9ª parcela de R$ 300, bem como o pagamento de parcelas retroativas do auxílio original de R$ 600 ou R$ 1.200. Veja quem recebeu a última parcela do Auxílio Emergencial em dezembro:
- Recebeu a 9ª parcela (R$ 300) o beneficiário que recebeu a 1ª parcela em abril;
- Recebeu a 8ª parcela (R$ 300) o beneficiário que recebeu a 1ª parcela em maio;
- Recebeu a 7ª parcela (R$ 300) o beneficiário que recebeu a 1ª parcela em junho;
- Recebeu a 6ª parcela (R$ 300) o beneficiário que recebeu a 1ª parcela em julho;
- Recebeu a 6ª parcela (R$ 300) o beneficiário que realizou contestação entre 14 e 23 de novembro;
- Recebeu a 5ª parcela o beneficiário que se cadastrou nos Correios entre 08 de junho e 02 de julho;
- Recebeu a 5ª parcela o beneficiário que contestou o pedido entre 03 de julho e 06 de agosto e foi considerado aprovado;
- Recebeu a 4ª e 5ª parcelas o beneficiário que realizou contestação entre 20 de julho e 25 de agosto de 2020;
- Recebeu a 3ª, 4ª e 5ª parcelas o beneficiário que teve o pagamento reavaliado no mês de outubro;
- Recebeu a 2ª, 3ª, 4ª e 5ª parcelas o beneficiário que teve o pagamento reavaliado no mês de novembro;
- Recebeu a 1ª parcela o beneficiário que teve o pagamento reavaliado no mês de novembro.
Auxílio ainda não teve prorrogação anunciada em 2021
O presidente Jair Bolsonaro vem sendo resistente quanto à prorrogação do Auxílio Emergencial em 2021. Há algumas semanas Bolsonaro tem declarado que estender o auxílio neste ano seria "o caminho certo para o insucesso" e que "ninguém vive dessa forma".
O ministro da Economia, Paulo Guedes, também já vem afirmando há algum tempo que uma nova prorrogação do Auxílio Emergencial estava fora de cogitação. Na visão de Guedes, o fim do auxílio emergencial vai ajudar também no controle da inflação.
No Congresso, parlamentares pressionam o governo para prorrogar o auxílio emergencial em meio ao forte aumento de novos casos da Covid. Com a demora para iniciar a vacinação, brasileiros estão preocupados com o cenário de desemprego e falta de renda neste início de 2021.
O auxílio emergencial já custou quase R$ 300 bilhões aos cofres públicos, mas o fim do benefício vai deixar 48 milhões de pessoas sem renda alguma neste início de ano, sendo a maioria informais e autônomos que não recebem o Bolsa Família. O governo é resistente a prorrogação e até o momento só anunciou que quer ampliar o Bolsa Família e que estudará agora em janeiro como fazê-lo.

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