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terça-feira, 23 de junho de 2015

Governo sustenta blogs na internet

Capital. Conversa Afiada. Jornal GGN.BRASIL22 DE JUNHO DE 2015

Você provavelmente conhece alguns desses sites ou pelo menos já ouviu falar deles em algum momento: são os maiores portais de notícia de inclinação progressista do país, com viés notadamente em favor do governo.
Junto com eles, você também provavelmente já esbarrou com um ou outro texto do Diário do Centro do Mundo, da Revista Fórum ou da Carta Maior, outras publicações assumidamente de esquerda.
Não se engane: as semelhanças entre esses sites não se restringe apenas à visão política, ela envolve dinheiro. Dinheiro, diga-se de passagem, que, muitas vezes, sai da mesma fonte: o seu bolso. Envolve também empresas de publicidade, governos municipais, ONGs e banqueiros.
Aqui, a primeira parte de um especial com tudo que você precisa saber sobre como funcionam os blogs governistas – seus financiadores, suas ligações com políticos e empresários, e histórias que colocam em cheque a reputação dessas mídias como democráticas.

O BANQUEIRO E O BLOGUEIRO

Grandes Blogs - Brasil 247 - Patrocínio Caixa e Petrobras
Naji Nahas e Daniel Dantas são dois nomes fortes do mercado financeiro brasileiro, principalmente quando o que está em jogo são acusações de fraudes financeiras e obtenção de informações privilegiadas.
Nahas virou manchete na década de 1980, após montar um esquema de fraude na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro que lhe renderia milhões de reais em plena hiperinflação. O esquema acabaria descoberto, colocando não apenas a imagem do libanês em descrédito, como também da Bolsa, que desabou no pregão seguinte à sua divulgação.
Já Dantas foi o grande protagonista da Operação Satiagraha da Polícia Federal, em 2008. A ação deflagrou casos de corrupção, crimes no mercado financeiro e lavagem de dinheiro, com o envolvimento do banqueiro, que terminaria preso. Nahas seguiu o mesmo caminho, acusado de participar de um esquema paralelo de venda de dólares. As investigações surgiram após indícios de que o Banco Opportunity, de Dantas, estaria envolvido no esquema do Valerioduto.
Como revelou o repórter Mino Pedrosa, ex-editor da IstoÉ Brasília, com a imagem em risco, Dantas teria acionado um de seus contatos na mídia, Leonardo Attuch, então jornalista daIstoÉ Dinheiro, para publicar matérias que defendessem seus interesses na revista. As reportagens eram, em geral, produzidas por outros jornalistas ligados ao banqueiro, e repassadas para Attuch, então encarregado de assiná-las e inseri-las na publicação.
Em escutas telefônicas realizadas pela Polícia Federal, Attuch seria flagrado orientando Nahas a processar Mino Carta (da Carta Capital), Diogo Mainardi (então colunista da Veja) e Paulo Henrique Amorim (da Rede Record e do Conversa Afiada), por noticiarem contra o especulador e o banqueiro. Em 2011, ele montaria sua própria publicação: o Brasil 247, acusado de ser financiado por Dantas, algo que o jornalista nega.
Nos últimos 8 meses, duas acusações contra o 247 surgiram. A primeira foi encontrada num imóvel do doleiro Alberto Youssef, delator da Operação Lava Jato, num monitor de um computador: um papel com a anotação “Leonardo Attuch 11-950206533 6×40.000.00 24/02/2014”, sugerindo pagamentos entre a quadrilha de Youssef e o editor do portal.
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247 se defende das acusações, dizendo que os pagamentos eram referentes à publicidade veiculada pela agência de turismo Marsans. O site, no entanto, omitiu a informação de que, desde 2010, a empresa era controlada por Alberto Youssef.
A outra foi encontrada em maio deste ano, nas informações bancárias de uma empresa de fachada pertencente ao lobista Milton Pascowitch, outro envolvido na Lava Jato. Numa quebra de sigilo bancário, o Ministério Público encontrou 4 movimentações, no valor de R$ 30 mil cada, para a conta da Editora 247, dona do Brasil 247. Além dos pagamentos, foram também encontradas movimentações milionárias entre as contas da empresa e empreiteiras investigadas. A empresa não possuía um único funcionário.
No mesmo dia dessas descobertas, o Brasil 247 publicou uma matéria mencionando Pascowitch, defendendo a soltura do lobista.
E não para por aí: o site ainda recebe patrocínios milionários de empresas do Governo Federal. Mas isso é assunto para outra hora.

O BARÃO

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Durante a década de 1980, a palavra “Barão” era constantemente associada a dinheiro. E a razão era simples: a cédula de mil cruzeiros vinha com o rosto de José Maria da Silva Paranhos Júnior, o Barão do Rio Branco, estampado. Mas aqui, esqueça José Maria: o Barão que vamos falar é outro – ele não possui formalmente um título de nobreza, embora use a honraria como inspiração para um instituto que leva seu nome. E não pense que a falta de um título oficial deixará o instituto do nosso Barão desassociado de poder e dinheiro; nosso Barão se reinventou nos tempos modernos para atrair financiamento público e pressionar políticos.
Estamos falando do Barão de Itararé. Ou melhor, do “Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé”, um instituto ligado ao movimento dos blogueiros progressistas (BlogProg). A história desse instituto é vinculada ao movimento desde sua fundação e é impossível falar de um sem mencionar o outro. Mas para isso, precisamos voltar um pouquinho no tempo.
Os primeiros blogueiros progressistas a fazerem sucesso na internet foram Paulo Henrique Amorim (do já citado Conversa Afiada) e Luís Nassif (do Jornal GGN). Amorim sempre com duras críticas à Globo, Nassif combatente da Veja. Seguindo seus exemplos, outros blogueiros surgiriam na rede com o intuito de criticar ou expor grandes veículos de mídia, por onde alguns deles haviam passado. Os motivos eram quase sempre os mesmos: a falta de boa vontade dessas grandes publicações com o governo federal.
Com a aproximação das eleições de 2010, a blogosfera progressista viu a necessidade de formar um movimento único com o intuito de formular pautas em comum acordo para a defesa da candidatura de Dilma Rousseff. Era criado então o Movimento dos Blogueiros Progressistas, BlogProg, em São Paulo, com a participação de personalidades como Altamiro Borges (Blog do Miro), Leonardo Sakamoto (Blog do Sakamoto), Luiz Carlos Azenha (Viomundo), além dos já citados Paulo Henrique Amorim e Luís Nassif.
A união dos blogueiros rapidamente chamaria a atenção pública do Partido dos Trabalhadores e de Lula, então presidente, que concederia uma entrevista coletiva a alguns dos donos desses blogs no Palácio do Planalto – algo que foi repetido anos depois, em 2014, no Instituto que leva seu nome.
Durante a reunião que criaria o movimento, foi fundado também oCentro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé, presidido por Altamiro Borges (Blog do Miro e Carta Maior).
Após o evento, o instituto recém fundado lançaria a “Carta dos Blogueiros Progressistas”. Preste atenção nessas palavras.
“Contudo, produzir um blog independente, no Brasil, ainda é um ato de heroísmo porque não existem meios sólidos de financiamento para exercer a atividade profissionalmente, ou seja, obtendo remuneração.”
O clamor do Barão parece ter surtido efeito: hoje, esses blogs, outrora em crise, recebem patrocínios milionários do governo, através de verbas de publicidade. A farra com o dinheiro público é tão avassaladora que, como a Folha de São Paulo apurou, já houve caso até de um jornal fictício receber verbas publicitárias.
Desde que a presidente Dilma chegou ao poder, os gastos com publicidade só aumentaram. Apenas no ano passado, a presidente gastou R$ 210 milhões com campanhas em nome da Presidência da República: um valor mais alto do que o gasto com publicidade com campanhas do Ministério da Saúde.
Mas não pense que a farra termina nos gastos diretos da presidência – ela envolve diversas estatais que tomam dinheiro público para financiar blogueiros ligados ao governo.
Só entre 2010 e 2013, o Conversa Afiada já recebeu R$ 2,48 milhões – apenas a título de comparação, no mesmo período, o site da Veja, com uma audiência incomparavelmente maior, recebeu R$ 559 mil.
Tomando como base uma tabela de acessos divulgada pelo UOL há dois anos, é possível perceber como os gastos não são proporcionais. Naquele ano, o blog de PHA teve 4 milhões de visualizações mensais e recebeu R$ 628,8 mil em publicidade do governo. Ao mesmo tempo, o site da Folha de São Paulo, que tem 127 milhões de visualizações, recebeu pouco mais de R$ 780 mil.
Dessa forma, é possível afirmar que, para cada leitor do blog Conversa Afiada, o governo gastou R$ 0,01 em publicidade enquanto que, para um leitor da Folha, o gasto foi de R$ 0,0005 – cinco centésimos de centavo. Ou seja, o blog de Paulo Henrique Amorim recebeu proporcionalmente 2000% mais dinheiro do que a versão online do maior jornal em circulação no Brasil.
Um caso ainda mais chocante é o do Ópera Mundi: R$ 573 mil para uma audiência de 514 mil visualizações de página/mês. São R$ 0,09 por cada pessoa que visualizou uma página do site, independente dela ter clicado na propaganda ou não – um valor surreal em termos de publicidade. Se o governo resolvesse gastar com publicidade no Facebook na mesma proporção que gastou com o portal Ópera Mundi, teria um rombo de R$ 44 bilhões, dinheiro suficiente para reconstruir todos os estádios da Copa do Mundo do ano passado 5 vezes, e ainda sobraria.
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As revistas também apresentam disparidades: em 2013, Veja, Época, IstoÉ e Carta Capital receberam, respectivamente, R$ 14,1 milhões, R$ 8,7 milhões, R$ 4,6 milhões e R$ 2,8 milhões. Mas a circulação de cada um desses veículos não corresponde com o gasto de publicidade.
De acordo com a Associação Nacional de Editores de Revistas (ANER), em 2013, a circulação média de todas essas revistas esteve acima dos 300 mil, exceto a Carta Capital, que vendeu 30.595 exemplares por mês. A tabela abaixo mostra esses valores com precisão.
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É importante ressaltar que o pagamento público aos blogs progressistas é muito maior que das revistas, como informam os dados obtidos pela Folha de São Paulo – mais a frente voltaremos a falar sobre eles.
O mídia kit do blog Conversa Afiada cita, por exemplo, grandes anunciantes: a Câmara Municipal de São Paulo, o programa Minha Casa Minha Vida e a campanha “Pare, Pense, Mude”, do Ministério das Cidades e do Denatran. Outros sites, como é o caso do Diário do Centro do Mundo, tem, entre outros anunciantes, a Prefeitura de São Paulo e a Prefeitura de Maricá (governada pelo Partido dos Trabalhadores). Isso põe em cheque a credibilidade do modelo de distribuição de verbas publicitárias do governo, que afirma ser escolhido com base na audiência dos portais – a chamada “mídia técnica”. Isso tudo, no entanto, não é motivo suficiente para afastar defensores do modelo atual.
O Barão também não fica de fora dessa: apesar de ser um site com uma audiência modesta, que sequer aparece no ranking daAlexa no Brasil, a página do Centro de Estudos já abrigou campanhas da Prefeitura de São Paulo sobre a Virada Cultural e as chuvas de verão. A relação entre o instituto e a Prefeitura de Haddad, que quando candidato procurou a ajuda de blogueiros, vai muito além da publicidade: em maio do ano passado, o instituto recebeu R$ 50 mil da prefeitura da cidade para a realização do “4º Encontro Nacional de Blogueiros e Atividades Digitais”.
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A lógica defendida pelo Centro de Estudos Barão de Itararé é a de que a propaganda do governo não deve ter como objetivo atingir o maior número de pessoas, mas sim, “promover ampla liberdade de expressão e, assim, seguir uma lógica distinta da lógica privada de remuneração da mídia por publicidade”.
Ou seja: para o instituto, o governo deve ter o compromisso de manter no ar blogs menores por valores absurdamente altos. Se os sites não alcançam audiência sólida, não agradam o público, não conseguem patrocínio através do mercado, ainda assim o dinheiro do contribuinte deve ser gasto para mantê-los. Não se deve priorizar, por exemplo, levar uma campanha de prevenção ao câncer de mama para o maior número de mulheres: a prioridade deve ser inserir banners de estatais por custos estratosféricos em sites com o mesmo viés ideológico do partido que governa o país.
E, quando o dinheiro da publicidade não é suficiente, os blogueiros recebem também outros patrocínios indiretos. 
A premissa pode até soar interessante, num primeiro momento: defender a liberdade de expressão e a descentralização da mídia dos grandes veículos. Mas, qual é realmente o compromisso dessas publicações? Como mostraremos a seguir, nem sempre com a verdade. A liberdade de expressão aqui, muitas vezes, serve apenas ao intuito de assassinar a reputação de pessoas e organizações.
Algumas organizações da “mídia livre”, que surgiram para denunciar as mentiras da grande mídia – ou “PiG”, como costumam se referir –, hoje, muitas vezes, praticam aquilo que acusam. E pior, com o aval de lideranças partidárias e com participações no mínimo suspeitas.

AS MÁQUINAS DE MENTIRAS

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Gentili foi amplamente apontado como racista pela blogosfera. Em 2014, a justiça o absolveu das acusações. Danilo conta essa história em seu blog.
Não, nem sempre o compromisso da blogosfera governista é com a informação. Não por acaso, muitos desses blogueiros vivem constantemente prestando satisfação à justiça. Só Paulo Henrique Amorim já foi processado pelo menos 37 vezes, em muitas das ocasiões por postar informações dúbias – o blogueiro, entretanto,alega que todos os processos são frutos de perseguições políticas. Algumas vezes, nem mesmo desmentidos oficiais são suficientes para que alguns destes portais parem de repetir desinformações.
Isso tudo, porém, não é motivo suficiente para que essas publicações deixem de receber apoio financeiro do governo.
As alegações de Gentili, acusado de racismo pelo Diário do Centro do Mundo (num texto replicado em outros blogs progressistas, como o Pragmatismo Político), foram também aceitas pela Justiça, que em 2014 o absolveu das acusações.
Danilo Gentili, não por acaso, foi uma das primeiras figuras a expôr o funcionamento desses blogs. As críticas, no entanto, incitaram uma espécie de guerrilha virtual contra um comediante que não é ideologicamente alinhado com o governo. Os ataques, de tão numerosos, o levaram a criar o blog“Respondendo Idiotas”, onde ele procura desmistificar as críticas que recebe.
Seu caso não é uma exceção. Personalidades da imprensa, dos negócios e de blogs não alinhados com o governo são constantemente alvos desses ataques.
Desde 2013, Jorge Paulo Lemann e Verônica Serra, filha de José Serra, sofrem ataques infundados dessas mídias, que os acusam de desviarem dinheiro de paraísos fiscais. Nunca foi apresentado um documento ou evidência concreta desse crime, apenas especulações.
O motivo da suspeita seria um investimento realizado pelo fundo Innova, que conta com a participação de Verônica e Lemann, numa sorveteria. Na época, o fundo comprou, por R$ 100 milhões, 20% da Diletto, sorveteria fundada em 2007 e em franca expansão: só entre 2013 e 2014, a empresa estimou umcrescimento de 60%, passando de um faturamento de R$ 75 milhões, para R$ 120 milhões. Um número impressionante.
Mas os blogueiros, ignorando o potencial da empresa, calcularam que o valor era irreal e daí iniciaram uma cruzada contra o fundo e seus acionistas. Alguns deles apenas reproduziram a notícia da compra com questionamentos sobre os valores, mas o Brasil 247foi além e tentou associar a compra com misteriosos “recursos de paraísos fiscais”: “de onde realmente veio o dinheiro para um investimento tão sem sentido e o que foi feito com os recursos trazidos de paraísos fiscais para o Brasil?”, dizia o subtítulo de uma das reportagens que, apesar de propor a relação entre lavagem de dinheiro e a empresa, não explicou o motivo da suspeita.
Os blogs também não perdem a chance de atacar outros blogueiros.
Em abril, após a Folha de São Paulo expor pagamentos do governo de São Paulo à Appendix Consultoria, empresa do blogueiro Fernando Gouveia, do site Implicante, o caminho tomado foi o mesmo: a blogosfera governista iniciou acusações a Geraldo Alckmin de sustentar o site de Gouveia, que tem um posicionamento crítico ao PT.
Mas a matéria continha uma série de erros – não por acaso, após a reportagem receber 88 caixas com documentos sobre os pagamento do governo, ficou claro para a Folha de que os pagamentos se tratavam de serviços prestados pela Appendix a uma agência licitada pelo governo, a Propeg, e não um pagamento direto ao site. Ao contrário dos blogs que recebem quantias irreais de dinheiro pela publicidade veiculada, a Appendix havia sido contratada pela Propeg justamente pelo contrário – ela ofereceu o menor preço nas licitações.
A Folha se retratou pelo erro num editorial publicado 4 dias depois.
Mesmo com o esclarecimento do caso – tanto por parte da Folha de São Paulo, como por parte de Gouveia – diversos blogueiros continuaram batendo no caso, incluindo agora uma sócia da Appendix, Cristina Ikonomidis, por já ter trabalhado na Secretaria de Cultura de São Paulo. O blog do Luís Nassif chegou a fazer uma tabelinha conspiratória de supostas ligações entre José Serra, estatais, secretários do governo e Cristina, numa postagem que tentava associar todos os envolvidos ao Implicante.
E as conspirações não terminam por aí. Em meio aos protestos pelo impeachment de Dilma Rousseff que tomaram conta do país no início do ano, a Revista Fórum comprou a versão conspiratória da esquerda americana sobre os movimentos conservador e libertário dos Estados Unidos, reciclou nas cores verde e amarela e tentou associar os protestos do Movimento Brasil Livre (MBL) com os acontecimentos do exterior. O texto foi replicado pelaCarta Capital.
Segundo a matéria, os bilionários irmãos Koch estavam financiando os protestos no país. A evidência apontada eram os valores pagos pelos irmãos ao movimento Students for Liberty (SFL), representado no Brasil pelo Estudantes pela Liberdade, e que possuía laços com representações do MBL. O que a revista omitiu era que os valores pagos pelos irmãos ao SFL nos últimos 16 anos representou menos de 6% de toda a receita do instituto, que é majoritariamente bancado pelos seus adeptos.
Quem está por trás de alguns desses blogs é algo que você verá na segunda reportagem dessa série.

VENEZUELA NEODITADURA PARTE NA FRENTE NO BLOQUEIO A REDES SOCIAIS

Governo venezuelano bloqueia acesso a redes sociais

As redes sociais parecem ser a última fronteira da batalha do governo venezuelano contra os meios de comunicação independentes.
Depois de expropriar TVs e afogar economicamente os principais jornais (há mais de 20 sob ameaça de fechamento por falta de dólares para importar insumos), o governo, por meio do provedor CANTV, adotou a estratégia de derrubar temporariamente as páginas do Facebook e do Twitter, além de aplicativos de trocas de mensagens.
O presidente Nicolás Maduro já demonstrou que o assunto é prioridade ao instituir, em janeiro, o vice-ministério de Redes Sociais, subordinado ao Ministério da Comunicação e Informação.
"Estamos driblando o problema nos conectando a provedores de fora da Venezuela", disse o estudante de informática Jorge (ele não quis revelar o sobrenome), 20, presente nas recentes manifestações antichavistas em Caracas.
"Há várias formas de burlar esses bloqueios, e, se derrubam um aplicativo, amanhã outros dez aparecerão. É uma batalha perdida para eles se quiserem realmente combater vozes opositoras por essa via", acrescentou.
As redes sociais são o principal meio de divulgação e comunicação dos participantes das marchas contra o governo de Nicolás Maduro, que começaram há duas semanas e já deixaram oito mortos.
O mais novo alvo do assédio do governo é o aplicativo Zello, muito popular na Venezuela. Trata-se de uma espécie de "walkie talkie", específico para smartphones, que permite enviar uma mensagem de voz a uma pessoa ou a um grupo de pessoas.
Estudantes venezuelanos usam o aplicativo para convocar manifestações e falar sobre sua movimentação.
O diretor geral do Zello, Bill Moore, disse à agência Associated Press que o aplicativo teria sido bloqueado na Venezuela pelo provedor CANTV, empresa estatizada por Hugo Chávez em 2007.
Preocupado com seus milhares de usuários no país, Moore disse que a companhia desenvolve atualizações que permitam furar o bloqueio.
A reclamação foi tanta que a CANTV emitiu um comunicado oficial, desmentindo "enfática e categoricamente que esteja envolvida na falha reportada por usuários".
Os jornalistas que cobrem os protestos na Venezuela têm tido dificuldade em usar o Twitter. A reportagem da Folha experimentou quedas da página na última semana.

ANTIDEMOCRACIA

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O presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto, questionou, nesta segunda-feira (22), a democracia no Brasil e disse que as redes sociais a "complicam".
Na abertura de uma palestra do ex-primeiro-ministro da Espanha Felipe González em São Paulo, Okamotto definiu democracia como "exercício solitário de pensar o que é bom para as pessoas" disse que fica "com uma grande pulga atrás da orelha" sobre como consolidá-la no país.
"Estamos muito distantes do mundo desenvolvido, do mundo rico", afirmou.
Segundo ele, a "democracia está ainda mais complicada" com o advento das redes sociais. Okamotto apontou o apoio popular à redução da maioridade penal e o fracasso da reforma política como ameaças.
"Todo mundo quer uma classe política melhor. Mas essa reforma política, para mim, é uma decepção", discursou.
Às vésperas de o plenário da Câmara decidir se reduz ou não a maioridade penal de 18 para 16 anos nos casos de crimes violentos, nove em cada dez brasileiros se dizem favoráveis a essa medida, segundo pesquisa Datafolha.
Entre os entrevistados pelo instituto na semana passada, 87% apoiam a alteração.
Okamotto foi convocado a prestar depoimento à CPI da Petrobras na Câmara para explicar as doações de R$ 3 milhões feitas ao instituto pela empreiteira Camargo Corrêa, investigada no esquema de corrupção da Petrobras.
A bancada do PT estuda solicitar ao plenário da Câmara reavalie a convocação do braço direito de Lula na entidade após terem levado bronca do ex-presidente. Eles articularam um contra-ataque que inclui um recurso para tentar derrubar a ida de Paulo Okamotto à comissão.
'AFLIÇÃO POLÍTICA'
González, que pertence ao PSOE (Partido Socialista Operário Espanhol), foi convidado a palestrar no Instituto Lula para falar sobre a experiência de seu partido ao se reerguer após denúncias de corrupção. A sigla ficou nove anos fora do poder na Espanha até conseguir voltar ao governo, quando José Luis Zapatero foi alçado ao cargo de primeiro-ministro (2004-2011).
Para ele, a "aflição" que o Brasil vive é mais política do que econômica.
Em sua palestra, González disse acreditar na possibilidade de o Brasil implementar medidas anticíclicas. Segundo ele, o ajuste fiscal praticado pelo governo Dilma Rousseff vai durar cerca de um ano. Avalia, porém, que o Brasil tem "muita capacidade de investimento que pode ser concretizado neste momento".
"Eu entendo a aflição que existe [no Brasil]. Acredito que seja mais por motivo político do que pela situação econômica."
ATAQUES
Participante do encontro, o ministro da Educação, Renato Janine, afirmou que governos eleitos estão "sofrendo fortes ataques" na América Latina. E perguntou a González sua opinião a respeito.
O espanhol –um dos críticos do governo Maduro– respondeu que um governo que não respeita as forças políticas de seu país perde a legitimidade, as eleições e a natureza.
Questionado especificamente sobre sua viagem a Venezuela, González disse que está "preocupado" com a crise enfrentada pela Venezuela porque acha improvável que o governo esteja aberto ao diálogo. "Não acredito em conspiração internacional golpista para derrubar os governos", disse.
Ele disse ainda que está preocupado com ondas de intolerância no Brasil. "Vejo sinais de intolerância. Fico preocupado porque o Brasil é um país de tolerância, de convivência."

segunda-feira, 22 de junho de 2015

MAILSON SOUSA MORRE DE ACIDENTE

Jovem Mailson Sousa, residente no bairro Santa Casa, Sobral, pilotava uma moto Honda Bros na manhã de domingo dia 21 de junho de 2015 na av. Monsenhor Aloísio Pinto, quando perdeu o controle e veio ao solo levando uma forte pancada na cabeça onde ficou em coma, e por volta das 18 horas e 30 minutos não resistiu a lesão e veio a óbito em um dois leitos do hospitalal Santa Casa. 

Um amigo que estava na garupa da moto também chegou a se ferir e se encontra internado no hospital Santa Casa de Sobral, seu estado de saúde é estável. 

domingo, 21 de junho de 2015

LIMINARES, VENDA NO CEARÁ

Testemunha-chave na investigação do CNJ conta ao O POVO o que presenciou do esquema de corrupção no Tribunal de Justiça. Cita advogados, servidores e desembargadores


A clássica cena da mala cheia de dinheiro aconteceu. Certa vez, o emissário vindo de um escritório de advocacia chegou na portaria do Tribunal com a dita pasta preta. Escondia mais de R$ 400 mil e queria entregar diretamente na mão do desembargador. Era plantão de feriado, fim da tarde, e o magistrado cumprira o acordo, soltou “uns caras aí”. Mas, ciente do risco, o douto togado pediu cuidado e não deixou que o homem subisse ao gabinete. Chamaria atenção. Tratou de receber o pagamento de outro jeito.
O relato é de uma testemunha-chave, que prestou depoimento ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em setembro de 2014, na investigação sobre a venda de liminares por desembargadores do Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE). Esquema que seria sustentado por escritórios de advocacia a partir da clientela do crime. Servidora, ela conta que chegou a ver o homem da mala e confirmar quem a receberia.
 
Num dos momentos do depoimento ao CNJ, a testemunha descreveu a insistência de um advogado: “Pode fazer o alvará logo, porque vai sair a favor”. Naquele dia, num primeiro momento, a soltura não foi concedida, mas imediatamente o advogado fez uma ligação para o desembargador, que então disse ter se enganado e reformulou sua decisão. O advogado saiu rindo e ela, ali, assustada com o que vira. O criminoso representado foi mesmo solto.

Pessoas “certas”Durante uma hora e meia, O POVO ouviu da testemunha o relato de várias das práticas que o esquema adotava para corromper alguns dos magistrados, assessores e servidores do Tribunal. Os nomes listados, repassados ao CNJ, não serão publicados, por enquanto, para não atrapalhar a investigação.
 Os escritórios de advocacia suspeitos, segundo ela, não se continham em assediar mesmo quem estivesse “fora do jogo”. Ofereciam dinheiro por favores - de sumir com folhas de processos a desviar os autos de um gabinete para outro ou pedir para que documentos chegassem às pessoas “certas”. Mas geralmente também já era certo quem os advogados iriam procurar e em quais gabinetes tinham acesso mais livre.
“Há os desembargadores que sempre foram comentados, de que são mais fáceis de dar liminar”, disse a testemunha. “Teve um advogado que pediu para ser apresentado à pessoa que facilitava o esquema. Queria entrar também. Tinha um funcionário que vendia páginas de processos”. A servidora admite que chegou a temer pela própria vida, nos momentos em que se negou a atalhar processos ou alterar papelada. “Eles têm poder”.
 Ao CNJ, a testemunha deu cinco nomes de desembargadores, do que soube ou presenciou de malfeitos. Segundo ela, muitas vezes eram os assessores, os filhos, maridos ou esposas dos magistrados que organizavam contatos e o pagamento pelas liminares. 
 Na última segunda-feira, 15, a Polícia Federal realizou a operação  “Expresso 150”, alusão aos R$ 150 mil que supostamente eram pagos por decisão negociada com desembargadores. Três deles - Carlos Feitosa, Váldsen Alves e Paulo Timbó (os dois últimos já aposentados) - foram obrigados a prestar depoimento sobre o caso. 
 Em episódio inédito, a PF chegou a cumprir mandado de busca e apreensão no gabinete de Feitosa. Por ordem do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ele foi afastado do cargo por 90 dias. No dia seguinte, após contato por telefone com a corregedora do CNJ, ministra Nancy Andrighi, a presidente do TJCE, Iracema Vale, emitiu nota afirmando que “o Tribunal cearense vai colaborar no que for possível com as investigações”. (Cláudio Ribeiro e Demitri Túlio)

Venda de liminares no Ceará. Testemunha conta detalhes do esquema

Testemunha-chave na investigação do CNJ conta ao O POVO o que presenciou do esquema de corrupção no Tribunal de Justiça. Cita advogados, servidores e desembargadores
A clássica cena da mala cheia de dinheiro aconteceu. Certa vez, o emissário vindo de um escritório de advocacia chegou na portaria do Tribunal com a dita pasta preta. Escondia mais de R$ 400 mil e queria entregar diretamente na mão do desembargador. Era plantão de feriado, fim da tarde, e o magistrado cumprira o acordo, soltou “uns caras aí”. Mas, ciente do risco, o douto togado pediu cuidado e não deixou que o homem subisse ao gabinete. Chamaria atenção. Tratou de receber o pagamento de outro jeito.
O relato é de uma testemunha-chave, que prestou depoimento ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em setembro de 2014, na investigação sobre a venda de liminares por desembargadores do Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE). Esquema que seria sustentado por escritórios de advocacia a partir da clientela do crime. Servidora, ela conta que chegou a ver o homem da mala e confirmar quem a receberia.
 
Num dos momentos do depoimento ao CNJ, a testemunha descreveu a insistência de um advogado: “Pode fazer o alvará logo, porque vai sair a favor”. Naquele dia, num primeiro momento, a soltura não foi concedida, mas imediatamente o advogado fez uma ligação para o desembargador, que então disse ter se enganado e reformulou sua decisão. O advogado saiu rindo e ela, ali, assustada com o que vira. O criminoso representado foi mesmo solto.

Pessoas “certas”Durante uma hora e meia, O POVO ouviu da testemunha o relato de várias das práticas que o esquema adotava para corromper alguns dos magistrados, assessores e servidores do Tribunal. Os nomes listados, repassados ao CNJ, não serão publicados, por enquanto, para não atrapalhar a investigação.
 Os escritórios de advocacia suspeitos, segundo ela, não se continham em assediar mesmo quem estivesse “fora do jogo”. Ofereciam dinheiro por favores - de sumir com folhas de processos a desviar os autos de um gabinete para outro ou pedir para que documentos chegassem às pessoas “certas”. Mas geralmente também já era certo quem os advogados iriam procurar e em quais gabinetes tinham acesso mais livre.
“Há os desembargadores que sempre foram comentados, de que são mais fáceis de dar liminar”, disse a testemunha. “Teve um advogado que pediu para ser apresentado à pessoa que facilitava o esquema. Queria entrar também. Tinha um funcionário que vendia páginas de processos”. A servidora admite que chegou a temer pela própria vida, nos momentos em que se negou a atalhar processos ou alterar papelada. “Eles têm poder”.
 Ao CNJ, a testemunha deu cinco nomes de desembargadores, do que soube ou presenciou de malfeitos. Segundo ela, muitas vezes eram os assessores, os filhos, maridos ou esposas dos magistrados que organizavam contatos e o pagamento pelas liminares. 
 Na última segunda-feira, 15, a Polícia Federal realizou a operação  “Expresso 150”, alusão aos R$ 150 mil que supostamente eram pagos por decisão negociada com desembargadores. Três deles - Carlos Feitosa, Váldsen Alves e Paulo Timbó (os dois últimos já aposentados) - foram obrigados a prestar depoimento sobre o caso. 
 Em episódio inédito, a PF chegou a cumprir mandado de busca e apreensão no gabinete de Feitosa. Por ordem do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ele foi afastado do cargo por 90 dias. No dia seguinte, após contato por telefone com a corregedora do CNJ, ministra Nancy Andrighi, a presidente do TJCE, Iracema Vale, emitiu nota afirmando que “o Tribunal cearense vai colaborar no que for possível com as investigações”. (Cláudio Ribeiro e Demitri Túlio)

GUANABARA ACIDENTE CEARÁ


Aconteceu um grave acidente na estrada do ceara, incluindo um ônibus da empresa Guanabara , muito triste o que aconteceu , não sei quantas pessoas morreram ate o momento , más pelas imagem das fotos foi terrível esse acidente,

Pedra Furada, Vereda, Meruoca-Ce

sexta-feira, 19 de junho de 2015

WHATSAPP FALHAS

Holanda quer que os presos paguem 16 euros por dia por estarem encarcerados


Celas do presídio de Tilburg. / MARCO DE SWART (AFP)
O Governo holandês decidiu seguir o rastro de Dinamarca e Alemanha e impor a seus presidiários o pagamento de 16 euros (50 reais) por dia por ficarem atrás das grades. O projeto de lei deriva dos acordos pactuados pela atual coalizão no poder, formada por liberais de direita e social-democratas, e busca duas coisas: obrigar o criminoso a assumir o custo de seus atos e poupar. Concretamente, 65 milhões de euros (205 milhões de reais) em despesas judiciais e policiais. A Procuradoria-Geral do Estado e o Conselho da Magistratura, entro outros órgãos consultivos, analisam agora a proposta, que chegará ao Parlamento ainda neste ano.
A taxa criada pelo Ministério da Justiça abrangerá as pessoas detidas em instituições psiquiátricas dependentes do departamento penitenciário, e os pais de menores ingressados em centros de reeducação. “Trata-se de que o preso entenda que faz parte da sociedade, e se comete um delito, tem a obrigação de contribuir com o gasto que proporciona. Que seus atos não sejam pagos, do ponto de vista econômico, apenas pelo resto dos cidadãos”, assinala Johan van Opstel, porta-voz da Justiça holandesa.
Atualmente, a Holanda conta com espaço para 12.000 presidiários, que passam uma média de três meses no cárcere. Cada cela, com um máximo de duas pessoas —em alguns edifícios antigos há até seis— custa 200 euros (632 reais) por dia. O projeto pretende arrecadar cerca de 11.680 euros (37,3 mil reais) por interno. “A dívida não poderá ser cancelada. Se têm dinheiro ao ingressar na prisão, começarão então a pagá-la. Se não, dispõem de tempo indefinido para saldá-la. Por exemplo, assim que dispuserem de um salário. Mas só serão cobrados pelo equivalente a dois anos de condenação. Inclusive quando estas forem mais longas”, esclarece Van Opstel. Para não entorpecer a reinserção social, os pagamentos poderão ser feito a prazo.
Ainda que agora sobrem celas na Holanda, o acréscimo da população presidiária nos anos noventa obrigou o Governo a construir novos presídios. Dos 29 atuais, alguns estão fechados, ao caírem os índices de criminalidade “como no restante da UE”, segundo a pasta da Justiça. O seu titular, o liberal Ivo Opstelten, apresentou também outro projeto legislativo similar ao da cobrança por dia de internação. Neste caso, atribui aos condenados uma parte dos custos gerados pelas investigações policiais, o procedimento judicial posterior e a assistência às vítimas.

App de fotos do Facebook é barrado na Europa por causa de sistema de reconhecimento facial

Serviço foi barrado por órgão regulador da Irlanda por não oferecer aos usuários a opção de não serem identificados por ele
por O Globo
19/06/2015 14:33 / Atualizado 19/06/2015 14:34
Moments do Facebook: barrado na Europa - Uncredited / AP

RIO — Nesta semana, o Facebook anunciou o lançamento de mais um novo aplicativo da companhia. Batizado de Moments, o app tem como proposta facilitar o compartilhamento de imagens entre amigos, por meio do algoritmo de reconhecimento facial da rede social: quando o usuário sincroniza a galeria de imagens de seu smartphone com o app, suas fotos são disponibilizadas automaticamente para aqueles que aparecem nas imagens, por meio do site. No entanto, por este recurso não ser opcional, o serviço foi barrado da Europa.

De acordo com o órgão regulador irlandês, para que o serviço pudesse ser disponibilizado nos países do continente europeu, ele deveria dar a chance dos usuários escolherem se querem possibilitar que o algoritmo da rede social possa identificá-los ou não — algo que, por enquanto, não é possível no aplicativo.

— Nós não temos um mecanismo opt-in (opcional), então o aplicativo foi cancelado (na Europa) até que desenvolvamos um — afirmou Richard Allen, diretor de políticas da companhia na Europa, ao "Wall Street Journal" sobre a remoção do app nos países europeus.

Problema semelhante é enfrentado pelo aplicativo Photos, do Google, que é capaz de reconhecer os contatos nas fotos dos usuários e organizar os arquivos em grupo com base nisso — na Europa, no entanto, esta função é desabilitada devido ao posicionamento dos reguladores do continente, que visam proteger a privacidade dos usuários locais.

Conversas recentes entre organizações de defesa da privacidade e agências governamentais têm tido como foco a criação de um código de conduta a respeito de tecnologias de reconhecimento facial.

"Em um grau mínimo, as pessoas deveriam poder andar por uma via pública sem o medo de que companhias que eles nunca escutaram a respeito estão monitorando os seus movimentos, e os identificando por nome, usando tecnologias de reconhecimento facial. Infelizmente, não temos conseguido obter um acordo nem sobre essa premissa básica", afirmou o grupo em um comunicado.

Rússia vai investigar viagem histórica dos EUA à Lua

 - Atualizado em 

Foto de arquivo mostra astronauta na Lua em 1969 (Foto: Nasa/Divulgação)
Depois de 45 anos da chegada do ser humano à Lua, a Rússia decidiu que irá investigar a veracidade da viagem feita pelos Estados Unidos em 1969.
Em artigo publicado no jornal "Izvestia", Vladimir Markin, porta-voz do governo russo, disse que a investigação poderia revelar novos "insights" sobre a histórica viagem espacial. 
"Não estamos afirmando que os Estados Unidos não foram à Lua, e apenas feito um filme sobre isso. Mas todos esses artefatos científicos – ou talvez culturais – são legados da humanidade, e seu desaparecimento sem vestígios é uma perda para todos nós", disse Markin ao "Moscow Times".
Segundo o jornal "The Independent", Markin, que é o representante do governo no Comitê de Investigações, informou que também será aberto inquérito para apurar o desaparecimento das filmagens originais sobre o primeiro pouso do homem na Lua. A investigação também pretende questionar o paradeiro e as condições das pedras lunares que foram coletadas durante as missões.
Em 2009, a Nasa admitiu que as imagens originais do pouso do homem na Lua "desapareceram" junto com outras 200 mil fitas em vídeo. Na época, a "economia de verba" foi o motivo apontado para a perda. 
As imagens, no entanto, teriam sido restauradas com base em cópias de outras fontes, como emissoras de televisão. 
Em relação as pedras lunares, a agência espacial defendeu que a maior parte do material, que "se difere aos encontrados na Terra em muitos diferentes aspectos", está guardada.

CASTANHÃO AGONIZA

EXCLUSIVO! Pelas imagens não precisa de muita legenda. No Açude Castanhão em Nova Jaguaribara, Região do Vale do Jaguaribe no Estado do Ceara, Peixes estão morrendo por falta de oxigênio, nível de água está baixando cada vez mais. Criadores de peixes da região que sustentam suas famílias estão tendo prejuízos. Se não chover a tendência é piorar. A Nossa única alternativa é Pedir a Deus que mande chuva, pois somente ele pra nos ajudar! ‪#‎EconomizeAgua‬‪#‎MandaChuvaSenhor‬ ‪#‎NossoSertãoPedeSocorro‬http://www.limoeiroplantaopolicial.com/

PORTÃO ANTI-ASSALTO

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FERNANDO DA SILVA FERREIRA TRAFICANTE PRESO

Policiais militares do serviço de inteligência de Sobral efetuaram  a prisão em flagrante do indivíduo de nome Fernando da Silva Ferreira, 28 anos, vulgo "café", na tarde desta quinta-feira dia 18 de junho de 2015, por volta das 17h40  
Com "café" foram encontrados 40 pedras de crack, 12 papelotes de maconha e a importância de R$ 60. Todos o material foi encontrado no interior da residência do acusado, localizada no bairro Alto do Cristo, Sobral. 
Os policiais conduziram o preso e as drogas para a delegacia regional de polícia civil.

quinta-feira, 18 de junho de 2015

Mulher tem útero retirado por engano em cirurgia de vesícula



18 Junho 2015 | 14h 40
Outra paciente, de mesmo nome, aguardava operação para retirada do útero; médico responsável não foi encontrado pela família

RIO - A família de uma mulher de 45 anos acusa a equipe médica da Casa de Saúde Maternidade Nossa Senhora da Glória, em Belford Roxo, na Baixada Fluminense, de ter cometido um erro médico: a cuidadora de idosos Kátia Regina Vargas Araújo, de 45 anos, teve o útero retirado em cirurgia que serviria para a extração da vesícula biliar.
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Kátia foi submetida ao procedimento nesta quarta-feira, 17. Às 6h da manhã desta quinta-feira, ela ligou para o marido, Arnaldo Pinto Araújo, de 49 anos, dizendo que houve um erro da equipe médica. Algumas pessoas da enfermagem levantaram a hipótese de um engano, já que outra paciente chamada Kátia, que de fato precisava ter o útero operado, aguardava cirurgia no mesmo dia.


Kátia e o marido Arnaldo Araújo
A família desde então tenta falar com o médico responsável pela operação, mas ele não foi encontrado. Ele é substituto do profissional que ia operá-la originalmente. Segundo Araújo, a mulher sofre com enjoos e aguardava o procedimento, feito através de um convênio entre o hospital, que é particular, e o Sistema Único de Saúde (SUS), desde dezembro do ano passado. A vesícula de Kátia não foi retirada.
"Conversei com a minha mulher e ela estava tranquila, mas surpresa com a operação" , disse Araújo. Pais de dois filhos, de 21 e 19 anos, eles são casados há 25 anos, completados nesta quarta-feira. "Olha o presente que eu recebi de bodas de prata: minha mulher internada. Seria bom se a operação tivesse sido a certa", criticou.
Desde que conseguiu ver a mulher, na manhã desta quinta, Araújo conta que vem sendo impedido pela equipe do hospital de encontrá-la novamente. Segundo ele, a alta está prevista para esta sexta-feira. Araújo disse também que a operação estava marcada para 28 de maio, mas a Casa de Saúde Maternidade Nossa Senhora da Glória estava fechada. Um dia antes, a Secretaria Estadual de Saúde havia notificado a unidade por diversas irregularidades observadas em vistoria, que acarretavam risco sanitário.
Procurada por telefone, a Casa de Saúde Maternidade Nossa Senhora da Glória não atendeu a reportagem até as 14h desta quinta-feira.
Carina Bacelar - O Estado de S. Paulo

APOSENTADORIA NOVAS REGRAS VALEM A PARTIR DE HOJE

A nova regra para o cálculo das aposentadorias, anunciada hoje (18) pelo governo, começa a valer imediatamente, com a chamada fórmula 85/95.

 A partir de agora, para se aposentar com direito ao benefício integral o trabalhador vai somar o tempo de contribuição e a idade até chegar a 85 anos, paras mulheres, e 95 anos, no caso dos homens.

 A partir de 2017, este cálculo será acrescido de um ponto a cada dois anos, até 2019. Daí em diante, um ponto a cada ano até chegar a 90 (mulheres)/100 (homens), em 2022.

A mudança foi criada por medida provisória, que tem efeito imediato e validade de 120 dias até que seja aprovada pelo Congresso e se torne definitivamente lei.

“A regra vale no momento em que se deu a opção do trabalho pela aposentadoria”, explicou o ministro da Previdência, Calos Gabas. 

O trabalhador que entrou com o pedido até ontem (17) não está enquadrado nas novas regras e poderá ter a aposentadoria calculada somente pelo fator previdenciário.

Para os novos pedidos poderá ser aplicado o fator previdenciário ou a fórmula 85/95 com progressividade. Quem decidir se aposentar sem atingir o número de pontos da nova fórmula no momento do pedido, poderá dar continuidade ao requerimento que seguirá as regras de correção pelo fator, reduzindo o benefício de quem para de trabalhar mais cedo, respeitados os 30 anos de contribuição mínima.

ESCOLA JARBAS PASSARINHO EM SOBRAL FALTA MERENDA

Denúncia via whatsapp, relatando a falta de merenda escolar na Escola Estadual EIFM Ministro Jarbas Passarinho, localizada na Av. John Sanford, bairro Junco, Sobral.
Panorama
Gostaria de fazer uma denúncia: é que na escola Jarbas Passarinho há dois meses que os alunos não tem merenda escolar, eles têm que comprar os lanches."

Fonte: Sobral 24 horas c/ Vc Repórter