O presidente da Associação das Administradoras de Imóveis do Ceará (Aadic), Germano Belchior, avalia que a busca por renegociações nos próximos meses dependerá de quanto tempo vai durar o lockdown. Por enquanto, ele pontua que o movimento está bem abaixo do que foi observado no último isolamento social rígido, em 2020.
Com a piora do avanço do coronavírus no início deste ano e a imposição de um novo lockdown impedindo o atendimento presencial de negócios de vários segmentos, uma "avalanche de renegociações" de contratos de aluguel de imóveis comerciais é esperada, de acordo com o Conselho Regional dos Corretores de Imóveis do Ceará (Creci-CE).
De acordo com Rodrigo Costa, vice-presidente da entidade, os proprietários já estão sendo orientados quanto a isso. "Precisamos ajudar esses comércios que estão fechados", diz.
Apesar da esperada avalanche de renegociações, ele acredita que não haverá um movimento tão forte de devoluções de chaves.
"É lógico que os aluguéis mais altos foram os mais atingidos, e precisamos compreender também que quem já vinha com dificuldades e que já vinha atrasando o aluguel, já não estava dando conta, dificilmente conseguirá dar continuidade aos contratos. Nós, como corretores de imóveis, especialistas em aluguel, já conversamos muito com os proprietários, com a experiência que tivemos do ano passado", explica Rodrigo Costa.

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